Caminhando com Dom Bosco rumo ao bicentenário

Quinta, 23 Julho 2015 23:56 Escrito por  Ir. Silvia Fonseca Pinto, FMA
Celebrar o bicentenário do nascimento de Dom Bosco é sentir-nos participantes de um grande projeto que se distende no tempo e nos convida a realizar a missão com a criatividade e audácia sustentadas pela paixão educativa, pelos jovens de hoje. “Vocês completarão a obra que eu começo: eu faço o esboço, vocês darão o colorido”, declarava Dom Bosco em 1875, em um diálogo com o padre Barberis.

A fidelidade ao esboço inicial, traçado por Dom Bosco, nos leva a colocarmo-nos diante de Deus, com humildade, em busca de sabedoria e de discernimento na escolha de valores essenciais e fundamentais que o carisma salesiano pode oferecer aos jovens, iluminando a trajetória de vida com experiências transformadoras no compromisso de serem bons cristãos e honestos cidadãos. Nesta perspectiva, o jovem se tornará evangelizador de outros jovens com um colorido inovador, contrapondo as sombras que ofuscam os caminhos percorridos por tantos outros jovens sem chance de um recomeço feliz.

Dar um colorido para as novas gerações requer uma aproximação atraente e inovadora, capaz de iluminar as pessoas envolvidas em um processo interativo que favoreça transformações, trocas de experiências e de novos saberes. Sermos fiéis a Dom Bosco é abraçar o presente, favorecendo o protagonismo juvenil, acolhendo os novos matizes inovadores com suas nuances, pensadas e idealizadas pelos jovens, em busca de uma proposta educativo- pastoral salesiana que atenda às suas expectativas caracterizadas pelo mundo digital. Este desafio nos convida a olhar para o futuro, juntamente com os jovens, e pintá-lo com as cores da esperança, iluminando sempre o esboço de Dom Bosco.

Foi assim que esse esboço tornou-se vida com a peregrinação da Bandeira do Bicentenário – Caminhando com Dom Bosco, rumo ao bicentenário – por todas as unidades educativas da Inspetoria Madre Mazzarello (IMM).

A Bandeira foi apresentada à comunidade educativa do Colégio Pio XII. Os jovens conheciam o esboço e com alegria, interação e criatividade expressavam o sonho com ascores do nosso hoje, com as marcas da AJS, os traços do Colégio Pio XII e a cruz da Nova Evangelização.

A peregrinação começou e foi acolhida pela Comunidade de Cachoeira do Campo. Irmãs, crianças, adolescentes e educadores se deixaram iluminar pelo desenho inicial! Ao som das vozes infantis, a Bandeira do Bicentenário foi transportada para Ponte Nova. O caminho em forma de “S”, confirmando o legado de amor deixado por Dom Bosco e Madre Mazzarello, ocupava destaque no pátio da Escola Nossa Senhora Auxiliadora de Ponte Nova.

Na Fundação Menino Jesus, mais uma página foi escrita, confirmando a força transformadora que brota do sistema salesiano, percebida pelos educandos. Os alunos afirmaram: “O colorido representa o equilíbrio da vida. Podemos ter vários problemas ao longo dela, mas se nós nos equilibramos diante de nossas dificuldades, conseguiremos vencê-las.” Buscamos o nosso equilíbrio interior, através da AJS, e a nossa missão, através do voluntariado com as crianças do Oratório Sonho e Mel, tornando-nos protagonistas da esperança.

A caminhada da Bandeira prosseguiu para a Obra Social Chiara Palazzoli, que já estava em festa. “São dezesseis anos de história e muitas coisas temos pra contar, felizes no Chiara, temos muito pra comemorar”. A Bandeira ganhou um novo desenho ressaltando o processo de construção conjunta para garantir o empenho de formação integral.

Em Barbacena, a Bandeira foi recebida com muita alegria, em uma acolhida na qual os educandos e educadores puderam ver o “colorido” das comunidades educativas que as precederam. “Qual colorido dá ao esboço, deixado por Dom Bosco, à nossa unidade educativa”? Esta pergunta chave despertou-os para a importância e a responsabilidade de assumir as obras como herança deixada por Dom Bosco, com coloridos específicos da realidade na qual estão inseridas. A arte escolhida foi a que trazia o rosto com o olhar contemplativo de Dom Bosco sobre o Brasil e a cidade de Barbacena, representada pelas rosas.

