Missões
  A Família Salesiana (FS) de Taiwan participou de uma série de comemorações, entre os dias 7 e 8 de junho, para celebrar os 50 anos de chegada dos primeiros salesianos a Taiwan, ilha situada no sudeste da China. As comemorações foram centradas em torno do único salesiano pioneiro sobrevivente, padre John Mas Yeong Ding, de 86 anos - que também foi o chefe da expedição dos cinco salesianos que iniciaram a primeira comunidade na ilha, na cidade de Tainan.   Ao longo dos dias 7 e 8 de junho as comemorações foram marcadas pela participação de membros da Família Salesiana (FS) de várias regiões: do norte (Taipei), do sul (Pingtung, Chaochow), e também de Hong Kong (os membros da comunidade de formação).   Nesses dias de celebrações os integrantes da Família Salesiana puderam conhecer um pouco sobre a história dos primeiros anos da presença salesiana em Taiwan e ouvir  um discurso proferido pelo cardeal Zen Ze-kiun, bispo Emérito de Hong Kong, China, sobre Dom Bosco e a sua missão carismática do ponto de vista do plano da salvação de Deus.    Uma visita ao campo-santo (cemitério) também fez parte das celebrações, onde descansam alguns dos salesianos pioneiros, e apresentações de canto e dança realizada por jovens da escola salesiana de Taiwan.   Os festejos em comemoração aos 50 anos de presença salesiana em Taiwan começaram em janeiro e foram intensificadas neste mês por ocasião das festas do Sagrado Coração de Jesus e do Coração Imaculado de Maria. No próximo dia 7 de outubro, festa de Nossa Senhora do Rosário, será realizado o ato conclusivo das celebrações, na cidade dos meninos, de Chaochow, terceira presença salesiana na Ilha de Formosa.   InfoANS
  O “Centro de Capacitação” salesiano de Cáli, na Colômbia, está empenhado em devolver a esperança a crianças e adolescentes que por anos viveram os horrores da guerra como soldados-mirins. Recentemente, a “National Public Radio” (NPR), dedicou um artigo à história desses jovenzinhos.   Luis e Jasmine, hoje com 20 anos, foram formados para serem válidos soldados-mirins; mas hoje no centro de Cáli recebem uma formação totalmente diferente, baseada no acompanhamento e na educação.   “Luis Bedoya tem rosto magro, com traços de criança – conta o cronista da NPR, Juan Forero –. E parece ainda uma criança quando enverga o enorme avental, as luvas espessas e o capacete metalizado – instrumentos de um aprendiz de soldagem no ‘Centro de Capacitação’, nesta cidade ao sul da Colômbia. (…) Jasmine empenha-se em cursos de culinária e pensa em estudos superiores – um dia, quem sabe, poderá montar um restaurante todo seu”.   Resgatados pelo exército, foram enviados ao Centro de Capacitação de Cáli, um dos centros estabelecidos para a recuperação dos ex-soldados-mirins. É um daqueles lugares em que cotidianamente se podem encontrar dezenas de crianças e adolescentes em um grande pátio, enquanto outros jogam pingue-pongue ou ouvem música. A maior parte dos ex-soldados frequenta um curso de formação profissional.   O ambiente é amplo, dotado de salas de aulas, de campos de basquete, de dormitório, de oficinas. Hoje é a casa de muitos meninos e meninas, como também de muitos jovens adultos, que desertaram os rebeldes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) ou foram recuperados de outro modo.   São meninos e meninas que no passado foram recrutados pelos guerrilheiros, por vezes, até raptados, e obrigados a fazer “o trabalho sujo” da guerra, isto é, aquele mais perigoso. Muitos deles na vida só conheceram a guerra: muitos foram levados, adestrados na vida militar, privados da infância. Quem conseguiu escapar do pesadelo, dispunha realmente de  poucos lugares onde pedir ajuda.   As lutas na Colômbia já duram mais de 40 anos: são conflitos brutais entre vários grupos armados que lutam pelo poder e pelo controle do território. Todos os grupos cometeram abusos contra civis inocentes. Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 5000 pessoas são mortas todos os anos, e a maior parte dentre a população civil. Desde 1985 mais de dois milhões de pessoas – isto é, quase um colombiano sobre 20 – foram obrigadas pela guerra a abandonar a própria terra e casa.   