Acompanhamento para o despertar das vocações

Quinta, 27 Junho 2019 13:16 Escrito por 
Em linha com o Sínodo sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora está partilhando reflexões sobre como foi o acompanhamento na juventude das Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus FMA.  

A partir do tema do último Sínodo dos Bispos, que tratou sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) tomou a iniciativa de publicar, mensalmente, um texto sobre o percurso de acompanhamento na juventude das Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus FMA.

 

A proposta é partilhar com as Irmãs, jovens, leigos e leigas das comunidades educativas, bem como de outros grupos da Família Salesiana, informações sobre como cada uma dessas jovens teve, por parte da família, dos ambientes educativos e do próprio Instituto das FMA, o acompanhamento necessário para despertar e consolidar sua vocação.

 

A equipe de trabalho para a escrita dessas reflexões foi coordenada pela conselheira geral do Setor da Pastoral Juvenil, Ir. Runita Borja, pela vice-postuladora das causas de santidade do Instituto, Ir. Sylwia Ciezkowska, e pela secretária geral, Ir. Piera Cavaglià. As biografias foram escritas por: Ir. Eliane Petri (Santa Maria Domingas Mazzarello), Ir. Sylwia Ciezkowska (Venerável Teresa Valsé e Venerável Laura Meozzi), Ir. Ana Victoria Ulate (Beata Maria Romero), Ir. Susana Billordo e Ir. Sílvia (Beata Laura Vicuña), Ir. Giuseppina Teruggi (Beata Eusebia Palomino), Ir. Birgit Baier (Serva de Deus Antonieta Böhm), Ir. Nancy Quilambaqui (Beata Maria Troncatti) e Ir. Francesca Caggiano (Beata Maddalena Morano).

 

Conheça a seguir como foi a juventude de algumas destas Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus:

 

Maria Domingas Mazzarello

Maria Domingas Mazzarello, familiarmente chamada Main, é uma jovem simples, cheia de vida e sonhos, de defeitos e fraquezas, como muitos outros jovens do seu tempo. Neste sentido, está muito "próxima" de nós, torna-se companheira no caminho da santidade. Ela confirma que a santidade é possível, é linda, é plenitude de vida.

Nascida a 9 de maio de 1837, em Mornese (Alessandria), no Alto Monferrato (Piemonte), de uma família de camponeses e cristãos autênticos, Main recebeu, desde o início, uma profunda formação humana e cristã. A família foi para ela a primeira escola de fé, de humanidade e de socialização. Dos pais, Main herdou uma fé firme e um amor pela vida.

Com a educação dos pais assumiu, nos anos da adolescência e da juventude, o acompanhamento sábio e prudente de Dom Domenico Pestarino. Se hoje reconhecemos a santidade de Main, devemos também agradecer a este santo sacerdote, seu guia espiritual durante 27 anos.

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Maria Troncatti

Maria Troncatti pôde gozar em casa da presença de um pai amigo, próximo, sensível, forte e terno, e de uma mãe cheia de fé. Quando criança, experimentou em família o "sistema preventivo". Adquiriu uma profunda formação cristã, e isso ajudou-a a abrir cada vez mais o seu coração à graça da vocação religiosa e a cultivar um forte impulso missionário para servir a Deus nos pobres.

Pela inteligência e capacidade intelectual de Maria, a professora Buila criou um nível extra para a escola. Maria conheceu a Família Salesiana graças ao Boletim Salesiano que a professora recebia todos os meses e permitia que ela lesse na aula. O Boletim narrava as conquistas dos missionários e missionárias em terras distantes e as graças extraordinárias obtidas por intercessão de Maria Auxiliadora. E assim, a pequena Maria, como Jesus, crescia em sabedoria, piedade, prudência e laboriosidade sob o olhar atento do seu pai, guardada pela austeridade suave da mãe e orientada espiritualmente pelo pároco.

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Eusébia Palomino

Eusébia nasceu em Cantalpino, na Espanha, em 1899, de pais pobres e de vida cristã convicta: foram os primeiros a acompanhar as três filhas. Na família respira-se um ar de serenidade, um afeto que aquece e constrói alegria, apesar do suceder de dias difíceis pela pobreza que ali reina, por vezes até a falta do alimento diário.

Entre as pessoas que acompanharam o percurso formativo de Eusébia, os pais aparecem como "mediação" fundamental.

Numa bela foto de família, Eusébia descreve alguns momentos passados na companhia dos pais e irmãs: “Quando aprendi as primeiras letras do alfabeto e comecei a unir as sílabas, à noite, o meu pai, segurando o livro das sílabas nas suas mãos, ensinava-me e também às minhas irmãs. [...] No inverno, como anoitecia mais cedo, e minha mãe consertava a roupa, o nosso pai sentava-nos sobre os seus joelhos e ensinava-nos a rezar. Também nos ensinava a Sagrada Escritura, contava-nos a história de Moisés, os sonhos do Faraó [...] e outros factos das Escrituras”.

