Boletim Salesiano
Um grupo formado por 30 jovens, com idade entre 16 e 29 anos, todos pertencentes à comunidade da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, da cidade de Rondonópolis, MT, participou no dia 24 de março, Domingo de Ramos, de uma atividade formativa da Articulação da Juventude Salesiana (AJS).   A atividade, ministrada pelo coordenador de Pastoral da Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT), Gilmar Vieira, teve como tema “Como formar um grupo e jovens e facilitar o crescimento por etapas”. A ação foi acompanhada pelo padre Tiago Figueiró, delegado Inspetorial da Pastoral Juvenil da MSMT, pelo pós-noviço André Mattner (da comunidade salesiana da Obra Social Paulo VI, em Campo Grande), além dos ex-alunos do Colégio Salesiano São Gonçalo, Matheus Ribeiro e Pedro Lucas.   Missão Salesiana de Mato Grosso
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Os alunos Igor Fisco e Sabrina Suzan, do 2º ano do ensino médio do Instituto Santa Teresa de Lorena, em São Paulo, foram classificados para a 2ª fase do Desafio National Geographic, considerada a maior Olímpiada de Geografia do país. No dia 2 de março, os alunos, acompanhados pelo professor Hélio Bassanelli, viajaram a Guarulhos, na Grande São Paulo, para fazer a prova composta por 25 questões de múltipla escolha e uma redação. Temas como Geografia, Atualidades e Conhecimentos Gerais fizeram parte do teste. Classificou-se para a segunda fase quem obteve mais de 70% de aproveitamento na primeira fase.   Para Sabrina Suzan, sua classificação nas Olímpiadas não era esperada: “Eu não esperava passar pela primeira fase, foi uma surpresa. Valeu a experiência”. Igor Fisco, ficou satisfeito com seu desempenho: “Foi muito bom ter participado, pelo fato de poder ‘testar’ meus conhecimentos. E também foi uma boa experiência por ser uma prova em outra cidade, com outro nível, como um teste para o vestibular”.   Os estudantes do IST tiveram a oportunidade de participar de uma prova de amplitude nacional, em que mais de 21.000 alunos de todo o país concorreram para chegar à segunda fase. O teste permitiu uma avaliação sobre as relações sociedade-natureza sob uma perspectiva crítica, ética, solidária e sustentável.   Em sua quinta edição, o evento integra o projeto Viagem do Conhecimento, idealizado pela revista National Geographic Brasil e realizado pela Editora Abril.   Instituto Santa Teresa   Leia Também: Alunos do Santa Teresa participam da Olimpíada Internacional Canguru de Matemática
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A missão salesiana de Galabadja, na capital da República Centro-Africana, em Bangui, enviou nesta segunda-feira, 25 de março, informações sobre a situação na cidade, após o golpe de estado dos rebeldes de Seléka.    “Ontem foi um dia difícil em Bangui. Estávamos em plena celebração do Domingo de Ramos quando os rebeldes tomaram o palácio presidencial. Ouviam-se os tiros de metralhadoras e de armas pesadas”, contou o padre Agustín Cuevas, missionário espanhol, diretor da Obra de Galabadja, à Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri.   “Durante a noite continuaram os disparos. Hoje pela manhã está tudo muito mais tranquilo, embora ainda se ouçam disparos – prossegue o padre Cuevas. Aqui em Galabadja estamos bem, mas sabemos que a Missão Dom Bosco, em Damala, foi atacada. Não podemos deixar a missão e nem sequer saber como estão os nossos irmãos e jovens, em Damala”, diz alarmado o padre Agustín.   Depois da fuga do presidente Bozizé e o golpe de estado pelos rebeldes de Seléka, reina em Bangui o caos e também saques. A Cruz Vermelha alerta que há um grande número de feridos e que os hospitais estão lotados. A situação está se tornando cada vez mais difícil, “há escassez de alimento, e os preços dos produtos no mercado estão muito altos” – explica o missionário: uma tendência, aliás, iniciada já há meses.   Na obra de Galabadja, os missionários salesianos cuidam das pessoas mais vulneráveis: dirigem um abrigo que acolhe mais de uma centena de crianças e uma escola elementar frequentada por outras 500. Na obra funciona também um dispensário médico, no qual passam mais de 140 pessoas por semana. Em Damala, os salesianos dirigem um Centro Profissional, no qual se formam centenas de jovens que aspiram a um futuro melhor.   InfoANS
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Cerca de 500 jovens participaram  da 5ª edição da Madrugada Jovem realizada neste sábado, 23 de março, nas dependências do Colégio e Faculdade Dom Bosco, em Manaus, AM. O evento teve início oficialmente no sábado, às 23h, e foi encerrado no domingo, 24 de março, às 06h. Participaram do evento alunos, ex-alunos e simpatizantes das casas salesianas, provenientes de cinco presenças salesianas: Pró-Menor Dom Bosco no Alvorada, Dom Bosco Leste, Paróquia São José Centro e São José Aleixo, além do Colégio e Faculdade Dom Bosco.   Durante o evento a juventude, de diferentes partes de Manaus, pôde curtir uma noite inteira de oração, música e gincanas. Um dos pontos marcantes da Madrugada Jovem foi a celebração Eucarística de Ramos e Paixão do Senhor, presidida pelo salesiano Antonio de Assis, padre Bira, que trabalhou a carta do Papa Bento.O evento foi encerrado às 6h, do dia 24 de março, com a oração conclusiva e os agradecimentos à equipe organizadora.   A Madrugada Jovem teve início no ano de  2009 no Colégio Dom Bosco com o intuito de celebrar o Dia Mundial da Juventude, comemorado anualmente no dia que celebra-se o Domingo de Ramos. Motivados pela mensagem enviada pelo Papa Bento, por ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude, os jovens participam do evento demonstrando fôlego, entusiasmo e alegria.   Inspetoria Salesiana do Amazonas   Relacionada: Colégio Dom Bosco recebe 5ª Madrugada Jovem – Manaus
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Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.