Atualmente governo e rebeldes estão realizando tratativas de paz, mas o recrutamento de crianças pelas FARC parece não se deter. Atualmente cerca de 500 crianças em todo o país estão inseridas nos programas de reabilitação, semelhantes àqueles desenvolvidos pelo Instituto Salesiano de Cáli; e se, como se espera, chegar a paz, o número de crianças necessitadas de tais programas será ainda muito maior.   “Rezemos para que chegue a paz” – diz o padre Mark Hyde, diretor da Procuradoria Missionária Salesiana, de Nova Rochelle, em Nova York, EUA, que sustenta, entre as numerosas obras, também o Centro de Cáli –. E quando a paz exigir mais programas semelhantes a esse, os salesianos ali estarão para ir ao encontro dessa imperiosa exigência”.   InfoANS
Atendendo ao pedido do governo eleitoapós a chamada Revolução Democrática, que reconheceu o alto valor das escolas e instituições sociais católicas, chegaram à Mongólia em 1992 três sacerdotes (Wenceslao Padilla, Gilbert e Robert) e cinco religiosos da Congregação do Imaculado Coração de Maria. Em 2002,quando o Vaticano elevou a missão de Ulan Bator a prefeitura apostólica, os fiéis eram apenas 114. A comunidade católica tem crescido, “lenta mas constantemente”, e hoje os cerca de 800 católicos, em um total de 2,7 milhões de habitantes, têm quatro paróquias: três na capital e uma em Darkhan. No iníciodo novo milênio, monsenhor Wenceslao Padilla chamou os salesianos para a Mongólia. Em 2000, seis salesianos partiram para a missão. Padre Andrew Nguyen Trung Tin, atual superior da Delegação da Mongólia, que era então diácono, explica: “Estávamos prontos para qualquer lugar do mundo. O superior nos confiou a missão de uma obra salesiana na Mongólia, então viemos”.
O salesiano irmão, Lothar Wagner, da obra salesiana “Dom Bosco Fambul”, enviou em 19 de abril o relatório anual do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência, que há dois anos funciona na obra. Desde que foi aberto, os agentes do centro relacionaram 521 casos de meninas e jovens mulheres vitimadas pela violência, a partir da intervenção de crise e prosseguindo com o acompanhamento e apoio a longo prazo.   O centro de acolhida, aberto 24 horas, é gerido por agentes sociopastorais profissionais. No seu segundo relatório anual, irmão Lothar Wagner apresentou dados estarrecedores, pois consta que estão aumentando não só os casos de violência sobre as mulheres, mas também sobre crianças e meninas com menos de 14 anos.   “Algumas das jovens são mantidas como escravas pelos seus torturadores com frequência por anos” – disse Wagner aos jornalistas. Apresentando o perfil criminoso dos autores das violências, o salesiano ressaltou que com frequência se trata de professores, de chefes religiosos, assim como de desconhecidos mas ativos no tráfico de crianças e adolescentes.   Com dados em mão, o salesiano também criticou com veemência as autoridades investigadoras, porque parecem aceitar uma “cultura da impunidade”. E relatou o caso de uma menina de 13 anos que, após sofrer violência de grupo por parte de cinco rapazes, e ter sido submetida durante cinco dias a tratamentos intensivos, morreu. A polícia nunca indagou sobre o caso, apesar dos repetidos apelos apresentados pelo ‘Dom Bosco Fambul’.   Os processos de investigação de 37 episódios de violência, além disso, foram abertamente manipulados ou deliberadamente refreados pelas autoridades investigadoras. Os responsáveis foram soltos e desapareceram sem deixar traço, apesar das provas evidentes contra eles. Só uma pequena parte dos casos de violência chega até o tribunal para ser punida: apenas quatro dessas 37 vítimas de estupro estão procedendo em tribunal contra as manipulações das autoridades, a despeito de que um grande número dessas jovens tenha ficado gravemente traumatizada. “Obviamente, nós nos preocupamos também para que essas meninas não voltem a ser novamente vitimadas, e que o seu trauma não se repita” – explica Wagner.   O chefe do departamento da linha de crise para crianças e meninos do ‘Don Bosco Fambul’ apresentou estatísticas que confirmam plenamente a tese de Wagner. Segundo uma pesquisa sobre os temas “abuso sexual” e “estupro”, tais atos sofreram um aumento nos últimos anos: 745 meninas e 34 meninos afirmaram ter sofrido casos de violência sexual, e a maior parte deles não quer apresentar denúncia à polícia contra os responsáveis.   Nos próximos anos, prometeu Wagner, ‘Dom Bosco Fambul’ intensificará ainda mais os serviços do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência e a sua ação de pressão sobre a opinião pública e as autoridades, a fim de que se conteste com veemência o problema.   InfoANS
