Alunos dos colégios Dom Bosco de Piracicaba e Liceu Campinas participaram da prova referente à segunda fase da 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática, realizada no último dia 22 de setembro.   Cerca de 20 mil classificados do ensino fundamental e ensino médio participaram da etapa, que teve duração de 4h30 e foi aplicada nas próprias instituições de ensino. O Colégio Dom Bosco de Piracicaba participou da etapa com 29 representantes.   A correção dos exames foi realizada por professores das instituições participantes. O gabarito oficial está disponível, desde o dia 25 de setembro, no site www.obm.org.br.   A prova é dividida em duas partes. A parte “A” contém questões objetivas, nas quais os alunos devem apenas assinalar as respostas corretas. Já a parte “B” é composta de questões discursivas, em que é necessário demonstrar o raciocínio empregado em cada resolução.   Os classificados para a terceira e última fase da Olimpíada passarão pelo último teste nos dias 27 e 28 de outubro. Os vencedores ganharão medalhas, certificados e serão convidados a participar da 16ª Semana Olímpica, da qual serão selecionados os representantes brasileiros para competições internacionais de matemática.   Inspetoria Salesiana de São Paulo

Felipe Parizotto e Leonardo Reis Costa, estudantes do ensino médio no Colégio Dom Bosco de Porto Alegre,RS, classificaram-se para a VI Jornada de Foguetes, atividade que integra a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A jornada será realizada entre os dias 18 e 21 de outubro na Barra do Piraí, Rio de Janeiro. O evento reunirá as melhores equipes do ensino médio do Brasil para a apresentação de seus foguetes e lançamento público.   Os protótipos de foguetes confeccionados pelos alunos foram lançados oficialmente em abril deste ano no pátio do colégio. A atividade, sugerida pelo professor de Física, Roberto Oppermann, foi desenvolvida com muitos estudos e testes dos alunos durante dois meses. Os melhores lançamentos foram gravados em vídeo e inscritos na jornada. Os alunos da RSE foram os únicos selecionados da cidade de Porto Alegre.   No evento, as equipes que fizerem os mais longos lançamentos receberão troféus, réplicas em escala do foguete brasileiro Sonda e bolsas de iniciação científica júnior (ICJr) do CNPQ. Em preparação, os alunos fazem pesquisas e estudos para a criação de foguetes de garrafa PET que efetivamente entrem em movimento por meio de processos químicos e físicos, tendo como combustível vinagre e bicarbonato de sódio ou água e ar comprimido. Alguns dos materiais utilizados na criação dos foguetes são fita isolante, papelão, balão e fios de cobre.   Conforme o professor Roberto Oppermann, esse tipo de atividade é importante para despertar o aluno para o mundo acadêmico, pois permite que ele use a ciência de forma prática e atraente. “O jovem de hoje é muito dinâmico, por isso a realização desse tipo de atividade se torna fundamental no ensino. Ela também requer esforço do aluno, mas o resultado é visto por ele de forma imediata, o que difere das aulas tradicionais”, afirma o professor, que acrescenta: “Os alunos levaram a atividade a sério, pesquisando e se aprofundando sobre o assunto. Mesmo sendo uma competição, uns ensinaram aos outros as descobertas que fizeram. Este é o sentido do trabalho”.   Em 2011, Leonardo Costa participou da OBA e obteve bons resultados, motivando todas as turmas do ensino médio a participarem neste ano: “É uma ótima experiência, conforme estudamos sobre o combustível e a aerodinâmica, vamos conseguindo maior eficiência no projeto”, ressalta.   RSE Informa