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O Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre comemorou no dia 19 de março, os seus 61 anos de educação salesiana na Capital do Rio Grande do Sul. Para comemorar a data, foram realizadas diversas ações no colégio voltadas para os alunos como atividades de capoeira, karatê, ginástica e artes. Por causaa da celebração, durante todo o ano letivo quadros de Dom Bosco, fundador da Família Salesiana e do padre José Massimi, fundador da Instituição, estarão expostos no colégio para os alunos, representando a história e a filosofia da educação salesiana.   História   O Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre faz parte de um imenso número de instituições da Congregação Salesiana espalhadas por mais de 130 países. A sua história começa em 1942, com a chegada a Porto Alegre do padre José Massimi, da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco. Sua fundação insere-se em um contexto das grandes mudanças que ocorriam na sociedade brasileira na metade do século XX. País eminentemente rural, aos poucos vai assistindo à implantação das grandes indústrias, nos grandes centros urbanos. Como consequência da crescente urbanização se inicia o êxodo rural, necessidade de mão de obra para os empregos que surgiam, inchaço nas cidades e juventude abandonada. É neste contexto que o padre José Mássimi, vindo da cidade de Rio Grande, dá início à ação educativa salesiana.   A Casa entrou em funcionamento no dia 19 de março de 1952 com 125 alunos matriculados. Todos eles tinham iniciação em algum ofício, tais como: fabricação de brinquedos, sapataria, tipografia, marcenaria e cerâmica. Hoje, o colégio atua desde a Educação Infantil até o 3º ano do Ensino Médio e Ensino Técnico, através do uso da pedagogia salesiana e do Sistema Preventivo de Dom Bosco.   Inspetoria Salesiana São Pio X  
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A aluna salesiana Lara Luft, do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Salesiano Dom Bosco de Santa Rosa, RS, promoveu, recentemente, o lançamento dos livros “Quimera – Contos Fantásticos” e “Corações entrelaçados – Contos de Amor”. A estudante participa das duas obras com contos de sua autoria. O lançamento foi prestigiado pela Secretaria Municipal de Cultura, pela Secretaria Municipal de Educação, pela  Associação Santa-Rosense de Escritores e por vereadores municipais.   A aluna também já teve contos publicados em outras coletâneas e pretende, em breve, lançar outros livros com textos seus originais.   Inspetoria Salesiana São Pio X
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  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. No artigo do mês de março, Dom Bosco conta:   Era o dia da Páscoa, quando finalmente eu podia dizer aos meus meninos: “Temos uma casa”. Na verdade, era um telheiro baixo e insuficiente, mas era nosso! Acabamos de girar por Turim, em uma “precariedade” cansativa, cheia de incompreensões e desconfianças. A data é muito importante para poder esquecê-la: 12 de abril de 1846! Eu tinha 30 anos, e há cinco era padre. Via as coisas em uma perspectiva iluminada pela confiança na Providência. Lancei-me de cabeça no trabalho: subia pelos precários andaimes dos edifícios em construção para encontrar-me com meus meninos, entrava nas oficinas, nos negócios. Preocupava-me com a sua saúde física; falava com seus patrões, muitas vezes muito desumanos. Era uma relação de amizade e de confiança recíproca que eu criava com todos. A educação não é coisa de um dia, mas exige paciência e muita esperança. Como sabeis, julho é um mês muito quente em Turim. Mas em Valdocco é sufocante. Tudo acontece de modo inesperado. Estava para terminar um domingo cheio de muitas atividades. Improvisamente, caí no chão. Um fluxo de sangue ensopou a poeira e a grama do prado. Depois, perdi os sentidos. Quando me reanimei, percebi que estava na cama: havia muita gente ao redor, e depois chegou um médico. Percebendo a gravidade da situação, obrigou-me ao repouso absoluto. Passou-se uma semana enquanto minhas forças físicas diminuíam sempre mais. Recordo ter visto o médico balançando a cabeça, enquanto dizia: “Talvez não passe desta