16 de maio: dia de São Luís Orione

Sexta, 16 Mai 2014 11:23 Escrito por  Com informações sdb.org
16 de maio: dia de São Luís Orione imagem extraída do site ucdb.br
Neste mês de maio a Família Salesiana celebra a memória litúrgica de vários santos salesianos começando por São Domingos Sávio, no dia 6 de maio, e finalizando com o P. José Kowalski, mártir – em 29 de maio. Para relembrar a história de cada um desses santos, o Boletim Salesiano traz uma breve biografia, onde são narrados os principais traços da personalidade de cada um deles. Esta publicação é dedicada a São Luís Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência.

São Luís Orione – 16 de maio

Luís Orione nasceu em Pontecurone, Itália - diocese de Torosa, no dia 23 de junho de 1872. Ainda menino, ajudou o pai como calceteiro de ruas até os13 anos. Queria estudar para ser sacerdote e foi acolhido no convento franciscano de Volghera, mas teve que abandoná-lo devido a uma grave pneumonia. Foi aceito então no colégio de Valdocco, onde conheceu Dom Bosco, já ancião.
 

Obteve o privilégio de se confessar com ele e, depois de ter preparado quase três cadernos de pecados, viu-os ser arrancados pelo santo que, entre outras coisas lhe disse: "Nós seremos sempre amigos". Em Turim, respirou o espírito salesiano e conheceu a Obra do Cottolengo, que era ali perto. Em 1889 iniciou os estudos de Filosofia no seminário de Tortona. Em 1892, ainda clérigo, abriu um Oratório em Tortona, e no seguinte um colégio. Em 1895 foi ordenado sacerdote. Na mesma celebração o bispo impôs o hábito clerical a seis alunos do seu colégio.
 

Começou a abrir obras por toda a Itália e, em 1903 foi reconhecida, pelo bispo de Tortona, a Congregação religiosa masculina da Pequena Obra da Divina Providência, formada por sacerdotes, irmãos coadjutores e eremitas, com o carisma apostólico de "colaborar para levar os pequenos, os pobres e o povo da Igreja ao Papa, mediante as obras de caridade". Depois do terrível terremoto de 1908 socorreu Messina e Reggio Calábria, assistindo os órfãos e a população. Foi nomeado por Pio X vigário geral da diocese de Messina. Depois de deixar a Sicília, continuou a ocupar-se da expansão da sua Congregação, fornecendo ajuda em toda a Itália durante a primeira guerra mundial. Em 1915 fundou o ramo feminino: as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, ao qual se acrescentarão em 1927 as Irmãs Sacramentinas não videntes adoradoras e, sucessivamente, as Irmãs Contemplativas de Jesus Crucificado.
 

Mais tarde surgiriam também o Instituto Secular e o Movimento Laical Orionino. As fundações estenderam-se por grande parte do mundo, na América Latina, nos Estados Unidos da América, na Inglaterra, na Albânia. Em 1940, padre Orione morreu em uma casa da Pequena Obra em Sanremo. Luís teve sempre no pensamento as palavras de Dom Bosco: "Nós seremos sempre amigos". Só depois de ter rezado longamente sobre o túmulo do Santo convenceu-se de que o Senhor não o queria entre os Salesianos. Jamais se esqueceu do modelo de Valdocco, tanto que disse muitas vezes: "Caminharia sobre brasas ardentes para ver ainda uma vez Dom Bosco, e dizer-lhe obrigado".
 

João Paulo II beatificou-o em 1980 e canonizou-o em maio de 2004.
 

sbd.org

 

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Última modificação em Quinta, 28 Agosto 2014 17:32

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Neste mês de maio a Família Salesiana celebra a memória litúrgica de vários santos salesianos começando por São Domingos Sávio, no dia 6 de maio, e finalizando com o P. José Kowalski, mártir – em 29 de maio. Para relembrar a história de cada um desses santos, o Boletim Salesiano traz uma breve biografia, onde são narrados os principais traços da personalidade de cada um deles. Esta publicação é dedicada a São Luís Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência.

São Luís Orione – 16 de maio

Luís Orione nasceu em Pontecurone, Itália - diocese de Torosa, no dia 23 de junho de 1872. Ainda menino, ajudou o pai como calceteiro de ruas até os13 anos. Queria estudar para ser sacerdote e foi acolhido no convento franciscano de Volghera, mas teve que abandoná-lo devido a uma grave pneumonia. Foi aceito então no colégio de Valdocco, onde conheceu Dom Bosco, já ancião.
 

Obteve o privilégio de se confessar com ele e, depois de ter preparado quase três cadernos de pecados, viu-os ser arrancados pelo santo que, entre outras coisas lhe disse: "Nós seremos sempre amigos". Em Turim, respirou o espírito salesiano e conheceu a Obra do Cottolengo, que era ali perto. Em 1889 iniciou os estudos de Filosofia no seminário de Tortona. Em 1892, ainda clérigo, abriu um Oratório em Tortona, e no seguinte um colégio. Em 1895 foi ordenado sacerdote. Na mesma celebração o bispo impôs o hábito clerical a seis alunos do seu colégio.
 

Começou a abrir obras por toda a Itália e, em 1903 foi reconhecida, pelo bispo de Tortona, a Congregação religiosa masculina da Pequena Obra da Divina Providência, formada por sacerdotes, irmãos coadjutores e eremitas, com o carisma apostólico de "colaborar para levar os pequenos, os pobres e o povo da Igreja ao Papa, mediante as obras de caridade". Depois do terrível terremoto de 1908 socorreu Messina e Reggio Calábria, assistindo os órfãos e a população. Foi nomeado por Pio X vigário geral da diocese de Messina. Depois de deixar a Sicília, continuou a ocupar-se da expansão da sua Congregação, fornecendo ajuda em toda a Itália durante a primeira guerra mundial. Em 1915 fundou o ramo feminino: as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, ao qual se acrescentarão em 1927 as Irmãs Sacramentinas não videntes adoradoras e, sucessivamente, as Irmãs Contemplativas de Jesus Crucificado.
 

Mais tarde surgiriam também o Instituto Secular e o Movimento Laical Orionino. As fundações estenderam-se por grande parte do mundo, na América Latina, nos Estados Unidos da América, na Inglaterra, na Albânia. Em 1940, padre Orione morreu em uma casa da Pequena Obra em Sanremo. Luís teve sempre no pensamento as palavras de Dom Bosco: "Nós seremos sempre amigos". Só depois de ter rezado longamente sobre o túmulo do Santo convenceu-se de que o Senhor não o queria entre os Salesianos. Jamais se esqueceu do modelo de Valdocco, tanto que disse muitas vezes: "Caminharia sobre brasas ardentes para ver ainda uma vez Dom Bosco, e dizer-lhe obrigado".
 

João Paulo II beatificou-o em 1980 e canonizou-o em maio de 2004.
 

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