Também participaram o inspetor da Missão Salesiana de Mato Grosso, padre Ricardo Carlos, e a irmã Terezinha Ambrosim, FMA. Três missionários do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) também marcaram presença.
O objetivo da reunião foi atualizar o diretório das missões, que faz parte da história da Inspetoria Missionária de Mato Grosso. O documento foi construído como uma necessidade dos missionários que trabalhavam com os povos originários Bororo e Xavante.
“Os missionários, nas pessoas dos padres Rodolfo Lunkenbein, Gonzalo Ochoa, da irmã Ada Gambarotto e de tantos outros Salesianos, iluminados então pelo Concílio Vaticano II, pelo Capítulo Geral Especial, em 1973 lideraram a elaboração de todo trabalho para que surgisse esse diretório inspetorial das missões, que depois foi continuado em 1975 e, finalmente, em 1976, foi aprovado. O documento, então, foi chamado de Diretório”, explicou o padre Andelson de Oliveira, coordenador inspetorial para o Setor Missões.
A história por trás do diretório
A história do “Diretório para as Missões” continuou com uma outra atualização feita em 1986, quando foi realizada uma redação em conjunto com as Filhas de Maria Auxiliadora, da Inspetoria Maria Imaculada Auxiliadora. Ainda foi feita mais uma atualização em 1994 e uma última em 2008. Na ocasião, o documento foi chamado de diretório para atividades missionárias da Missão Salesiana de Mato Grosso, Inspetoria Nossa Senhora da Paz e Missionárias de Madre Laura, as Lauritas. Nessa ocasião foi quando apareceram, pela primeira vez, os critérios para o acompanhamento das vocações indígenas.
“Depois o nosso diretório foi resumido ao diretório da Inspetoria Salesiana dos Salesianos de Dom Bosco, em 2016, e também neste último capítulo que tivemos. Porém, na última reunião em maio, os missionários viram a necessidade de atualizar o diretório e a partir do Sínodo Panamazônico e tantos outros documentos, como as cartas encíclicas Fratelli Tuti, Evangeli Gaudium e tantos documentos”, contou o padre Andelson.
Na ocasião, foi formada uma equipe coordenada pelo padre Tiago Figueiró, com a participação das Filhas de Maria Auxiliadora, um indígena Xavante e um indígena Boe-Bororo, para preparar o documento.
Segundo o padre Andelson os grandes objetivos desta reunião foram: a participação do CIMI, celebrar os 50 anos do surgimento do CIMI, que teve o importante envolvimento dos Salesianos na sua criação e também, de modo especial, ler, estudar e aprovar este novo diretório para as nossas atividades missionárias.
De acordo com o coordenador inspetorial para o Setor Missões, o novo documento vai se chamar ‘Juntos na missão como Comunidade Cristã missionária Boe-Bororo e A’uwe uptabi – orientações para animar e acompanhar a caminhada evangelizadora educativa dos missionários e missionárias com o carisma de Dom Bosco e de Madre Mazzarello’.
“Vai servir como como bússola para nós que aqui estamos e para aqueles que virão, porque muitos missionários chegam no campo de missão e perguntam: o que vamos fazer? por onde começar?”, afirmou o diretor salesiano da presença de Meruri.
Fonte: Euclides Fernandes - Missão Salesiana de Mato Grosso