Mianmar: ‘Uma nação no limiar da esperança’

Sexta, 27 Novembro 2015 12:04 Escrito por  InfoANS
“Quase 80% do nosso povo, pobres e ricos, velhos e jovens, votaram por uma mudança. Conduziram uma revolução silenciosa”. Assim o cardeal dom Charles Bo, SDB, arcebispo de Yangun, se dirige à população mianmarense, ou birmanesa, enquanto são oficiais os resultados das eleições de 8 de novembro, que marcaram a vitória da Liga Nacional pela Democracia. “A democracia foi afirmada em todos os ângulos deste país. Congratulo-me com a Comissão eleitoral. A democracia nesta nação foi garantida pela transparência e pelo trabalho duro”, afirma o cardeal em nota enviada à Agência Fides.

“Estamos profundamente encorajados pela prontidão do presidente Thein Sein e do comandante do exército em reconhecer os resultados, nota o cardeal. Em Mianmar, hoje há um farol de esperança na transição rumo à paz”.

 

Neste processo, “em um contexto dilacerado pela guerra e pelo ódio, Aung San Suu Kyi permanece o único símbolo de poder moral. Todas as raças e religiões de Mianmar a escolheram como seu chefe de esperança. Ela é o ícone da esperança para milhões de pessoas, nota Bo, recordando os desafios que a nação enfrenta: pobreza extrema, conflitos e refugiados, negação dos direitos, aumento do fundamentalismo religioso, proliferação de drogas e tráfico de seres humanos”.

 

“Esperamos que esta grande ‘nação arco-íris’, abençoada com tantos recursos, possa assumir o seu lugar no cenário mundial, contando com a justiça e a paz. Tem início a viagem rumo à liberdade, à paz e ao desenvolvimento”, conclui o cardeal.

 

InfoANS

 

 

 

 

 

 

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Última modificação em Sexta, 28 Junho 2024 13:30

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Mianmar: ‘Uma nação no limiar da esperança’

Sexta, 27 Novembro 2015 12:04 Escrito por  InfoANS
“Quase 80% do nosso povo, pobres e ricos, velhos e jovens, votaram por uma mudança. Conduziram uma revolução silenciosa”. Assim o cardeal dom Charles Bo, SDB, arcebispo de Yangun, se dirige à população mianmarense, ou birmanesa, enquanto são oficiais os resultados das eleições de 8 de novembro, que marcaram a vitória da Liga Nacional pela Democracia. “A democracia foi afirmada em todos os ângulos deste país. Congratulo-me com a Comissão eleitoral. A democracia nesta nação foi garantida pela transparência e pelo trabalho duro”, afirma o cardeal em nota enviada à Agência Fides.

“Estamos profundamente encorajados pela prontidão do presidente Thein Sein e do comandante do exército em reconhecer os resultados, nota o cardeal. Em Mianmar, hoje há um farol de esperança na transição rumo à paz”.

 

Neste processo, “em um contexto dilacerado pela guerra e pelo ódio, Aung San Suu Kyi permanece o único símbolo de poder moral. Todas as raças e religiões de Mianmar a escolheram como seu chefe de esperança. Ela é o ícone da esperança para milhões de pessoas, nota Bo, recordando os desafios que a nação enfrenta: pobreza extrema, conflitos e refugiados, negação dos direitos, aumento do fundamentalismo religioso, proliferação de drogas e tráfico de seres humanos”.

 

“Esperamos que esta grande ‘nação arco-íris’, abençoada com tantos recursos, possa assumir o seu lugar no cenário mundial, contando com a justiça e a paz. Tem início a viagem rumo à liberdade, à paz e ao desenvolvimento”, conclui o cardeal.

 

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