A comunidade indígena Rouxinol, localizada no rio Caniço na Bacia do Tarumã-Açu recebeu, no dia 27 de abril, mais uma ação do projeto de preservação cultural organizado pela Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB) de Manaus, AM, em parceria com o hotel de selva Amazon Ecopark e Fundação Floresta Viva.   O projeto é desenvolvido desde 2007 e envolve ações educativas voltadas para a preservação da língua nativa dos indígenas. O encontro contou com uma missa em tucano, celebrada pelos padres Justino Sarmento e Reginaldo Cordeiro; danças típicas e rituais indígenas; visita à Central de Artesanato e atividades lúdicas junto às crianças da comunidade.   Cerca de 60 acadêmicos e voluntários da Fundação Floresta Viva (FFV) estão envolvidos na ação. Para o diretor de ações comunitárias da FSDB, padre Cânio Grimaldi, o aprendizado neste tipo de atividade é constante. “Há muito a aprender com os indígenas, são tradições milenares, culturas, ritos e mitos que ensinam. Haverá sempre a troca de aprendizagem, pois o branco aprende com o índio e vice-versa”.   Por meio do projeto a FSDB fomenta emprego e renda para a comunidade, pois proporciona visitas e a compra de artesanatos produzidos pelos próprios indígenas. A parceria com o hotel de selva Amazon Ecopark garante o transporte dos acadêmicos e colaboradores que organizam a programação e as ações educativas. O diretor-presidente da Fundação Floresta, David Israel, destaca as ações desenvolvidas pelo projeto e os benefícios levados não apenas à comunidade, mas a todos envolvidos no projeto. “Os indígenas nos mostram como viver com alegria e em harmonia com a natureza. É gratificante fazer parte desta ação e eu só tenho a agradecer a oportunidade de aprender com esse povo. Nós sempre nos achamos superiores, mas devemos ser humildes, pois a bagagem cultural que os indígenas possuem é fascinante”, declarou o diretor.   Um pouco da história   A Faculdade Salesiana Dom Bosco tem tradição na formação indígena no alto Rio Negro. São mais de 90 anos na Amazônia preservando a língua, a cultura, os ritos e mitos das várias etnias existentes em São Gabriel da Cachoeira como Tucanos, Dessanas, Baniwas e Paricatas. Além das línguas nativas, há o predomínio da linguagem Tucana e do Nheengatu. Muitos indígenas migraram para Manaus criando algumas comunidades, sendo uma delas a Comunidade Rouxinol, local onde a FSDB e a FFV desenvolvem ações e atividades que demonstram a consciência da importância da preservação não somente da natureza, mas da cultura desses povos.   Assessoria de Comunicação da FSDB                  
  A guerra civil na Síria continua destruindo casas, vidas humanas e agora também a esperança e a fé dos jovens  - e o que relata o padre Munir El Rai, inspetor salesiano para o Oriente Médio, que nas duas últimas semanas esteve na Síria. De acordo com o padre, os jovens estão sem esperança e perguntam “onde está Deus”. Segunda-feira, 8 de abril - "Apenas cheguei a Damasco, Capital da Síria, partindo do Líbano, onde participara dos exercícios espirituais com 22 coirmãos, uma forte explosão sacudiu o centro da Capital. Mais uma vez o sangue de uma vintena de vítimas se acrescentou ao de tantas outras. O povo continua vivendo na total insegurança, por causa das frequentes explosões – de tiros ou de morteiros. Respira-se o ar de sofrimento, de tristeza, de dor. Vi o pranto de dois meninos que perderam o pai saíra  para o trabalho e que na dor, correram a nós como  parte de sua família.   