A Bandeira do Bicentenário foi entregue para a comunidade de São João Del Rei, que viveu momentos de muita comoção. Toda a comunidade educativa e a Paróquia Dom Bosco incentivaram a usar a arte, a poesia para ressignificar o momento. O mais importante foi a confirmação da devoção a Maria Auxiliadora.

A peregrinação da bandeira ainda não terminara, e seguiu para a Obra Promocional de Minas Novas. A Bandeira peregrina foi acolhida em clima de festa. Uma criança contemplava a existência e a importância da obra no desenho de uma linda planta. As raízes fundamentavam a obra pela entrega generosa das irmãs. O caule, flores, frutossimbolizavama abrangência da obra na região de Minas Novas. O dia tão esperado chegou para a comunidade educativa do Instituto Teresa Valsé, em Uberlândia. Durante o tempo em que a Bandeira esteve na escola, vários questionamentos foram lançados para os alunos, resultando em respostas emocionantes.

Esta foi a caminhada da Bandeira do Bicentenário por Minas Gerais, antes da culminância em Brasília, cidade sonhada por Dom Bosco. Com ela, concluímos: o esboço de Dom Bosco, iluminado por milhares de cores, continua vivo no meio de nossa juventude, apontando sempre um horizonte fascinante, repleto de luz na cor verde-esperança. 

 

Testemunho

“Dom Bosco, o pai e mestre da juventude, dedicou sua vida para mostrar ao jovem que ele tem seu lugar na sociedade, que ele é amado e que Deus está sempre ao seu lado. É por isso que nós vemos o Instituto Teresa Valsè como uma casa abençoada por ele, pois aqui o jovem tem o seu lugar e é tratado como alguém importante. E não podemos nos esquecer de que Maria Auxiliadora, Mãe de todos nós, guiou Dom Bosco em seus passos e continua guiando todos nós no caminho do amor, da fé e da felicidade!”

(Érica Costa Muniz, 17 anos, aluna da 3ª série do Ensino Médio no Instituto Teresa Valsé)

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Caminhando com Dom Bosco rumo ao bicentenário

Quinta, 23 Julho 2015 23:56 Escrito por  Ir. Silvia Fonseca Pinto, FMA
Celebrar o bicentenário do nascimento de Dom Bosco é sentir-nos participantes de um grande projeto que se distende no tempo e nos convida a realizar a missão com a criatividade e audácia sustentadas pela paixão educativa, pelos jovens de hoje. “Vocês completarão a obra que eu começo: eu faço o esboço, vocês darão o colorido”, declarava Dom Bosco em 1875, em um diálogo com o padre Barberis.

A fidelidade ao esboço inicial, traçado por Dom Bosco, nos leva a colocarmo-nos diante de Deus, com humildade, em busca de sabedoria e de discernimento na escolha de valores essenciais e fundamentais que o carisma salesiano pode oferecer aos jovens, iluminando a trajetória de vida com experiências transformadoras no compromisso de serem bons cristãos e honestos cidadãos. Nesta perspectiva, o jovem se tornará evangelizador de outros jovens com um colorido inovador, contrapondo as sombras que ofuscam os caminhos percorridos por tantos outros jovens sem chance de um recomeço feliz.

Dar um colorido para as novas gerações requer uma aproximação atraente e inovadora, capaz de iluminar as pessoas envolvidas em um processo interativo que favoreça transformações, trocas de experiências e de novos saberes. Sermos fiéis a Dom Bosco é abraçar o presente, favorecendo o protagonismo juvenil, acolhendo os novos matizes inovadores com suas nuances, pensadas e idealizadas pelos jovens, em busca de uma proposta educativo- pastoral salesiana que atenda às suas expectativas caracterizadas pelo mundo digital. Este desafio nos convida a olhar para o futuro, juntamente com os jovens, e pintá-lo com as cores da esperança, iluminando sempre o esboço de Dom Bosco.

Foi assim que esse esboço tornou-se vida com a peregrinação da Bandeira do Bicentenário – Caminhando com Dom Bosco, rumo ao bicentenário – por todas as unidades educativas da Inspetoria Madre Mazzarello (IMM).

