Segundo os bispos liberianos o problema fundamental da nação é a falta de escolarização: quais as consequências?
Quase dois terços das crianças, entre 5 e 10 anos, não frequentam a escola primária. A Libéria sai de 14 anos de guerra e de dois anos de ebola. Depois de cada crise a escola dá às crianças e adolescentes a estabilidade necessária para enfrentar seus traumas, porque sem escola há menos proteção e maiores possibilidades delas acabarem vítimas de abusos e explorações. A Igreja vem insistindo por um empenho em fornecer ‘uma instrução de qualidade’ à população.
Nós, salesianos, temos duas escolas, com o projeto de aceitar mais outra ao norte do país, para enriquecer com cursos profissionalizantes as já existentes. Com a ajuda de benfeitores, pudemos ajudar mais de 250 famílias, em 2015, e mais de 150 famílias neste ano, a fim de garantir que seus filhos pudessem e possam ter acesso a instrução e educação; e não fiquem vagando pelas ruas e estradas. Vê-se que é preciso que essa colaboração continue.
Os bispos exortaram para não esqueceros “os mais vulneráveis e necessitados da sociedade”.
Em nossa paróquia estão presentes as Irmãs da Madre Teresa. Além da assistência aos mais pobres, elas oferecem hospitalidade aos doentes de tuberculose, a meninas-mães, a soropositivos e as crianças desnutridas.
Com os cooperadores salesianos coletamos fundos e escavamos três poços de água potável para os grupos de famílias que vivem na zona paludosa ao nosso redor. Evangelização, saúde, educação, obras sociais, justiça, paz, comunicação (mídia), esses foram os temas que a Igreja Católica tratou na sua última Assembleia Plenária”. Outro problema refere-se à família…
A Igreja escolhe ‘vizinhança e compaixão’ para as famílias em situações de fragilidade, e convida à misericórdia como opção pastoral. Mas também alerta acerca de qualquer atentado ao matrimônio e à família como um atentado à estabilidade sociopolítica, cultural, moral.