Salesianos Cooperadores em Angola

Segunda, 08 Dezembro 2014 21:30 Escrito por 
Antonio Rodrigues da Silva, 71 anos, é casado, tem dois filhos e dois netos. Está aposentado, mas continua a ter uma vida ativa, de muito trabalho em favor dos que precisam em Piracicaba, cidade do interior de São Paulo. Ele é Salesiano Cooperador desde 27 de março de 1988 e vive a espiritualidade salesiana como leigo no Centro Local São Mário. No início dos anos 2000, ele deixou o conforto de sua casa para viver a experiência missionária em Angola e ajudar, naquele país, a fundar a Associação dos Salesianos Cooperadores. Veja abaixo seu relato ao Boletim Salesiano:

“Em razão de ser o autor do Projeto de Formação dos Salesianos Cooperadores do Brasil e tendo trabalhado no projeto SEAME, com os menores em situação de rua de Piracicaba, sempre como voluntário, estabeleci laços fraternos com o padre Luiz Gonzaga Píccoli, eix-nspetor salesiano de São Paulo. Quando ele tornou-se inspetor da Visitadoria de Angola (2000 a 2005), ele convidou-me, inicialmente, para implementar o Projeto de Formação entre os Salesianos Cooperadores de Angola e, depois, juntamente com ele, a organizar a Associação em Angola como Província. Foram reuniões formativas em Luana (capital), Luena e Dondo, sendo que nesta última, abrangemos também os Salesianos Cooperadores de Calulo e Ndalantano.

Como Salesianos Cooperadores, aprendemos que o mundo é o nosso ministério. Não importa onde, aqui, lá, acolá... Todavia, o “sai da tua terra e vai onde te mostrarei” sempre me seduziu e Angola, então, me fora mostrada. Conheci-a no auge da sua miséria, recém-saída de uma guerra de 27 anos. Na esperança de um povo sofrido, mas corajoso e determinado. Na generosidade de tantos salesianos: SDB, FMA, VDB, religiosos e voluntários se doando intemeratos. Eu que, quando na ativa, sempre a trabalho, estive em tantos países ricos, senti, como jamais o sentira, a necessidade de amar o meu próximo e a grandeza de receber o carinho de quem não tem nada a partilhar senão o amor e a esperança.

Acredito que missionário é aquele que se identifica como operário da messe - “A Messe é grande e precisa de operários”. O missionário é um servidor e o somos com os pés quando nos deslocamos, com os joelhos quando permanecemos e com as mãos quando ajudamos”.

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Salesianos Cooperadores em Angola

Segunda, 08 Dezembro 2014 21:30 Escrito por 
Antonio Rodrigues da Silva, 71 anos, é casado, tem dois filhos e dois netos. Está aposentado, mas continua a ter uma vida ativa, de muito trabalho em favor dos que precisam em Piracicaba, cidade do interior de São Paulo. Ele é Salesiano Cooperador desde 27 de março de 1988 e vive a espiritualidade salesiana como leigo no Centro Local São Mário. No início dos anos 2000, ele deixou o conforto de sua casa para viver a experiência missionária em Angola e ajudar, naquele país, a fundar a Associação dos Salesianos Cooperadores. Veja abaixo seu relato ao Boletim Salesiano:

“Em razão de ser o autor do Projeto de Formação dos Salesianos Cooperadores do Brasil e tendo trabalhado no projeto SEAME, com os menores em situação de rua de Piracicaba, sempre como voluntário, estabeleci laços fraternos com o padre Luiz Gonzaga Píccoli, eix-nspetor salesiano de São Paulo. Quando ele tornou-se inspetor da Visitadoria de Angola (2000 a 2005), ele convidou-me, inicialmente, para implementar o Projeto de Formação entre os Salesianos Cooperadores de Angola e, depois, juntamente com ele, a organizar a Associação em Angola como Província. Foram reuniões formativas em Luana (capital), Luena e Dondo, sendo que nesta última, abrangemos também os Salesianos Cooperadores de Calulo e Ndalantano.

Como Salesianos Cooperadores, aprendemos que o mundo é o nosso ministério. Não importa onde, aqui, lá, acolá... Todavia, o “sai da tua terra e vai onde te mostrarei” sempre me seduziu e Angola, então, me fora mostrada. Conheci-a no auge da sua miséria, recém-saída de uma guerra de 27 anos. Na esperança de um povo sofrido, mas corajoso e determinado. Na generosidade de tantos salesianos: SDB, FMA, VDB, religiosos e voluntários se doando intemeratos. Eu que, quando na ativa, sempre a trabalho, estive em tantos países ricos, senti, como jamais o sentira, a necessidade de amar o meu próximo e a grandeza de receber o carinho de quem não tem nada a partilhar senão o amor e a esperança.

Acredito que missionário é aquele que se identifica como operário da messe - “A Messe é grande e precisa de operários”. O missionário é um servidor e o somos com os pés quando nos deslocamos, com os joelhos quando permanecemos e com as mãos quando ajudamos”.

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