noite”. No dia seguinte, quase por encanto, acordei. Depois, aos poucos fui recuperando as forças. Meu pensamento voltava-se para os meus meninos. Onde estavam? Retornariam a Valdocco? Mais uma semana. Depois, o domingo. Apoiando-me em uma bengala, desci ao telheiro. Ouvia vozes, gritos de alegria. A cabeça girava pelo esgotamento. Veio-me ao encontro um padre que me estendia a mão. Falou-me dos sacrifícios que os meninos fizeram porque diziam: “Dom Bosco não pode morrer”. Compreendi que eles tinham obtido um verdadeiro milagre. Depois, os maiores me pegaram, obrigaram-me a sentar-me em um cadeirão e me levaram em triunfo. Quando se fez silêncio, eu lhes disse: “Meus caros, rezastes e fizestes muitos sacrifícios para que eu recuperasse a saúde. Obrigado. Eu vos devo a vida. Pois bem: prometo-vos que a viverei toda por vós”. Desde aquele dia, senti-me consagrado à causa dos jovens, para sempre. A lição mais bela e mais convincente foi-me dada pelos meninos! Mas há uma resposta que lhes dei em forma ainda mais clara e convicta. Era o dia 31 de dezembro de 1859: festa de fim de ano. Embora na pobreza crônica de Valdocco, trocávamos pequenos presentes, como se faz em família: uma medalhinha, um lápis, uma borracha... Pequenas coisas, mas dadas de coração. Depois das orações da noite, dirigi-lhes algumas palavras. Também eu queria dar alguma coisa de presente àqueles jovens. E disse: “Meus queridos filhos: sabeis o quanto vos amo no Senhor, e como eu me consagrei inteiramente a fazer-vos o maior bem que puder. Aquele pouco de ciência, aquele pouco de experiência que adquiri, o que sou e o que possuo, eu desejo empregar a vosso serviço. Em qualquer dia e para qualquer coisa tende-me como um capital para vocês, mas especialmente nas coisas da alma. De minha parte, como presente eu me entrego por inteiro a vós; será coisa pequena, mas quando vos dou tudo, isso quer dizer que não reserva nada para mim”. Já havia várias centenas de meninos que estudavam ou aprendiam um ofício. Queria que eles entendessem que o meu estar com eles era fruto de opção irrevogável. Quando lhes dizia: “Nada reservo para mim” era como se dissesse: não penso mais em mim mesmo, entrego-me totalmente a cada um de vós, não me pertenço mais, pertenço somente a vós. Eis o meu segredo revelado. Jamais voltei atrás. Jamais atraiçoei os jovens! Escrevi milhares de cartas. Mas se tivesse que escolher uma delas, que brotou do meu coração, escolheria uma que escrevi aos meus Salesianos e, com eles, aos professores e alunos de Lanzo Torinese. Aqui estão algumas passagens dessa carta: Deixai que eu vos diga, e ninguém se ofenda: vós sois todos uns ladrões; digo e repito: vós me roubastes tudo. Quando fui a Lanzo, me encantastes com a vossa benevolência e cordialidade, prendestes as minhas faculdades da mente com a vossa piedade. Restava-me ainda este pobre coração, do qual não me havíeis roubado todos os afetos. Agora, a vossa carta assinada por 200 mãos amigas e queridas tomaram posse de todo este coração, no qual nada restou, a não ser um vivo desejo de vos amar no Senhor, de vos fazer o bem, de salvar a alma de todos. Era este o meu estilo de falar e escrever aos jovens: com o coração na mão, usando palavras sinceras. Como bom agricultor, aprendera a honrar a palavra dada. E a minha palavra era esta: “Prometi a Deus que até meu último suspiro seria pelos meus pobres jovens”. Sei que o meu segundo sucessor, padre Paulo Albera, escreveu uma belíssima circular: “Dom Bosco educava-nos amando, atraindo, conquistando e transformando”. O meu programa, simples e linear, se expressa em uma frase: “Por estes jovens, faria qualquer sacrifício; para salvá-los, daria de boa vontade também o meu sangue”. Não eram palavras ditas por dizer; era o programa da minha vida! Janeiro de 1888. Mesmo no leito de morte, naquela agitação em que se misturam recordações, afetos, preocupações, temores e esperanças, ainda tive a força de transmitir a um caro salesiano, o padre Bonetti, a minha última mensagem que condensa praticamente toda a minha vida: “Dize aos jovens que os espero a todos no Paraíso”. Era o meu testamento, pois eu os amara até o fim! E os queria comigo, para sempre, também no Paraíso.
