A religiosa, que trabalha no Instituto de Formação das FMA, Alatou, ilha de Sideia e Diocese de Alotau, se ocupa também de informar e comunicar-se com as famílias de pescadores, e providencia o pagamento das sanções, a obtenção de todos os documentos necessários e as passagens para a sua repatriação ao Vietnã.
O que realmente muito inquieta é a possibilidade de que esses jovens pescadores vietnamitas acabem vítimas do tráfico de seres humanos: sejam explorados pelos ‘empregadores’ na mesma pesca ilegal, sem uma correta licença, sem garantias de proteção, sem segurança por parte dos patrões. Há a urgente necessidade humanitária de se pôr um fim a tudo isso, porque constitui um grave abuso dos direitos e da dignidade de tais jovens, que, uma vez presos, acabam quase totalmente esquecidos, abandonados. Esses jovens têm o direito de serem respeitados e de terem um trabalho melhor, à altura da sua dignidade.
A irmã Trinh Vu Phuong já conseguiu a repatriação de 87 pescadores vietnamitas; outros 18 a conseguirão em breve. Graças à coragem dessa religiosa e ao apoio dado pela sua comunidade FMA, todos poderão voltar para casa e para as suas famílias.
O governador da Província da Baía de Milne manifestou a sua profunda gratidão à irmã Trinh Vu Phuong pelo auxílio prestado na facilitação do caso dos detentos vietnamitas. Também a Diocese se orgulha dela. A sua caridade é heroica e digna de ser imitada.
Fonte: Info ANS