As Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), que vivem na comunidade de Honiara, capital das Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, enviaram notícias para informar sobre a situação no local, após o violento terremoto de magnitude 8 na escala Richter que atingiu o sudoeste das Ilhas Salomão, no dia 6 de fevereiro.
“A ilha de Temotu, onde ocorreu o terremoto e o tsunami, está devastada. Mesmo que a onda tivesse apenas 1,5 m de altura, todas as aldeias estão diretamente na costa e, portanto todas elas foram destruídas, 20 ao todo. Foram registradas nove mortes e muitas pessoas estão desaparecidas. Os primeiros socorros só chegaram depois de dois dias, mesmo assim, apenas dois navios puderam atracar e os dois aviões de socorro não puderam aterrissar por causa do estado da pista que, apesar de ter sido limpa pelo povo, para facilitar o socorro, foi rachada ao meio por um abalo de ajuste de sétimo grau. As pessoas estão nas partes altas, em refúgios improvisados e não querem descer para ver em que condições ficaram suas casas. Houve 115 abalos de ajuste entre quarto e sexto grau, e continuam ainda. Aqui todos estão se movimentando para o socorro, mas é difícil o acesso àquele pequeno arquipélago. Será preciso tempo para aliviar a extensão dos danos e dificuldades e existe ainda o temor de epidemias, porque a água potável foi contaminada pelo mar”.
Para as FMA é difícil ter acesso às notícias, pois os noticiários nacionais não oferecem adequadamente as informações. Há pessoas muito próximas das FMA entre os desaparecidos, e elas procuram cada dia encontrar informações nos jornais locais.
Filhas de Maria Auxiliadora