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  Além de alunos alcançarem as primeiras colocações em alguns cursos, outros estudantes passaram em até quatro instituições de ensino diferentes no país. O Dandara, ligado à Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) no Espírito Santo, ainda conseguiu aprovar quase 90% dos alunos inscritos no projeto.   Filipe Barbosa teve a segunda melhor pontuação no vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no curso de Direito. O jovem foi aluno do cursinho pré-vestibular Dandara, gerido pelo Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam) de Vitória, capital do Estado, e uma das obras mantidas pela Rede Salesiana de Ação Social (RESAS). “No final do ano passado, consegui desconto num cursinho particular, mas meus pais não podiam pagar, mesmo com a mensalidade mais em conta. O Dandara foi uma grande oportunidade para minha vida”, lembra. Mas, Filipe não foi o único fruto positivo do projeto: dos 85 alunos do Dandara que tentaram vestibular no Estado e no país, 75 foram aprovados.   Alberto Mateus, por exemplo, foi aprovado em 10º lugar no curso de Medicina da Ufes. A vida do estudante não foi fácil, com muito esforço chegava em casa tarde da noite depois de um dia inteiro de trabalho e estudos. Tentou o concurso durante três anos, e o esforço valeu a pena. “Espero ser um profissional de excelência, qualificado, de respeito e ser honrado pelo meu sacrifício”, explica o jovem.   Os estudantes muitas vezes tiveram que driblar a falta de dinheiro, tempo, cansaço, desânimo  e até sua própria história, como lembra a mãe de Alberto, Nilza Guerra. “Aqui na nossa comunidade nem todos têm a expectativa de ter algo melhor, isso muitas vezes nos leva a vacilar. Mas um resultado como esse nos prova que é possível, que somos capazes e quem quer pode conseguir. Eu vou ser a primeira paciente do meu filho”, comemora.   Assim como o Filipe e o Alberto, todos os outros alunos do Dandara sempre estudaram em escola pública. O Projeto conta com professores voluntários e a Rede Salesiana fornece o espaço e o material didático.   Em 2013, graças ao projeto, o sonho de ingressar no ensino superior tornou-se realidade para 75 alunos do curso pré-vestibular Dandara. Cada aprovado tem uma história, mas é fato que o ingresso no terceiro grau mudará a vida de todos. Será assim também com a Jozeni Barbosa, 52 anos, que passou para o curso de Biblioteconomia da Ufes.  “É a realização de um sonho. Há muitos anos terminei o segundo grau e sempre tive vontade de prosseguir. Agora vou poder sentar na cadeira de uma universidade”, relata a estudante.   Educadores A alegria dos alunos é compartilhada também pelos professores. “Não tem dinheiro que pague essa alegria. Que isso se propague”, festeja o professor do projeto André Cupertino. De acordo com a coordenadora do Dandara, Rita Perim, o resultado do vestibular 2013 foi muito positivo. “Tivemos um índice de aproveitamento alto, quase 90% de aprovação, fora os alunos que passaram em concursos tecnólogos e para a ocupação de cargos públicos. Não tenho dúvida de que esse resultado individual causará uma mudança na vida desses estudantes não somente econômica e financeira, mas de paradigmas”, explica.   Sobre o Dandara O Dandara é um cursinho preparatório para o vestibular. É gratuito, conta com professores voluntários e está vinculado à Rede Salesiana de Ação Social. Tem como gestor o Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador. Para participar do cursinho o interessado tem que ter estudado em escola pública e ter renda familiar de no máximo dois salários mínimos. Além disso, precisa ser aprovado em uma prova classificatória na qual constam questões objetivas e uma redação. As aulas começam sempre na segunda semana do mês de março e este ano foram oferecidas 100 vagas. As turmas do pré-vestibular para 2013 estão fechadas, mas o cursinho precisa de professores voluntários, principalmente de língua portuguesa. Quem tiver interesse pode buscar mais informações no telefone (27) 3331-8540.  
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Estão prorrogadas as inscrições para o edital de chamada de trabalhos do IV Fórum das Instituições de Ensino Superior Católicas (IES Católicas), evento realizado pela Câmara de Ensino Superior da  Associação Nacional de Educação Católica (ANEC). Os trabalhos candidatos à apresentação podem agora ser enviados ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 10 de março de 2013.   A convocação tem como objetivo selecionar propostas de Relatos de Cases de Sucesso para o encontro, que realiza-se entre os dias 20 e 22 de março de 2013, em Belo Horizonte. "Cases" são relatos de experiências reais das Associadas da ANEC que, pela sua originalidade, aplicabilidade e resultados merecem ser compartilhados com todas as associadas.   Com o tema “Fraternidade e Juventude Universitária”, o evento promove debate e troca de experiências entre os gestores de ensino superior sobre os novos caminhos para a educação, especialmente as atividades de apoio e promoção de políticas para a juventude. Os cases apresentados deverão, necessariamente, tratar do tema.   Dúvidas referentes a esta chamada devem ser remetidas ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., indicando-se no assunto do correio a palavra “dúvida”.   Para acessar o Edital de Chamada de Trabalhos para o IV Fórum das IES Católicas, clique aqui.   Confira o documento informando sobre os novos prazos de entrega dos trabalhos, clicando aqui.   ANEC   Relacionada Aberto edital para o IV Fórum das IES Católicas
