O ebola foi enfrentado e continua-se a enfrentá-lo com dignidade e amor, testemunhado pela coragem de tantos jovens dos dois centros salesianos, de Monróvia, na luta contra a infecção mediante a informação, a prevenção, a distribuição de material higiênico-sanitário e de alimentos. “Vê-los em ação foi um grande motivo de esperança”, afirmam os salesianos.
Ao recente passado pode-se agora olhar diferentemente. O fim da emergência nacional, ratificado há um mês, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), depois de mais de 4600 mortos, aparece como o início de uma convalescência, marcada pela esperança. Tudo está a recomeçar...
Os cuidados continuam e muitos. As jovens menores, grávidas ou já mães, são consideradas o grupo social mais necessitado de auxílio, na faixa de 15 a18 anos. Outra categoria em perigo são os órfãos: mais de 3000, segundo o UNICEF, que se tornaram tais por causa do vírus. São emergências que se acrescentam a muitas outras situações de... mal-estar: “Durante o tempo do contágio do ebola eu dizia que era o tempo da purificação da nossa Fé; chegou agora o momento de dar razão à nossa esperança” , estimula o salesiano padre Nicola Ciarapica.
No momento, os salesianos estão empenhados em projetos de cuidado de 1200 jovens, entre meninos e meninas “para que não acabem na rua”. Com a solidariedade dos benfeitores ajudam-se as famílias em dificuldade a pagar as taxas e a comprar os livros para os filhos: neste ano fizeram-se 253 financiamentos.
InfoANS