A situação geral de Damasco, cidade cosmopolita, com perto de 5.000 000 habitantes, nunca fora tão dramática e preocupante como em outras cidades, embora os ruídos da guerra se ouvissem todos os dias e quase todas as horas. De fato, a primeira explosão em Damasco ocorreu em dezembro de 2011, e poucas outras seguiram, mas esporadicamente.   A partir do mês de julho de 2012, a atmosfera mudou radicalmente, por causa de vários atentados. Desde então as atividades se fizeram somente pela manhã e com certa trepidação, pela insegurança no transporte dos jovens, cujo número diminuiu sensivelmente. No início de outubro, cerca de 80 rapazes participavam do ano escolar e catequético, no ensino fundamental e médio. Em 21 de outubro, uma grande explosão no centro cidade provocou cerca de 15 mortes, em Bab Touma, zona prevalentemente cristã. As atividades do centro juvenil foram suspensas. Depois disso, as explosões voltaram a ocorrer de novo esporadicamente, em vários bairros da cidade. Os alunos das classes elementares e médias são raramente convocados. E a sua presença diminuiu consideravelmente.   Em 2013, a guerra e as explosões continuaram, causando muitas vítimas. Apesar dessa situação, procurou-se fazer alguma coisa. No mês de janeiro voltou a reflorir a vida no centro juvenil, com a presença de cerca de 140 meninos e meninas. Nos meses de fevereiro e março, o clima de guerra não permitiu a realização ordinária das atividades. Isso obrigou-nos a buscar outras formas de contato com os jovens e suas famílias: visita a uma centena de famílias, proposta de pequenas colônias de férias internas por grupos, retiro de dois dias para alguns ginasianos; a celebração da Festa de Dom Bosco, no dia 7 de fevereiro, com a presença de cerca de 80 crianças e jovens; um retiro de três dias para alguns universitários; confissões para uns 30 alunos das classes elementares e médias.   Depois da Páscoa, notou-se certa retomada na participação, mas antes de convocar os rapazes, pedem-se informações aos catequistas e colaboradores sobre a situação nos vários bairros. Dependendo das respostas e se as circunstâncias não mudarem, deveremos impostar as nossas atividades pastoral-educativas mediante visitas às famílias dos nossos meninos e jovens, e com frequentes convocações de pequenos grupos para um encontro de três dias de formação humana, espiritual e salesiana".   Clique aqui para novos relatos do padre Munir sobre a situação na Síria.   InfoANS
Missões
  A Família Salesiana (FS) de Taiwan participou de uma série de comemorações, entre os dias 7 e 8 de junho, para celebrar os 50 anos de chegada dos primeiros salesianos a Taiwan, ilha situada no sudeste da China. As comemorações foram centradas em torno do único salesiano pioneiro sobrevivente, padre John Mas Yeong Ding, de 86 anos - que também foi o chefe da expedição dos cinco salesianos que iniciaram a primeira comunidade na ilha, na cidade de Tainan.   Ao longo dos dias 7 e 8 de junho as comemorações foram marcadas pela participação de membros da Família Salesiana (FS) de várias regiões: do norte (Taipei), do sul (Pingtung, Chaochow), e também de Hong Kong (os membros da comunidade de formação).   Nesses dias de celebrações os integrantes da Família Salesiana puderam conhecer um pouco sobre a história dos primeiros anos da presença salesiana em Taiwan e ouvir  um discurso proferido pelo cardeal Zen Ze-kiun, bispo Emérito de Hong Kong, China, sobre Dom Bosco e a sua missão carismática do ponto de vista do plano da salvação de Deus.    Uma visita ao campo-santo (cemitério) também fez parte das celebrações, onde descansam alguns dos salesianos pioneiros, e apresentações de canto e dança realizada por jovens da escola salesiana de Taiwan.   Os festejos em comemoração aos 50 anos de presença salesiana em Taiwan começaram em janeiro e foram intensificadas neste mês por ocasião das festas do Sagrado Coração de Jesus e do Coração Imaculado de Maria. No próximo dia 7 de outubro, festa de Nossa Senhora do Rosário, será realizado o ato conclusivo das celebrações, na cidade dos meninos, de Chaochow, terceira presença salesiana na Ilha de Formosa.   InfoANS