A Bandeira foi apresentada à comunidade educativa do Colégio Pio XII. Os jovens conheciam o esboço e com alegria, interação e criatividade expressavam o sonho com ascores do nosso hoje, com as marcas da AJS, os traços do Colégio Pio XII e a cruz da Nova Evangelização.

A peregrinação começou e foi acolhida pela Comunidade de Cachoeira do Campo. Irmãs, crianças, adolescentes e educadores se deixaram iluminar pelo desenho inicial! Ao som das vozes infantis, a Bandeira do Bicentenário foi transportada para Ponte Nova. O caminho em forma de “S”, confirmando o legado de amor deixado por Dom Bosco e Madre Mazzarello, ocupava destaque no pátio da Escola Nossa Senhora Auxiliadora de Ponte Nova.

Na Fundação Menino Jesus, mais uma página foi escrita, confirmando a força transformadora que brota do sistema salesiano, percebida pelos educandos. Os alunos afirmaram: “O colorido representa o equilíbrio da vida. Podemos ter vários problemas ao longo dela, mas se nós nos equilibramos diante de nossas dificuldades, conseguiremos vencê-las.” Buscamos o nosso equilíbrio interior, através da AJS, e a nossa missão, através do voluntariado com as crianças do Oratório Sonho e Mel, tornando-nos protagonistas da esperança.

A caminhada da Bandeira prosseguiu para a Obra Social Chiara Palazzoli, que já estava em festa. “São dezesseis anos de história e muitas coisas temos pra contar, felizes no Chiara, temos muito pra comemorar”. A Bandeira ganhou um novo desenho ressaltando o processo de construção conjunta para garantir o empenho de formação integral.

Em Barbacena, a Bandeira foi recebida com muita alegria, em uma acolhida na qual os educandos e educadores puderam ver o “colorido” das comunidades educativas que as precederam. “Qual colorido dá ao esboço, deixado por Dom Bosco, à nossa unidade educativa”? Esta pergunta chave despertou-os para a importância e a responsabilidade de assumir as obras como herança deixada por Dom Bosco, com coloridos específicos da realidade na qual estão inseridas. A arte escolhida foi a que trazia o rosto com o olhar contemplativo de Dom Bosco sobre o Brasil e a cidade de Barbacena, representada pelas rosas.

A Bandeira do Bicentenário foi entregue para a comunidade de São João Del Rei, que viveu momentos de muita comoção. Toda a comunidade educativa e a Paróquia Dom Bosco incentivaram a usar a arte, a poesia para ressignificar o momento. O mais importante foi a confirmação da devoção a Maria Auxiliadora.

A peregrinação da bandeira ainda não terminara, e seguiu para a Obra Promocional de Minas Novas. A Bandeira peregrina foi acolhida em clima de festa. Uma criança contemplava a existência e a importância da obra no desenho de uma linda planta. As raízes fundamentavam a obra pela entrega generosa das irmãs. O caule, flores, frutossimbolizavama abrangência da obra na região de Minas Novas. O dia tão esperado chegou para a comunidade educativa do Instituto Teresa Valsé, em Uberlândia. Durante o tempo em que a Bandeira esteve na escola, vários questionamentos foram lançados para os alunos, resultando em respostas emocionantes.

Esta foi a caminhada da Bandeira do Bicentenário por Minas Gerais, antes da culminância em Brasília, cidade sonhada por Dom Bosco. Com ela, concluímos: o esboço de Dom Bosco, iluminado por milhares de cores, continua vivo no meio de nossa juventude, apontando sempre um horizonte fascinante, repleto de luz na cor verde-esperança. 

 

Testemunho

“Dom Bosco, o pai e mestre da juventude, dedicou sua vida para mostrar ao jovem que ele tem seu lugar na sociedade, que ele é amado e que Deus está sempre ao seu lado. É por isso que nós vemos o Instituto Teresa Valsè como uma casa abençoada por ele, pois aqui o jovem tem o seu lugar e é tratado como alguém importante. E não podemos nos esquecer de que Maria Auxiliadora, Mãe de todos nós, guiou Dom Bosco em seus passos e continua guiando todos nós no caminho do amor, da fé e da felicidade!”

(Érica Costa Muniz, 17 anos, aluna da 3ª série do Ensino Médio no Instituto Teresa Valsé)

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