Nota de falecimento: padre Roberto Carlos Nunes de Souza

Terça, 07 Abril 2020 18:26 Escrito por  Monsenhor José Celestino dos Santos
Padre Roberto Carlos Nunes de Souza faleceu no dia 4 de abril. Ele era diocesano e salesiano cooperador.


Faleceu no dia 4 de abril em Recife, PE, o padre diocesano Roberto Carlos Nunes de Souza. Padre Roberto, que era salesiano cooperador, foi vítima da COVID-19, tinha 52 anos e era hipertenso e diabético.

 

Padre Roberto nasceu em Mossoró, RN. Foi incardinado na Diocese de Ji-Paraná, RO, onde foi ordenado. Foi administrador paroquial em duas paróquias na Arquidiocese de Olinda e Recife. Tinha o coração salesiano e era membro do centro dos salesianos cooperadores do Recife-Sagrado Coração.

Padre Roberto Carlos foi ordenado sacerdote em 20 de março de 2010, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliada de Vilhena, pelas mãos de dom Bruno Pedron. Trabalhou na Diocese de Ji-Paraná-RO de 2008 a 2012, como ecônomo da diocese, e também nas paróquias de Vilhena e Urupá.

 

Depoimento do padre Luís Eduardo Baronto a respeito do padre Roberto:

 

Como se faz um salesiano? A receita é simples e se aproxima de algo como a formação do DNA de uma pessoa. Na verdade, há coisas que você não aprende no seminário. Coisas do tipo: gostar de viver em comunidade, amar os jovens e os pobres. Essas coisas, ou você já traz no “DNA” ou não vai aprender nunca. Dom Bosco sempre foi em busca de colaboradores que fossem parecidos com ele, evidentemente, não na fisionomia, mas no modo de agir. Todos os que desejavam trabalhar com ele tinham que fazer uma espécie de estágio prático para ver se traziam de casa os ‘ingredientes’ necessários para se tornar um amigo dos jovens. A receita era simples, mas não era fácil encontrar esse perfil. Hoje partiu para a Casa do Pai, um genuíno salesiano. Padre Roberto Carlos não era um salesiano somente ligado a dom Bosco por laços jurídicos e canônicos (era cooperador salesiano). Ele era um imitador sui generis do pai e mestre da juventude. Dotado de um carisma particular, metia-se nas situações missionárias mais inusitadas. Desprendido, era amigo dos jovens e tinha uma predileção especial pelos mais pobres. Fomos colegas de turma no seminário, até que cada um tomou rumos diferentes e ele, após idas e vindas, realizou a sua vocação como padre sem com isso abandonar o carisma que ele aprendeu a viver ainda sob a direção do padre Guido Tonelloto, de Mossoró. Tenho certeza de que na porta de entrada do céu, Dom Bosco o recebeu e foi Nossa Senhora Auxiliadora que o levou para ver, pela primeira vez, a face de Deus. Vai na frente, Roberto! E faz um favor: conversa aí com os bem-aventurados da Família Salesiana pra não deixar a gente aqui embaixo errar o caminho pra chegar aí. Até a eternidade!

 

Padre Luís Eduardo Baronto

 

 

Fonte: Monsenhor José Celestino dos Santos (administrador diocesano)

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Última modificação em Terça, 07 Abril 2020 18:34

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Nota de falecimento: padre Roberto Carlos Nunes de Souza

Terça, 07 Abril 2020 18:26 Escrito por  Monsenhor José Celestino dos Santos
Padre Roberto Carlos Nunes de Souza faleceu no dia 4 de abril. Ele era diocesano e salesiano cooperador.


Faleceu no dia 4 de abril em Recife, PE, o padre diocesano Roberto Carlos Nunes de Souza. Padre Roberto, que era salesiano cooperador, foi vítima da COVID-19, tinha 52 anos e era hipertenso e diabético.

 

Padre Roberto nasceu em Mossoró, RN. Foi incardinado na Diocese de Ji-Paraná, RO, onde foi ordenado. Foi administrador paroquial em duas paróquias na Arquidiocese de Olinda e Recife. Tinha o coração salesiano e era membro do centro dos salesianos cooperadores do Recife-Sagrado Coração.

Padre Roberto Carlos foi ordenado sacerdote em 20 de março de 2010, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliada de Vilhena, pelas mãos de dom Bruno Pedron. Trabalhou na Diocese de Ji-Paraná-RO de 2008 a 2012, como ecônomo da diocese, e também nas paróquias de Vilhena e Urupá.

 

Depoimento do padre Luís Eduardo Baronto a respeito do padre Roberto:

 

Como se faz um salesiano? A receita é simples e se aproxima de algo como a formação do DNA de uma pessoa. Na verdade, há coisas que você não aprende no seminário. Coisas do tipo: gostar de viver em comunidade, amar os jovens e os pobres. Essas coisas, ou você já traz no “DNA” ou não vai aprender nunca. Dom Bosco sempre foi em busca de colaboradores que fossem parecidos com ele, evidentemente, não na fisionomia, mas no modo de agir. Todos os que desejavam trabalhar com ele tinham que fazer uma espécie de estágio prático para ver se traziam de casa os ‘ingredientes’ necessários para se tornar um amigo dos jovens. A receita era simples, mas não era fácil encontrar esse perfil. Hoje partiu para a Casa do Pai, um genuíno salesiano. Padre Roberto Carlos não era um salesiano somente ligado a dom Bosco por laços jurídicos e canônicos (era cooperador salesiano). Ele era um imitador sui generis do pai e mestre da juventude. Dotado de um carisma particular, metia-se nas situações missionárias mais inusitadas. Desprendido, era amigo dos jovens e tinha uma predileção especial pelos mais pobres. Fomos colegas de turma no seminário, até que cada um tomou rumos diferentes e ele, após idas e vindas, realizou a sua vocação como padre sem com isso abandonar o carisma que ele aprendeu a viver ainda sob a direção do padre Guido Tonelloto, de Mossoró. Tenho certeza de que na porta de entrada do céu, Dom Bosco o recebeu e foi Nossa Senhora Auxiliadora que o levou para ver, pela primeira vez, a face de Deus. Vai na frente, Roberto! E faz um favor: conversa aí com os bem-aventurados da Família Salesiana pra não deixar a gente aqui embaixo errar o caminho pra chegar aí. Até a eternidade!

 

Padre Luís Eduardo Baronto

 

 

Fonte: Monsenhor José Celestino dos Santos (administrador diocesano)

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