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Laura Vicuña

Laura Vicuña nasceu a 5 de abril de 1891 em Santiago (Chile) e faleceu a 22 de janeiro de 1904 em Junín de los Andes (Argentina). Nesses 13 anos teve uma vida intensa, fez um profundo caminho de fé e conseguiu, com a graça de Deus, transformar a dor em amor.

No seu caminho de santidade, as mediações foram essenciais. Todos nós nos construímos em relação a um outro. A santidade em Laura foi construída em conexão com outras pessoas em circunstâncias especiais que, embora fossem adversas, lhe deram a oportunidade de crescer. Laura é o tipo de jovem para quem existe o carisma salesiano: uma menina pobre, abandonada e em perigo, amada pelo coração de Deus.

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Maria Romero

Maria Romero teve a graça de ter uma família rica de fé, onde a vida é um dom, fruto do amor e onde se aprende a confiar em Deus e na Virgem Maria. Nascida na casa abastada da sua avó materna, Maria permanece com ela nos primeiros anos da sua vida. Naquele ambiente goza do afeto de sua mãe, das histórias de sua avó e da instrução recebida das suas sete tias maternas que, tendo ficado solteiras, dirigem uma escola particular para meninas de um nível social elevado. Elas asseguram, sobretudo, a riqueza mais importante para a vida de Maria: uma boa formação cristã, baseada não em ameaças, mas na razão, não no medo, mas no amor, e onde Deus é o dono da casa.

A experiência da família será fundamental na personalidade de Maria e também no seu apostolado, ela procurava sempre oferecer aos mais pobres a alegria de se saberem amados por um Deus que é, acima de tudo, Pai misericordioso, que cria família através do acolhimento, da bondade, da escuta, do dom. Tudo isso coloca desde a infância raízes fundas no seu coração. Ela é consciente de ter sido abençoada por Deus e gostaria que os outros desfrutassem também dessa alegria e bênção.

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Teresa Valsé Pantellini

Teresa Valsé Pantellini tinha tudo para ser feliz: uma alta posição social, uma mãe inteligente que a levou ao teatro e aos salões da burguesia romana, a benevolência e o afeto da família, a educação cultural nas melhores instituições femininas, uma casa de verão onde passar as férias com empregados à sua disposição, a oportunidade de viajar na Itália e ao estrangeiro, dotes de inteligência e de graça, uma certa autonomia de decisão e uma excelente proposta de casamento aos 20 anos.

Mas ela não se deixou seduzir pelos critérios deste mundo. A partir dos recursos que a natureza e a sociedade lhe deram, Teresa começou a procurar o verdadeiro sentido da sua vida e, depois de perceber a luz, decidiu "irrevogavelmente" entrar num instituto religioso educativo pobre para dar vida às meninas que não gozavam da mesma sorte que ela. Propôs-se "passar despercebida" entre elas e entre as irmãs só para fazer o bem, discretamente e em silêncio, imitando Aquele que a chamara para o seguir mais de perto.

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Madalena Morano

Madalena viveu a sua infância na companhia de Pedro, seu inseparável irmão, dois anos mais velho que ela. Uma relação fraterna que lhe deu conhecimento e familiaridade com o gê masculino. Ela desafiava os rapazes na corrida e vencia-os, a ponto de lhe chamarem: o capitão da corrida, a guerreira. Madalena possuía uma personalidade viva, forte e enérgica, capaz de florescer sempre e em toda a parte. Com a história de amor de seus pais, Madalena aprendeu que o verdadeiro amor se conquista com a renúncia, e o sacrifício por um bem maior. Por amor à sua mãe, o pai Francisco preferiu a pobreza e renunciou à nobreza e aos laços da sua família.

Esta experiência torná-la-á mais sensível à escolha de Jesus que, por amor, se fez pobre para assumir a condição humana (cf. Fil 2) e resumirá o seu ideal com: "Custe o que custar". A mão de Deus acompanhou-a desde pequena e forjou-a. A morte do pai e do irmão Francisco no espaço de um mês deixou a família em condições difíceis. Madalena não pôde continuar a frequentar a escola, para se dedicar ao trabalho. Como forma de sobrevivência, a mãe vendia no mercado o que a filha realizava com a sua atividade. Entretanto, nos intervalos do trabalho, Madalena tirava o catecismo do seu avental, lia e meditava.