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Um grupo formado por 30 jovens, com idade entre 16 e 29 anos, todos pertencentes à comunidade da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, da cidade de Rondonópolis, MT, participou no dia 24 de março, Domingo de Ramos, de uma atividade formativa da Articulação da Juventude Salesiana (AJS).   A atividade, ministrada pelo coordenador de Pastoral da Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT), Gilmar Vieira, teve como tema “Como formar um grupo e jovens e facilitar o crescimento por etapas”. A ação foi acompanhada pelo padre Tiago Figueiró, delegado Inspetorial da Pastoral Juvenil da MSMT, pelo pós-noviço André Mattner (da comunidade salesiana da Obra Social Paulo VI, em Campo Grande), além dos ex-alunos do Colégio Salesiano São Gonçalo, Matheus Ribeiro e Pedro Lucas.   Missão Salesiana de Mato Grosso
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Os alunos Igor Fisco e Sabrina Suzan, do 2º ano do ensino médio do Instituto Santa Teresa de Lorena, em São Paulo, foram classificados para a 2ª fase do Desafio National Geographic, considerada a maior Olímpiada de Geografia do país. No dia 2 de março, os alunos, acompanhados pelo professor Hélio Bassanelli, viajaram a Guarulhos, na Grande São Paulo, para fazer a prova composta por 25 questões de múltipla escolha e uma redação. Temas como Geografia, Atualidades e Conhecimentos Gerais fizeram parte do teste. Classificou-se para a segunda fase quem obteve mais de 70% de aproveitamento na primeira fase.   Para Sabrina Suzan, sua classificação nas Olímpiadas não era esperada: “Eu não esperava passar pela primeira fase, foi uma surpresa. Valeu a experiência”. Igor Fisco, ficou satisfeito com seu desempenho: “Foi muito bom ter participado, pelo fato de poder ‘testar’ meus conhecimentos. E também foi uma boa experiência por ser uma prova em outra cidade, com outro nível, como um teste para o vestibular”.   Os estudantes do IST tiveram a oportunidade de participar de uma prova de amplitude nacional, em que mais de 21.000 alunos de todo o país concorreram para chegar à segunda fase. O teste permitiu uma avaliação sobre as relações sociedade-natureza sob uma perspectiva crítica, ética, solidária e sustentável.   Em sua quinta edição, o evento integra o projeto Viagem do Conhecimento, idealizado pela revista National Geographic Brasil e realizado pela Editora Abril.   Instituto Santa Teresa   Leia Também: Alunos do Santa Teresa participam da Olimpíada Internacional Canguru de Matemática
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A missão salesiana de Galabadja, na capital da República Centro-Africana, em Bangui, enviou nesta segunda-feira, 25 de março, informações sobre a situação na cidade, após o golpe de estado dos rebeldes de Seléka.    “Ontem foi um dia difícil em Bangui. Estávamos em plena celebração do Domingo de Ramos quando os rebeldes tomaram o palácio presidencial. Ouviam-se os tiros de metralhadoras e de armas pesadas”, contou o padre Agustín Cuevas, missionário espanhol, diretor da Obra de Galabadja, à Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri.   “Durante a noite continuaram os disparos. Hoje pela manhã está tudo muito mais tranquilo, embora ainda se ouçam disparos – prossegue o padre Cuevas. Aqui em Galabadja estamos bem, mas sabemos que a Missão Dom Bosco, em Damala, foi atacada. Não podemos deixar a missão e nem sequer saber como estão os nossos irmãos e jovens, em Damala”, diz alarmado o padre Agustín.   Depois da fuga do presidente Bozizé e o golpe de estado pelos rebeldes de Seléka, reina em Bangui o caos e também saques. A Cruz Vermelha alerta que há um grande número de feridos e que os hospitais estão lotados. A situação está se tornando cada vez mais difícil, “há escassez de alimento, e os preços dos produtos no mercado estão muito altos” – explica o missionário: uma tendência, aliás, iniciada já há meses.   Na obra de Galabadja, os missionários salesianos cuidam das pessoas mais vulneráveis: dirigem um abrigo que acolhe mais de uma centena de crianças e uma escola elementar frequentada por outras 500. Na obra funciona também um dispensário médico, no qual passam mais de 140 pessoas por semana. Em Damala, os salesianos dirigem um Centro Profissional, no qual se formam centenas de jovens que aspiram a um futuro melhor.   InfoANS
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Cerca de 500 jovens participaram  da 5ª edição da Madrugada Jovem realizada neste sábado, 23 de março, nas dependências do Colégio e Faculdade Dom Bosco, em Manaus, AM. O evento teve início oficialmente no sábado, às 23h, e foi encerrado no domingo, 24 de março, às 06h. Participaram do evento alunos, ex-alunos e simpatizantes das casas salesianas, provenientes de cinco presenças salesianas: Pró-Menor Dom Bosco no Alvorada, Dom Bosco Leste, Paróquia São José Centro e São José Aleixo, além do Colégio e Faculdade Dom Bosco.   Durante o evento a juventude, de diferentes partes de Manaus, pôde curtir uma noite inteira de oração, música e gincanas. Um dos pontos marcantes da Madrugada Jovem foi a celebração Eucarística de Ramos e Paixão do Senhor, presidida pelo salesiano Antonio de Assis, padre Bira, que trabalhou a carta do Papa Bento.O evento foi encerrado às 6h, do dia 24 de março, com a oração conclusiva e os agradecimentos à equipe organizadora.   A Madrugada Jovem teve início no ano de  2009 no Colégio Dom Bosco com o intuito de celebrar o Dia Mundial da Juventude, comemorado anualmente no dia que celebra-se o Domingo de Ramos. Motivados pela mensagem enviada pelo Papa Bento, por ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude, os jovens participam do evento demonstrando fôlego, entusiasmo e alegria.   Inspetoria Salesiana do Amazonas   Relacionada: Colégio Dom Bosco recebe 5ª Madrugada Jovem – Manaus
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Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.
