A primeira palestrante foi a representante do Ministério da Educação (MEC), prof. Cláudia Denis Alves da Paz, que apresentou as principais mudanças do Novo Ensino Médio. Paz afirmou que as mudanças ocorridas com a reforma do ensino médio foram poucas, pois boa parte já se encontrava na Lei de Diretrizes da Educação (LDB). Após a fala, os participantes puderam tirar dúvidas a respeito da reforma, e umas das questões levantadas foi referente à forma como serão oferecidos os itinerários formativos. Paz explicou que o estado deverá oferecer cinco, entretanto as redes deverão se organizar e observar as caraterísticas do local para o oferecimento adequado desses itinerários. “Vai depender do que pode se oferecer pela rede e o que deseja o estudante”, explicou a representante do MEC.
O Fórum contou ainda com a presença da coordenadora de Programas e Serviços aos Membros do Conselho de Diretores Católicos de Ontário, Canadá, profª Luaciana Cardarelli, que apresentou em resumo como foi a experiência que tiveram quando houve a reforma no ensino no país. Carderelli fez referência à palestra realizada pelo ex-ministro da educação, Renato Janine, reforçando a necessidade do aluno se sentir acolhido pelas instituições. “As mudanças ocorreram como forma de garantir a cidadania e mostrar aos estudantes que eles têm um papel importante em melhorar a sociedade”, disse Cardarelli.
Após a canadense, a representante do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, profª Renata Gazzinelli, abordou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e afirmou que, antes de pensar no processo da reforma do ensino médio, é preciso pensar no macro processo da BNCC. “É preciso entender que a BNCC é a relação dos saberes que os estudantes devem dominar em cada etapa, durante a trajetória deles na educação básica”.
O Fórum de Educação Básica foi realizado durante o Congresso e reuniu cerca de 600 participantes.
Fonte: ANEC