  O “Centro de Capacitação” salesiano de Cáli, na Colômbia, está empenhado em devolver a esperança a crianças e adolescentes que por anos viveram os horrores da guerra como soldados-mirins. Recentemente, a “National Public Radio” (NPR), dedicou um artigo à história desses jovenzinhos.   Luis e Jasmine, hoje com 20 anos, foram formados para serem válidos soldados-mirins; mas hoje no centro de Cáli recebem uma formação totalmente diferente, baseada no acompanhamento e na educação.   “Luis Bedoya tem rosto magro, com traços de criança – conta o cronista da NPR, Juan Forero –. E parece ainda uma criança quando enverga o enorme avental, as luvas espessas e o capacete metalizado – instrumentos de um aprendiz de soldagem no ‘Centro de Capacitação’, nesta cidade ao sul da Colômbia. (…) Jasmine empenha-se em cursos de culinária e pensa em estudos superiores – um dia, quem sabe, poderá montar um restaurante todo seu”.   Resgatados pelo exército, foram enviados ao Centro de Capacitação de Cáli, um dos centros estabelecidos para a recuperação dos ex-soldados-mirins. É um daqueles lugares em que cotidianamente se podem encontrar dezenas de crianças e adolescentes em um grande pátio, enquanto outros jogam pingue-pongue ou ouvem música. A maior parte dos ex-soldados frequenta um curso de formação profissional.   O ambiente é amplo, dotado de salas de aulas, de campos de basquete, de dormitório, de oficinas. Hoje é a casa de muitos meninos e meninas, como também de muitos jovens adultos, que desertaram os rebeldes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) ou foram recuperados de outro modo.   São meninos e meninas que no passado foram recrutados pelos guerrilheiros, por vezes, até raptados, e obrigados a fazer “o trabalho sujo” da guerra, isto é, aquele mais perigoso. Muitos deles na vida só conheceram a guerra: muitos foram levados, adestrados na vida militar, privados da infância. Quem conseguiu escapar do pesadelo, dispunha realmente de  poucos lugares onde pedir ajuda.   As lutas na Colômbia já duram mais de 40 anos: são conflitos brutais entre vários grupos armados que lutam pelo poder e pelo controle do território. Todos os grupos cometeram abusos contra civis inocentes. Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 5000 pessoas são mortas todos os anos, e a maior parte dentre a população civil. Desde 1985 mais de dois milhões de pessoas – isto é, quase um colombiano sobre 20 – foram obrigadas pela guerra a abandonar a própria terra e casa.   Atualmente governo e rebeldes estão realizando tratativas de paz, mas o recrutamento de crianças pelas FARC parece não se deter. Atualmente cerca de 500 crianças em todo o país estão inseridas nos programas de reabilitação, semelhantes àqueles desenvolvidos pelo Instituto Salesiano de Cáli; e se, como se espera, chegar a paz, o número de crianças necessitadas de tais programas será ainda muito maior.   “Rezemos para que chegue a paz” – diz o padre Mark Hyde, diretor da Procuradoria Missionária Salesiana, de Nova Rochelle, em Nova York, EUA, que sustenta, entre as numerosas obras, também o Centro de Cáli –. E quando a paz exigir mais programas semelhantes a esse, os salesianos ali estarão para ir ao encontro dessa imperiosa exigência”.   InfoANS
Atendendo ao pedido do governo eleitoapós a chamada Revolução Democrática, que reconheceu o alto valor das escolas e instituições sociais católicas, chegaram à Mongólia em 1992 três sacerdotes (Wenceslao Padilla, Gilbert e Robert) e cinco religiosos da Congregação do Imaculado Coração de Maria. Em 2002,quando o Vaticano elevou a missão de Ulan Bator a prefeitura apostólica, os fiéis eram apenas 114. A comunidade católica tem crescido, “lenta mas constantemente”, e hoje os cerca de 800 católicos, em um total de 2,7 milhões de habitantes, têm quatro paróquias: três na capital e uma em Darkhan. No iníciodo novo milênio, monsenhor Wenceslao Padilla chamou os salesianos para a Mongólia. Em 2000, seis salesianos partiram para a missão. Padre Andrew Nguyen Trung Tin, atual superior da Delegação da Mongólia, que era então diácono, explica: “Estávamos prontos para qualquer lugar do mundo. O superior nos confiou a missão de uma obra salesiana na Mongólia, então viemos”.