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O Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre comemorou no dia 19 de março, os seus 61 anos de educação salesiana na Capital do Rio Grande do Sul. Para comemorar a data, foram realizadas diversas ações no colégio voltadas para os alunos como atividades de capoeira, karatê, ginástica e artes. Por causaa da celebração, durante todo o ano letivo quadros de Dom Bosco, fundador da Família Salesiana e do padre José Massimi, fundador da Instituição, estarão expostos no colégio para os alunos, representando a história e a filosofia da educação salesiana.   História   O Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre faz parte de um imenso número de instituições da Congregação Salesiana espalhadas por mais de 130 países. A sua história começa em 1942, com a chegada a Porto Alegre do padre José Massimi, da Congregação dos Salesianos de Dom Bosco. Sua fundação insere-se em um contexto das grandes mudanças que ocorriam na sociedade brasileira na metade do século XX. País eminentemente rural, aos poucos vai assistindo à implantação das grandes indústrias, nos grandes centros urbanos. Como consequência da crescente urbanização se inicia o êxodo rural, necessidade de mão de obra para os empregos que surgiam, inchaço nas cidades e juventude abandonada. É neste contexto que o padre José Mássimi, vindo da cidade de Rio Grande, dá início à ação educativa salesiana.   A Casa entrou em funcionamento no dia 19 de março de 1952 com 125 alunos matriculados. Todos eles tinham iniciação em algum ofício, tais como: fabricação de brinquedos, sapataria, tipografia, marcenaria e cerâmica. Hoje, o colégio atua desde a Educação Infantil até o 3º ano do Ensino Médio e Ensino Técnico, através do uso da pedagogia salesiana e do Sistema Preventivo de Dom Bosco.   Inspetoria Salesiana São Pio X  
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A aluna salesiana Lara Luft, do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Salesiano Dom Bosco de Santa Rosa, RS, promoveu, recentemente, o lançamento dos livros “Quimera – Contos Fantásticos” e “Corações entrelaçados – Contos de Amor”. A estudante participa das duas obras com contos de sua autoria. O lançamento foi prestigiado pela Secretaria Municipal de Cultura, pela Secretaria Municipal de Educação, pela  Associação Santa-Rosense de Escritores e por vereadores municipais.   A aluna também já teve contos publicados em outras coletâneas e pretende, em breve, lançar outros livros com textos seus originais.   Inspetoria Salesiana São Pio X
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  Todos os meses, o reitor-mor dos Salesianos escreve aos leitores do Boletim Salesianoum artigo para leitura e reflexão. No segundo ano de preparação para o bicentenário de nascimento de Dom Bosco, a proposta é debruçar-se sobre a pedagogia do Santo dos Jovens. No artigo do mês de março, Dom Bosco conta:   Era o dia da Páscoa, quando finalmente eu podia dizer aos meus meninos: “Temos uma casa”. Na verdade, era um telheiro baixo e insuficiente, mas era nosso! Acabamos de girar por Turim, em uma “precariedade” cansativa, cheia de incompreensões e desconfianças. A data é muito importante para poder esquecê-la: 12 de abril de 1846! Eu tinha 30 anos, e há cinco era padre. Via as coisas em uma perspectiva iluminada pela confiança na Providência. Lancei-me de cabeça no trabalho: subia pelos precários andaimes dos edifícios em construção para encontrar-me com meus meninos, entrava nas oficinas, nos negócios. Preocupava-me com a sua saúde física; falava com seus patrões, muitas vezes muito desumanos. Era uma relação de amizade e de confiança recíproca que eu criava com todos. A educação não é coisa de um dia, mas exige paciência e muita esperança. Como sabeis, julho é um mês muito quente em Turim. Mas em Valdocco é sufocante. Tudo acontece de modo inesperado. Estava para terminar um domingo cheio de muitas atividades. Improvisamente, caí no chão. Um fluxo de sangue ensopou a poeira e a grama do prado. Depois, perdi os sentidos. Quando me reanimei, percebi que estava na cama: havia muita gente ao redor, e depois chegou um médico. Percebendo a gravidade da situação, obrigou-me ao repouso absoluto. Passou-se uma semana enquanto minhas forças físicas diminuíam sempre