UNISAL e ACG lançam livro sobre a Revolução de 1932

Segunda, 12 Agosto 2013 11:54 Escrito por  Inspetoria Salesiana de São Paulo
UNISAL e ACG lançam livro sobre a Revolução de 1932 Inspetoria Salesiana de São Paulo
“A Revolução de 1932  no acervo do Museu Frei Galvão – reconstrução da memória regional” é o título do livro que o UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) - Unidade Lorena, e a AGC Vidros do Brasil lançaram no último dia 8 de agosto. O livro foi escrito pelos professores Antonio Tadeu de Miranda Alves (organizador), Hamilton Rosa Ferreira, Diego Amaro de Almeida e Davi Coura Borges, todos do curso de História do UNISAL.

A obra é fruto de uma parceria do UNISAL, por meio do curso de História, e da empresa AGC para a preservação da cultura e da memória sociais, e faz parte de um projeto que contempla uma exposição realizada no Museu Frei Galvão, em Guaratinguetá, e uma exposição itinerante, que percorrerá escolas da região. A mostra reúne fotografias, medalhas, capacetes, cartas, panfletos e outros documentos da revolução.

 

O projeto está vinculado ao Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Padre Carlos Leôncio da Silva e à Pró-reitoria de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral do UNISAL.

 

A região do Vale do Paraíba foi palco de importante de combates durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e foi também o local onde eram organizados os batalhões de voluntários. Destacam-se as cidades de Guaratinguetá, Aparecida, Cunha, Cachoeira Paulista, Taubaté, Areias e Lorena, entre outras. Foram quase três meses de batalhas sangrentas, encerradas em 2 de outubro do mesmo ano, com a derrota militar dos constitucionalistas.

 

Revolução Constitucionalista de 1932

 

A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido no estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro de 1932, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas e em defesa da promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

 

A insatisfação, que culminou em 1932, começou alguns anos antes com o rompimento da chamada “política do café com leite”. Durante a República Velha (1889-1930), formou-se uma aliança entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, que eram os mais ricos e influentes do país na época. Por essa aliança, conhecida como “política do café com leite”, representantes dos dois estados alternavam-se no posto da presidência da república.

 

Em 1930, porém, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompe a aliança com os mineiros e indica o governador de São Paulo Júlio Prestes como seu sucessor. Júlio Prestes vence as eleições, mas as oligarquias mineiras não aceitam o resultado e, por meio de um golpe de estado articulado com os estados do Rio Grande do Sul e da Paraíba, colocam Getúlio Vargas no poder.

 

Getúlio torna-se um ditador, suspende a Constituição de 1891, fecha o Congresso Nacional e depõe governadores de diversos estados, passando a nomear interventores. As medidas desagradam profundamente as elites paulistas tradicionais, que começam a se articular contra o governo.

 

Inspetoria Salesiana de São Paulo

 

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Última modificação em Segunda, 12 Agosto 2013 19:39

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Segunda, 12 Agosto 2013 11:54 Escrito por  Inspetoria Salesiana de São Paulo
UNISAL e ACG lançam livro sobre a Revolução de 1932 Inspetoria Salesiana de São Paulo
“A Revolução de 1932  no acervo do Museu Frei Galvão – reconstrução da memória regional” é o título do livro que o UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) - Unidade Lorena, e a AGC Vidros do Brasil lançaram no último dia 8 de agosto. O livro foi escrito pelos professores Antonio Tadeu de Miranda Alves (organizador), Hamilton Rosa Ferreira, Diego Amaro de Almeida e Davi Coura Borges, todos do curso de História do UNISAL.

A obra é fruto de uma parceria do UNISAL, por meio do curso de História, e da empresa AGC para a preservação da cultura e da memória sociais, e faz parte de um projeto que contempla uma exposição realizada no Museu Frei Galvão, em Guaratinguetá, e uma exposição itinerante, que percorrerá escolas da região. A mostra reúne fotografias, medalhas, capacetes, cartas, panfletos e outros documentos da revolução.

 

O projeto está vinculado ao Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Padre Carlos Leôncio da Silva e à Pró-reitoria de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral do UNISAL.

 

A região do Vale do Paraíba foi palco de importante de combates durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e foi também o local onde eram organizados os batalhões de voluntários. Destacam-se as cidades de Guaratinguetá, Aparecida, Cunha, Cachoeira Paulista, Taubaté, Areias e Lorena, entre outras. Foram quase três meses de batalhas sangrentas, encerradas em 2 de outubro do mesmo ano, com a derrota militar dos constitucionalistas.

 

Revolução Constitucionalista de 1932

 

A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido no estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro de 1932, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas e em defesa da promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

 

A insatisfação, que culminou em 1932, começou alguns anos antes com o rompimento da chamada “política do café com leite”. Durante a República Velha (1889-1930), formou-se uma aliança entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, que eram os mais ricos e influentes do país na época. Por essa aliança, conhecida como “política do café com leite”, representantes dos dois estados alternavam-se no posto da presidência da república.

 

Em 1930, porém, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompe a aliança com os mineiros e indica o governador de São Paulo Júlio Prestes como seu sucessor. Júlio Prestes vence as eleições, mas as oligarquias mineiras não aceitam o resultado e, por meio de um golpe de estado articulado com os estados do Rio Grande do Sul e da Paraíba, colocam Getúlio Vargas no poder.

 

Getúlio torna-se um ditador, suspende a Constituição de 1891, fecha o Congresso Nacional e depõe governadores de diversos estados, passando a nomear interventores. As medidas desagradam profundamente as elites paulistas tradicionais, que começam a se articular contra o governo.

 

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