Boletim Salesiano
Nesta série de artigos para o Boletim Salesiano, o padre Luis Timossi, SDB, comenta os sonhos de Dom Bosco à luz do Jubileu dos 150 anos de envio da primeira Expedição Missionária Salesiana.
Sexta, 21 Março 2025 13:59

Os pecados do vizinho amigo

Escrito por
Quem tem a oportunidade de visitar Valdoco, em Turim, onde começou a obra salesiana por excelência, acaba conhecendo o vizinho dessa obra, uma outra obra social, O Pequeno Cotolengo, muito conhecida por tratar de doentes incuráveis e fundada por outro santo, padre Luís Orione.
Dentre todas as figuras da história da salvação, São José se destaca não pelo que disse, mas pelo que fez. Seu silêncio não é vazio, mas cheio da presença de Deus; não é omissão, mas uma escuta atenta e um agir decidido conforme a vontade divina. Nele encontramos um modelo perfeito de entrega, de humildade e de amor fiel, elementos fundamentais para todos que buscam viver segundo o coração de Deus.
Em um mundo em que as relações humanas muitas vezes são marcadas pela superficialidade, pela pressa e pela intolerância, a mensagem de São Francisco de Sales se ergue como um convite profundo e necessário à transformação interior e à vivência autêntica da caridade.
Este Jubileu, como vejo, é uma oportunidade para trazer à luz realidades muitas vezes invisibilizadas. O Papa nos convida a olhar para os idosos, os migrantes, os jovens, os encarcerados e tantos outros que vivem à margem das estruturas sociais.
O Natal, mistério de Deus que faz carne e habita entre nós, é profundamente marcado pela figura de Maria, da Sagrada Família de Nazaré e do nascimento de Jesus como sinal de esperança para toda a humanidade. Para Dom Bosco, essa esperança natalina não era apenas uma lembrança espiritual, mas um convite concreto à comunhão e à missão, vivida especialmente na Família Salesiana.
“Em suas práticas educativas, Dom Bosco não estava sozinho: ele sempre chamava colaboradores para ajudarem em sua missão”.
Em 1968, o compositor Geraldo Vandré compunha a música que leva o mesmo nome utilizado hoje por mim nesta coluna e que causou muita polêmica e confusão. Mas não é esse o tema de nossa conversa desta vez. É que sempre que se aproxima a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus (1º de outubro), nossa lembrança se volta para flores, mais exatamente para a mais bela delas, a rosa.
Uma conversa surpreendente é descrita nas Memórias Biográficas de São João Bosco (vol. XVI, p. 300-306 – no original italiano).
“Estamos em uma época em que é preciso trabalhar. O mundo se tornou material, portanto, é preciso trabalhar e tornar conhecido o bem que se faz” (Conforme as Memórias Biográficas de São João Bosco, vol. XIII, p. 118-119).
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Boletim Salesiano
Nesta série de artigos para o Boletim Salesiano, o padre Luis Timossi, SDB, comenta os sonhos de Dom Bosco à luz do Jubileu dos 150 anos de envio da primeira Expedição Missionária Salesiana.
Sexta, 21 Março 2025 13:59

Os pecados do vizinho amigo

Escrito por
Quem tem a oportunidade de visitar Valdoco, em Turim, onde começou a obra salesiana por excelência, acaba conhecendo o vizinho dessa obra, uma outra obra social, O Pequeno Cotolengo, muito conhecida por tratar de doentes incuráveis e fundada por outro santo, padre Luís Orione.
Dentre todas as figuras da história da salvação, São José se destaca não pelo que disse, mas pelo que fez. Seu silêncio não é vazio, mas cheio da presença de Deus; não é omissão, mas uma escuta atenta e um agir decidido conforme a vontade divina. Nele encontramos um modelo perfeito de entrega, de humildade e de amor fiel, elementos fundamentais para todos que buscam viver segundo o coração de Deus.
Em um mundo em que as relações humanas muitas vezes são marcadas pela superficialidade, pela pressa e pela intolerância, a mensagem de São Francisco de Sales se ergue como um convite profundo e necessário à transformação interior e à vivência autêntica da caridade.
Este Jubileu, como vejo, é uma oportunidade para trazer à luz realidades muitas vezes invisibilizadas. O Papa nos convida a olhar para os idosos, os migrantes, os jovens, os encarcerados e tantos outros que vivem à margem das estruturas sociais.
O Natal, mistério de Deus que faz carne e habita entre nós, é profundamente marcado pela figura de Maria, da Sagrada Família de Nazaré e do nascimento de Jesus como sinal de esperança para toda a humanidade. Para Dom Bosco, essa esperança natalina não era apenas uma lembrança espiritual, mas um convite concreto à comunhão e à missão, vivida especialmente na Família Salesiana.
“Em suas práticas educativas, Dom Bosco não estava sozinho: ele sempre chamava colaboradores para ajudarem em sua missão”.
Em 1968, o compositor Geraldo Vandré compunha a música que leva o mesmo nome utilizado hoje por mim nesta coluna e que causou muita polêmica e confusão. Mas não é esse o tema de nossa conversa desta vez. É que sempre que se aproxima a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus (1º de outubro), nossa lembrança se volta para flores, mais exatamente para a mais bela delas, a rosa.
Uma conversa surpreendente é descrita nas Memórias Biográficas de São João Bosco (vol. XVI, p. 300-306 – no original italiano).
“Estamos em uma época em que é preciso trabalhar. O mundo se tornou material, portanto, é preciso trabalhar e tornar conhecido o bem que se faz” (Conforme as Memórias Biográficas de São João Bosco, vol. XIII, p. 118-119).
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