“Estamos profundamente encorajados pela prontidão do presidente Thein Sein e do comandante do exército em reconhecer os resultados, nota o cardeal. Em Mianmar, hoje há um farol de esperança na transição rumo à paz”.
Neste processo, “em um contexto dilacerado pela guerra e pelo ódio, Aung San Suu Kyi permanece o único símbolo de poder moral. Todas as raças e religiões de Mianmar a escolheram como seu chefe de esperança. Ela é o ícone da esperança para milhões de pessoas, nota Bo, recordando os desafios que a nação enfrenta: pobreza extrema, conflitos e refugiados, negação dos direitos, aumento do fundamentalismo religioso, proliferação de drogas e tráfico de seres humanos”.
“Esperamos que esta grande ‘nação arco-íris’, abençoada com tantos recursos, possa assumir o seu lugar no cenário mundial, contando com a justiça e a paz. Tem início a viagem rumo à liberdade, à paz e ao desenvolvimento”, conclui o cardeal.