O salesiano irmão, Lothar Wagner, da obra salesiana “Dom Bosco Fambul”, enviou em 19 de abril o relatório anual do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência, que há dois anos funciona na obra. Desde que foi aberto, os agentes do centro relacionaram 521 casos de meninas e jovens mulheres vitimadas pela violência, a partir da intervenção de crise e prosseguindo com o acompanhamento e apoio a longo prazo.   O centro de acolhida, aberto 24 horas, é gerido por agentes sociopastorais profissionais. No seu segundo relatório anual, irmão Lothar Wagner apresentou dados estarrecedores, pois consta que estão aumentando não só os casos de violência sobre as mulheres, mas também sobre crianças e meninas com menos de 14 anos.   “Algumas das jovens são mantidas como escravas pelos seus torturadores com frequência por anos” – disse Wagner aos jornalistas. Apresentando o perfil criminoso dos autores das violências, o salesiano ressaltou que com frequência se trata de professores, de chefes religiosos, assim como de desconhecidos mas ativos no tráfico de crianças e adolescentes.   Com dados em mão, o salesiano também criticou com veemência as autoridades investigadoras, porque parecem aceitar uma “cultura da impunidade”. E relatou o caso de uma menina de 13 anos que, após sofrer violência de grupo por parte de cinco rapazes, e ter sido submetida durante cinco dias a tratamentos intensivos, morreu. A polícia nunca indagou sobre o caso, apesar dos repetidos apelos apresentados pelo ‘Dom Bosco Fambul’.   Os processos de investigação de 37 episódios de violência, além disso, foram abertamente manipulados ou deliberadamente refreados pelas autoridades investigadoras. Os responsáveis foram soltos e desapareceram sem deixar traço, apesar das provas evidentes contra eles. Só uma pequena parte dos casos de violência chega até o tribunal para ser punida: apenas quatro dessas 37 vítimas de estupro estão procedendo em tribunal contra as manipulações das autoridades, a despeito de que um grande número dessas jovens tenha ficado gravemente traumatizada. “Obviamente, nós nos preocupamos também para que essas meninas não voltem a ser novamente vitimadas, e que o seu trauma não se repita” – explica Wagner.   O chefe do departamento da linha de crise para crianças e meninos do ‘Don Bosco Fambul’ apresentou estatísticas que confirmam plenamente a tese de Wagner. Segundo uma pesquisa sobre os temas “abuso sexual” e “estupro”, tais atos sofreram um aumento nos últimos anos: 745 meninas e 34 meninos afirmaram ter sofrido casos de violência sexual, e a maior parte deles não quer apresentar denúncia à polícia contra os responsáveis.   Nos próximos anos, prometeu Wagner, ‘Dom Bosco Fambul’ intensificará ainda mais os serviços do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência e a sua ação de pressão sobre a opinião pública e as autoridades, a fim de que se conteste com veemência o problema.   InfoANS
A comunidade indígena Rouxinol, localizada no rio Caniço na Bacia do Tarumã-Açu recebeu, no dia 27 de abril, mais uma ação do projeto de preservação cultural organizado pela Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB) de Manaus, AM, em parceria com o hotel de selva Amazon Ecopark e Fundação Floresta Viva.   O projeto é desenvolvido desde 2007 e envolve ações educativas voltadas para a preservação da língua nativa dos indígenas. O encontro contou com uma missa em tucano, celebrada pelos padres Justino Sarmento e Reginaldo Cordeiro; danças típicas e rituais indígenas; visita à Central de Artesanato e atividades lúdicas junto às crianças da comunidade.   Cerca de 60 acadêmicos e voluntários da Fundação Floresta Viva (FFV) estão envolvidos na ação. Para o diretor de ações comunitárias da FSDB, padre Cânio Grimaldi, o aprendizado neste tipo de atividade é constante. “Há muito a aprender com os indígenas, são tradições milenares, culturas, ritos e mitos que ensinam. Haverá sempre a troca de aprendizagem, pois o branco aprende com o índio e vice-versa”.   Por meio do projeto a FSDB fomenta emprego e renda para a comunidade, pois proporciona visitas e a compra de artesanatos produzidos pelos próprios indígenas. A parceria com o hotel de selva Amazon Ecopark garante o transporte dos acadêmicos e colaboradores que organizam a programação e as ações educativas. O diretor-presidente da Fundação Floresta, David Israel, destaca as ações desenvolvidas pelo projeto e os benefícios levados não apenas à comunidade, mas a todos envolvidos no projeto. “Os indígenas nos mostram como viver com alegria e em harmonia com a natureza. É gratificante fazer parte desta ação e eu só tenho a agradecer a oportunidade de aprender com esse povo. Nós sempre nos achamos superiores, mas devemos ser humildes, pois a bagagem cultural que os indígenas possuem é fascinante”, declarou o diretor.   