mais. Recordo ter visto o médico balançando a cabeça, enquanto dizia: “Talvez não passe desta noite”. No dia seguinte, quase por encanto, acordei. Depois, aos poucos fui recuperando as forças. Meu pensamento voltava-se para os meus meninos. Onde estavam? Retornariam a Valdocco? Mais uma semana. Depois, o domingo. Apoiando-me em uma bengala, desci ao telheiro. Ouvia vozes, gritos de alegria. A cabeça girava pelo esgotamento. Veio-me ao encontro um padre que me estendia a mão. Falou-me dos sacrifícios que os meninos fizeram porque diziam: “Dom Bosco não pode morrer”. Compreendi que eles tinham obtido um verdadeiro milagre. Depois, os maiores me pegaram, obrigaram-me a sentar-me em um cadeirão e me levaram em triunfo. Quando se fez silêncio, eu lhes disse: “Meus caros, rezastes e fizestes muitos sacrifícios para que eu recuperasse a saúde. Obrigado. Eu vos devo a vida. Pois bem: prometo-vos que a viverei toda por vós”. Desde aquele dia, senti-me consagrado à causa dos jovens, para sempre. A lição mais bela e mais convincente foi-me dada pelos meninos! Mas há uma resposta que lhes dei em forma ainda mais clara e convicta. Era o dia 31 de dezembro de 1859: festa de fim de ano. Embora na pobreza crônica de Valdocco, trocávamos pequenos presentes, como se faz em família: uma medalhinha, um lápis, uma borracha... Pequenas coisas, mas dadas de coração. Depois das orações da noite, dirigi-lhes algumas palavras. Também eu queria dar alguma coisa de presente àqueles jovens. E disse: “Meus queridos filhos: sabeis o quanto vos amo no Senhor, e como eu me consagrei inteiramente a fazer-vos o maior bem que puder. Aquele pouco de ciência, aquele pouco de experiência que adquiri, o que sou e o que possuo, eu desejo empregar a vosso serviço. Em qualquer dia e para qualquer coisa tende-me como um capital para vocês, mas especialmente nas coisas da alma. De minha parte, como presente eu me entrego por inteiro a vós; será coisa pequena, mas quando vos dou tudo, isso quer dizer que não reserva nada para mim”. Já havia várias centenas de meninos que estudavam ou aprendiam um ofício. Queria que eles entendessem que o meu estar com eles era fruto de opção irrevogável. Quando lhes dizia: “Nada reservo para mim” era como se dissesse: não penso mais em mim mesmo, entrego-me totalmente a cada um de vós, não me pertenço mais, pertenço somente a vós. Eis o meu segredo revelado. Jamais voltei atrás. Jamais atraiçoei os jovens! Escrevi milhares de cartas. Mas se tivesse que escolher uma delas, que brotou do meu coração, escolheria uma que escrevi aos meus Salesianos e, com eles, aos professores e alunos de Lanzo Torinese. Aqui estão algumas passagens dessa carta: Deixai que eu vos diga, e ninguém se ofenda: vós sois todos uns ladrões; digo e repito: vós me roubastes tudo. Quando fui a Lanzo, me encantastes com a vossa benevolência e cordialidade, prendestes as minhas faculdades da mente com a vossa piedade. Restava-me ainda este pobre coração, do qual não me havíeis roubado todos os afetos. Agora, a vossa carta assinada por 200 mãos amigas e queridas tomaram posse de todo este coração, no qual nada restou, a não ser um vivo desejo de vos amar no Senhor, de vos fazer o bem, de salvar a alma de todos. Era este o meu estilo de falar e escrever aos jovens: com o coração na mão, usando palavras sinceras. Como bom agricultor, aprendera a honrar a palavra dada. E a minha palavra era esta: “Prometi a Deus que até meu último suspiro seria pelos meus pobres jovens”. Sei que o meu segundo sucessor, padre Paulo Albera, escreveu uma belíssima circular: “Dom Bosco educava-nos amando, atraindo, conquistando e transformando”. O meu programa, simples e linear, se expressa em uma frase: “Por estes jovens, faria qualquer sacrifício; para salvá-los, daria de boa vontade também o meu sangue”. Não eram palavras ditas por dizer; era o programa da minha vida! Janeiro de 1888. Mesmo no leito de morte, naquela agitação em que se misturam recordações, afetos, preocupações, temores e esperanças, ainda tive a força de transmitir a um caro salesiano, o padre Bonetti, a minha última mensagem que condensa praticamente toda a minha vida: “Dize aos jovens que os espero a todos no Paraíso”. Era o meu testamento, pois eu os amara até o fim! E os queria comigo, para sempre, também no Paraíso.