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Acompanhamento para o despertar das vocações

Quinta, 27 Junho 2019 13:16 Escrito por 
Em linha com o Sínodo sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora está partilhando reflexões sobre como foi o acompanhamento na juventude das Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus FMA.  

A partir do tema do último Sínodo dos Bispos, que tratou sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) tomou a iniciativa de publicar, mensalmente, um texto sobre o percurso de acompanhamento na juventude das Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus FMA.

 

A proposta é partilhar com as Irmãs, jovens, leigos e leigas das comunidades educativas, bem como de outros grupos da Família Salesiana, informações sobre como cada uma dessas jovens teve, por parte da família, dos ambientes educativos e do próprio Instituto das FMA, o acompanhamento necessário para despertar e consolidar sua vocação.

 

A equipe de trabalho para a escrita dessas reflexões foi coordenada pela conselheira geral do Setor da Pastoral Juvenil, Ir. Runita Borja, pela vice-postuladora das causas de santidade do Instituto, Ir. Sylwia Ciezkowska, e pela secretária geral, Ir. Piera Cavaglià. As biografias foram escritas por: Ir. Eliane Petri (Santa Maria Domingas Mazzarello), Ir. Sylwia Ciezkowska (Venerável Teresa Valsé e Venerável Laura Meozzi), Ir. Ana Victoria Ulate (Beata Maria Romero), Ir. Susana Billordo e Ir. Sílvia (Beata Laura Vicuña), Ir. Giuseppina Teruggi (Beata Eusebia Palomino), Ir. Birgit Baier (Serva de Deus Antonieta Böhm), Ir. Nancy Quilambaqui (Beata Maria Troncatti) e Ir. Francesca Caggiano (Beata Maddalena Morano).

 

Conheça a seguir como foi a juventude de algumas destas Santas, Beatas, Veneráveis e Servas de Deus:

 

Maria Domingas Mazzarello

Maria Domingas Mazzarello, familiarmente chamada Main, é uma jovem simples, cheia de vida e sonhos, de defeitos e fraquezas, como muitos outros jovens do seu tempo. Neste sentido, está muito "próxima" de nós, torna-se companheira no caminho da santidade. Ela confirma que a santidade é possível, é linda, é plenitude de vida.

Nascida a 9 de maio de 1837, em Mornese (Alessandria), no Alto Monferrato (Piemonte), de uma família de camponeses e cristãos autênticos, Main recebeu, desde o início, uma profunda formação humana e cristã. A família foi para ela a primeira escola de fé, de humanidade e de socialização. Dos pais, Main herdou uma fé firme e um amor pela vida.

Com a educação dos pais assumiu, nos anos da adolescência e da juventude, o acompanhamento sábio e prudente de Dom Domenico Pestarino. Se hoje reconhecemos a santidade de Main, devemos também agradecer a este santo sacerdote, seu guia espiritual durante 27 anos.

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Maria Troncatti

Maria Troncatti pôde gozar em casa da presença de um pai amigo, próximo, sensível, forte e terno, e de uma mãe cheia de fé. Quando criança, experimentou em família o "sistema preventivo". Adquiriu uma profunda formação cristã, e isso ajudou-a a abrir cada vez mais o seu coração à graça da vocação religiosa e a cultivar um forte impulso missionário para servir a Deus nos pobres.

Pela inteligência e capacidade intelectual de Maria, a professora Buila criou um nível extra para a escola. Maria conheceu a Família Salesiana graças ao Boletim Salesiano que a professora recebia todos os meses e permitia que ela lesse na aula. O Boletim narrava as conquistas dos missionários e missionárias em terras distantes e as graças extraordinárias obtidas por intercessão de Maria Auxiliadora. E assim, a pequena Maria, como Jesus, crescia em sabedoria, piedade, prudência e laboriosidade sob o olhar atento do seu pai, guardada pela austeridade suave da mãe e orientada espiritualmente pelo pároco.

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Eusébia Palomino

Eusébia nasceu em Cantalpino, na Espanha, em 1899, de pais pobres e de vida cristã convicta: foram os primeiros a acompanhar as três filhas. Na família respira-se um ar de serenidade, um afeto que aquece e constrói alegria, apesar do suceder de dias difíceis pela pobreza que ali reina, por vezes até a falta do alimento diário.

Entre as pessoas que acompanharam o percurso formativo de Eusébia, os pais aparecem como "mediação" fundamental.

