No oratório se entrecruzam histórias de tantas crianças e jovens. Mas entre as mil dificuldades se notam igualmente sinais de esperança. Por exemplo: “Há uma menina órfã. Vem de uma casa-lar. O pai é super violento. Nestes anos passados, ela nunca quis se integrar no oratório. Nem sequer para tirar uma foto... No ano passado, entretanto, a situação começou a melhorar. Neste ano, já está participando de todas as atividades. Hoje, consegui fazer-lhe uma foto, que logo mostrei dizendo: ‘Veja como ficou bem na foto! Ela viu e seus olhos brilharam! Depois me abraçou, coisa que nunca fizera antes e que nunca faz com ninguém. Nunca lhe ensinaram o valor de um abraço.
Esses são os frutos da magia do clima de família, daquele clima de bondade que queria Dom Bosco e que faz milagres...”.
No oratório festivo prosseguem também as usuais outras atividades levadas avante na obra: a escolarização dos meninos por meio de bolsas de estudo, a catequese sacramental, as atividades de caridade e de solidariedade com os pobres.
A obra continua a sofrer de insuficiência de ambientes e espaços adequados, mas a comunidade salesiana e os leigos colaboradores vão suprindo com tanto zelo e amor. E todavia, ... prosseguem os trabalhos de pedreiro: já foi concluída a construção da cozinha para a mesa das crianças junto à colônia “La Paz”. Quanto ao centro juvenil, ... terminou-se o levantamento do muro perimetral de proteção e se trabalha para a conclusão dos campos de basquete.
“Petén realmente esperava por Dom Bosco”, conclui o padre de Nardi.