A Igreja Católica no Brasil tem uma história de trabalho com e para a juventude. Mas este ano de 2013 será marcado por uma maior aproximação da Igreja com os jovens e pela oportunidade de colaborar para que “os jovens se tornem agentes de um mundo novo”. É o que afirma nesta entrevista ao Boletim Salesianoo padre Luiz Carlos Dias, responsável pela Campanha da Fraternidade no Secretariado Geral da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB).
Boletim Salesiano – Qual é a importância de uma Campanha da Fraternidade com o tema juventude nesse momento?
Pe. Luiz Carlos Dias – Nesse ano a Igreja tem a oportunidade de se aproximar da juventude com uma ação evangelizadora eficaz, pois tem encontrado dificuldade nesse trabalho. No entanto, os jovens estão entre as opções preferenciais da Igreja, que em passado recente desenvolveu projetos marcantes com a juventude, como: a Ação Católica Especializada (JAC, JEC, JIC, JOC, JUC), os encontros de jovens, as PJs etc. No atual contexto, os jovens precisam ser acolhidos, compreendidos e auxiliados, pois algumas instituições, até pouco tempo importantes para os jovens, encontram-se fragilizadas. A família está fragmentada; a escola nem sempre forma, se contenta mais em informar; as políticas públicas ainda não atendem as grandes necessidades dos jovens e temos uma grande massa em difíceis situações sociais, vítimas de violências e mortes. Enfim, muitos são os desafios no trabalho com os jovens, mas o Senhor providenciou este ano para que nossos olhares se voltem para a juventude e possamos contribuir para que eles, com a sua fé e a esperança que os caracteriza, possam ter as condições necessárias para viver e edificar um mundo novo.