Numa bela foto de família, Eusébia descreve alguns momentos passados na companhia dos pais e irmãs: “Quando aprendi as primeiras letras do alfabeto e comecei a unir as sílabas, à noite, o meu pai, segurando o livro das sílabas nas suas mãos, ensinava-me e também às minhas irmãs. [...] No inverno, como anoitecia mais cedo, e minha mãe consertava a roupa, o nosso pai sentava-nos sobre os seus joelhos e ensinava-nos a rezar. Também nos ensinava a Sagrada Escritura, contava-nos a história de Moisés, os sonhos do Faraó [...] e outros factos das Escrituras”.

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Laura Vicuña

Laura Vicuña nasceu a 5 de abril de 1891 em Santiago (Chile) e faleceu a 22 de janeiro de 1904 em Junín de los Andes (Argentina). Nesses 13 anos teve uma vida intensa, fez um profundo caminho de fé e conseguiu, com a graça de Deus, transformar a dor em amor.

No seu caminho de santidade, as mediações foram essenciais. Todos nós nos construímos em relação a um outro. A santidade em Laura foi construída em conexão com outras pessoas em circunstâncias especiais que, embora fossem adversas, lhe deram a oportunidade de crescer. Laura é o tipo de jovem para quem existe o carisma salesiano: uma menina pobre, abandonada e em perigo, amada pelo coração de Deus.

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Maria Romero

Maria Romero teve a graça de ter uma família rica de fé, onde a vida é um dom, fruto do amor e onde se aprende a confiar em Deus e na Virgem Maria. Nascida na casa abastada da sua avó materna, Maria permanece com ela nos primeiros anos da sua vida. Naquele ambiente goza do afeto de sua mãe, das histórias de sua avó e da instrução recebida das suas sete tias maternas que, tendo ficado solteiras, dirigem uma escola particular para meninas de um nível social elevado. Elas asseguram, sobretudo, a riqueza mais importante para a vida de Maria: uma boa formação cristã, baseada não em ameaças, mas na razão, não no medo, mas no amor, e onde Deus é o dono da casa.

A experiência da família será fundamental na personalidade de Maria e também no seu apostolado, ela procurava sempre oferecer aos mais pobres a alegria de se saberem amados por um Deus que é, acima de tudo, Pai misericordioso, que cria família através do acolhimento, da bondade, da escuta, do dom. Tudo isso coloca desde a infância raízes fundas no seu coração. Ela é consciente de ter sido abençoada por Deus e gostaria que os outros desfrutassem também dessa alegria e bênção.

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Teresa Valsé Pantellini

Teresa Valsé Pantellini tinha tudo para ser feliz: uma alta posição social, uma mãe inteligente que a levou ao teatro e aos salões da burguesia romana, a benevolência e o afeto da família, a educação cultural nas melhores instituições femininas, uma casa de verão onde passar as férias com empregados à sua disposição, a oportunidade de viajar na Itália e ao estrangeiro, dotes de inteligência e de graça, uma certa autonomia de decisão e uma excelente proposta de casamento aos 20 anos.

Mas ela não se deixou seduzir pelos critérios deste mundo. A partir dos recursos que a natureza e a sociedade lhe deram, Teresa começou a procurar o verdadeiro sentido da sua vida e, depois de perceber a luz, decidiu "irrevogavelmente" entrar num instituto religioso educativo pobre para dar vida às meninas que não gozavam da mesma sorte que ela. Propôs-se "passar despercebida" entre elas e entre as irmãs só para fazer o bem, discretamente e em silêncio, imitando Aquele que a chamara para o seguir mais de perto.

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Madalena Morano

Madalena viveu a sua infância na companhia de Pedro, seu inseparável irmão, dois anos mais velho que ela. Uma relação fraterna que lhe deu conhecimento e familiaridade com o gê masculino. Ela desafiava os rapazes na corrida e vencia-os, a ponto de lhe chamarem: o capitão da corrida, a guerreira. Madalena possuía uma personalidade viva, forte e enérgica, capaz de florescer sempre e em toda a parte. Com a história de amor de seus pais, Madalena aprendeu que o verdadeiro amor se conquista com a renúncia, e o sacrifício por um bem maior. Por amor à sua mãe, o pai Francisco preferiu a pobreza e renunciou à nobreza e aos laços da sua família.

Esta experiência torná-la-á mais sensível à escolha de Jesus que, por amor, se fez pobre para assumir a condição humana (cf. Fil 2) e resumirá o seu ideal com: "Custe o que custar". A mão de Deus acompanhou-a desde pequena e forjou-a. A morte do pai e do irmão Francisco no espaço de um mês deixou a família em condições difíceis. Madalena não pôde continuar a frequentar a escola, para se dedicar ao trabalho. Como forma de sobrevivência, a mãe vendia no mercado o que a filha realizava com a sua atividade. Entretanto, nos intervalos do trabalho, Madalena tirava o catecismo do seu avental, lia e meditava.

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