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  Além de alunos alcançarem as primeiras colocações em alguns cursos, outros estudantes passaram em até quatro instituições de ensino diferentes no país. O Dandara, ligado à Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) no Espírito Santo, ainda conseguiu aprovar quase 90% dos alunos inscritos no projeto.   Filipe Barbosa teve a segunda melhor pontuação no vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no curso de Direito. O jovem foi aluno do cursinho pré-vestibular Dandara, gerido pelo Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam) de Vitória, capital do Estado, e uma das obras mantidas pela Rede Salesiana de Ação Social (RESAS). “No final do ano passado, consegui desconto num cursinho particular, mas meus pais não podiam pagar, mesmo com a mensalidade mais em conta. O Dandara foi uma grande oportunidade para minha vida”, lembra. Mas, Filipe não foi o único fruto positivo do projeto: dos 85 alunos do Dandara que tentaram vestibular no Estado e no país, 75 foram aprovados.   Alberto Mateus, por exemplo, foi aprovado em 10º lugar no curso de Medicina da Ufes. A vida do estudante não foi fácil, com muito esforço chegava em casa tarde da noite depois de um dia inteiro de trabalho e estudos. Tentou o concurso durante três anos, e o esforço valeu a pena. “Espero ser um profissional de excelência, qualificado, de respeito e ser honrado pelo meu sacrifício”, explica o jovem.   Os estudantes muitas vezes tiveram que driblar a falta de dinheiro, tempo, cansaço, desânimo  e até sua própria história, como lembra a mãe de Alberto, Nilza Guerra. “Aqui na nossa comunidade nem todos têm a expectativa de ter algo melhor, isso muitas vezes nos leva a vacilar. Mas um resultado como esse nos prova que é possível, que somos capazes e quem quer pode conseguir. Eu vou ser a primeira paciente do meu filho”, comemora.   Assim como o Filipe e o Alberto, todos os outros alunos do Dandara sempre estudaram em escola pública. O Projeto conta com professores voluntários e a Rede Salesiana fornece o espaço e o material didático.   Em 2013, graças ao projeto, o sonho de ingressar no ensino superior tornou-se realidade para 75 alunos do curso pré-vestibular Dandara. Cada aprovado tem uma história, mas é fato que o ingresso no terceiro grau mudará a vida de todos. Será assim também com a Jozeni Barbosa, 52 anos, que passou para o curso de Biblioteconomia da Ufes.  “É a realização de um sonho. Há muitos anos terminei o segundo grau e sempre tive vontade de prosseguir. Agora vou poder sentar na cadeira de uma universidade”, relata a estudante.   Educadores A alegria dos alunos é compartilhada também pelos professores. “Não tem dinheiro que pague essa alegria. Que isso se propague”, festeja o professor do projeto André Cupertino. De acordo com a coordenadora do Dandara, Rita Perim, o resultado do vestibular 2013 foi muito positivo. “Tivemos um índice de aproveitamento alto, quase 90% de aprovação, fora os alunos que passaram em concursos tecnólogos e para a ocupação de cargos públicos. Não tenho dúvida de que esse resultado individual causará uma mudança na vida desses estudantes não somente econômica e financeira, mas de paradigmas”, explica.   Sobre o Dandara O Dandara é um cursinho preparatório para o vestibular. É gratuito, conta com professores voluntários e está vinculado à Rede Salesiana de Ação Social. Tem como gestor o Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador. Para participar do cursinho o interessado tem que ter estudado em escola pública e ter renda familiar de no máximo dois salários mínimos. Além disso, precisa ser aprovado em uma prova classificatória na qual constam questões objetivas e uma redação. As aulas começam sempre na segunda semana do mês de março e este ano foram oferecidas 100 vagas. As turmas do pré-vestibular para 2013 estão fechadas, mas o cursinho precisa de professores voluntários, principalmente de língua portuguesa. Quem tiver interesse pode buscar mais informações no telefone (27) 3331-8540.  
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Estão prorrogadas as inscrições para o edital de chamada de trabalhos do IV Fórum das Instituições de Ensino Superior Católicas (IES Católicas), evento realizado pela Câmara de Ensino Superior da  Associação Nacional de Educação Católica (ANEC). Os trabalhos candidatos à apresentação podem agora ser enviados ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 10 de março de 2013.   A convocação tem como objetivo selecionar propostas de Relatos de Cases de Sucesso para o encontro, que realiza-se entre os dias 20 e 22 de março de 2013, em Belo Horizonte. "Cases" são relatos de experiências reais das Associadas da ANEC que, pela sua originalidade, aplicabilidade e resultados merecem ser compartilhados com todas as associadas.   Com o tema “Fraternidade e Juventude Universitária”, o evento promove debate e troca de experiências entre os gestores de ensino superior sobre os novos caminhos para a educação, especialmente as atividades de apoio e promoção de políticas para a juventude. Os cases apresentados deverão, necessariamente, tratar do tema.   Dúvidas referentes a esta chamada devem ser remetidas ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., indicando-se no assunto do correio a palavra “dúvida”.   Para acessar o Edital de Chamada de Trabalhos para o IV Fórum das IES Católicas, clique aqui.   Confira o documento informando sobre os novos prazos de entrega dos trabalhos, clicando aqui.   ANEC   Relacionada Aberto edital para o IV Fórum das IES Católicas
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