Quem vai a Castelnuovo Dom Bosco, Norte da Itália, fica surpreso com a presença de tantos santos e santas daquela região. Ali, a fé cresceu em meio aos vinhedos e ao trabalho rural. Camponeses simples, pobres, analfabetos, porém com grandes laços familiares e tradição religiosa católica. Na redondeza vemos as torres das capelas que marcam as fronteiras das pequenas cidades: Butigliera, Mondônio, Capriglio, Asti, Chieri, Castelnuovo, etc... todas elas fecundadas pela presença de santos como José Alamano, Dom Bosco, Domingos Sávio, José Cafasso, Madalena Morano e tantos outros.
Dom Bosco nasceu em uma pequena casa, em 16 de agosto de 1815. O pai Francisco e a Mãe Margarida, eram pessoas dedicadas aos filhos e ao trabalho. Como bons camponeses e fervorosos católicos viveram a harmonia de um lar santificado. Aos 29 anos Margarida perde o marido. João Bosco tinha apenas dois anos, o irmão José quatro e o filho de Francisco, fruto do primeiro casamento, Antonio, tinha nove. A vovó Zucca, com 69 anos, morava com eles. Ela era doente e dependente de uma cadeira de rodas e da atenção de todos. O pequeno João não recordará nunca o rosto do pai. Talvez por isso ele tenha buscado ser um rosto paterno para os jovens.