Um pouco da história   A Faculdade Salesiana Dom Bosco tem tradição na formação indígena no alto Rio Negro. São mais de 90 anos na Amazônia preservando a língua, a cultura, os ritos e mitos das várias etnias existentes em São Gabriel da Cachoeira como Tucanos, Dessanas, Baniwas e Paricatas. Além das línguas nativas, há o predomínio da linguagem Tucana e do Nheengatu. Muitos indígenas migraram para Manaus criando algumas comunidades, sendo uma delas a Comunidade Rouxinol, local onde a FSDB e a FFV desenvolvem ações e atividades que demonstram a consciência da importância da preservação não somente da natureza, mas da cultura desses povos.   Assessoria de Comunicação da FSDB                  
  A guerra civil na Síria continua destruindo casas, vidas humanas e agora também a esperança e a fé dos jovens  - e o que relata o padre Munir El Rai, inspetor salesiano para o Oriente Médio, que nas duas últimas semanas esteve na Síria. De acordo com o padre, os jovens estão sem esperança e perguntam “onde está Deus”. Segunda-feira, 8 de abril - "Apenas cheguei a Damasco, Capital da Síria, partindo do Líbano, onde participara dos exercícios espirituais com 22 coirmãos, uma forte explosão sacudiu o centro da Capital. Mais uma vez o sangue de uma vintena de vítimas se acrescentou ao de tantas outras. O povo continua vivendo na total insegurança, por causa das frequentes explosões – de tiros ou de morteiros. Respira-se o ar de sofrimento, de tristeza, de dor. Vi o pranto de dois meninos que perderam o pai saíra  para o trabalho e que na dor, correram a nós como  parte de sua família.   A situação geral de Damasco, cidade cosmopolita, com perto de 5.000 000 habitantes, nunca fora tão dramática e preocupante como em outras cidades, embora os ruídos da guerra se ouvissem todos os dias e quase todas as horas. De fato, a primeira explosão em Damasco ocorreu em dezembro de 2011, e poucas outras seguiram, mas esporadicamente.   A partir do mês de julho de 2012, a atmosfera mudou radicalmente, por causa de vários atentados. Desde então as atividades se fizeram somente pela manhã e com certa trepidação, pela insegurança no transporte dos jovens, cujo número diminuiu sensivelmente. No início de outubro, cerca de 80 rapazes participavam do ano escolar e catequético, no ensino fundamental e médio. Em 21 de outubro, uma grande explosão no centro cidade provocou cerca de 15 mortes, em Bab Touma, zona prevalentemente cristã. As atividades do centro juvenil foram suspensas. Depois disso, as explosões voltaram a ocorrer de novo esporadicamente, em vários bairros da cidade. Os alunos das classes elementares e médias são raramente convocados. E a sua presença diminuiu consideravelmente.   Em 2013, a guerra e as explosões continuaram, causando muitas vítimas. Apesar dessa situação, procurou-se fazer alguma coisa. No mês de janeiro voltou a reflorir a vida no centro juvenil, com a presença de cerca de 140 meninos e meninas. Nos meses de fevereiro e março, o clima de guerra não permitiu a realização ordinária das atividades. Isso obrigou-nos a buscar outras formas de contato com os jovens e suas famílias: visita a uma centena de famílias, proposta de pequenas colônias de férias internas por grupos, retiro de dois dias para alguns ginasianos; a celebração da Festa de Dom Bosco, no dia 7 de fevereiro, com a presença de cerca de 80 crianças e jovens; um retiro de três dias para alguns universitários; confissões para uns 30 alunos das classes elementares e médias.   Depois da Páscoa, notou-se certa retomada na participação, mas antes de convocar os rapazes, pedem-se informações aos catequistas e colaboradores sobre a situação nos vários bairros. Dependendo das respostas e se as circunstâncias não mudarem, deveremos impostar as nossas atividades pastoral-educativas mediante visitas às famílias dos nossos meninos e jovens, e com frequentes convocações de pequenos grupos para um encontro de três dias de formação humana, espiritual e salesiana".   Clique aqui para novos relatos do padre Munir sobre a situação na Síria.   InfoANS