Pare o muro de separação em Cremisã

Segunda, 20 Abril 2015 18:57 Escrito por  Portal das FMA
  No dia 2 de abril, a Suprema Corte de Israel emitiu o Decreto de revogação dos trabalhos sobre o muro de separação no histórico Vale de Cremisã, sede de dois institutos salesianos, e onde cerca de 400 crianças cristãs e muçulmanas frequentam a escola materna e elementar das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). As FMA de Cremisã escreveram um comunicado sobre a situação. Leia abaixo:


“Não foi agradável ler alguns comentários nos jornais onde, após o suspirado decreto, escreveram: “As irmãs salesianas de Cremisã derrotam um exército”, e sem violência!  Não se trata de haver derrotado, acreditamos que seja a graça recebida por intercessão do Santo Papa João Paulo II, e com toda certeza da querida irmã Adriana Grasso, FMA, que subiu para o Pai há dois anos e a quem confiamos o problema da Obra de Cremisã, inclusive o muro.
 

Nestes nove anos não faltaram os contatos com os militares, que mesmo querendo o muro, nunca usaram de violência para conosco, e muitas vezes se perguntavam por que os trabalhos foram interrompidos. A certeza de que o muro não seria construído, a constante oração e testemunho de fé, também por meio do mosaico escrito na parede na entrada da escola e dentro da escola, favoreceram o caminho para a fraternidade e a paz, a justiça e a verdade.
 

Muitas foram também as ajudas recebidas, antes de tudo dos advogados de St. Yves e os de Beitjala, depois outros que se dedicaram a estudar e procurar caminhos alternativos, a Igreja e a diplomacia, com frequentes encontros para criar mentalidade e influenciar o governo de Israel: com os bispos de várias partes do mundo, embaixadores e cônsules dos diversos países europeus e americanos, representantes da Comunidade Europeia.
 

O Decreto, publicado no dia 2 de abril diz: “A Corte Suprema Israelita, depois de ter considerado os vários percursos do muro de proteção na zona de Cremisã, declara que “não há outra opção senão a de mudar o percurso do muro, que deixe as irmãs salesianas e os padres salesianos unidos entre eles e seus respectivos terrenos.  A Corte Suprema pede ao Exército e ao Ministério da Defesa israelita que considere outras alternativas menos prejudiciais para a população local e para os institutos que se encontram no vale”.

Uma vitória de todos. Ninguém perdeu! “Recebi a notícia com grande alegria",  disse a irmã Ibtissam Kassis, FMA, "mas especialmente com muita admiração pela Corte Suprema. Quando no tribunal de Tel Aviv a causa tinha sido perdida, recorremos à Corte Suprema em Jerusalém, tínhamos muito medo de não conseguir, e dizer que hoje venceu a Corte Suprema, é verdade, porque olhou com olhos humanos um problema humano bastante grave, sobretudo, para a obra educativa por nós realizada, que goza muito de seu apreço, mas também pelas muitas famílias que frequentam nossa escola e sofriam com esta causa absurda.
 

O maior fruto desta graça será para os nossos alunos, que todos os dias ouvem falar de paz e de amor por todas as pessoas e ficam perplexos diante de tudo o que são obrigados a viver cada dia: lutas e injustiças.  Este será um sinal de que a Paz é possível porque há tanta gente que deseja a paz e defende os interesses e o bem dos outros. A Justiça existe e triunfa!”.
 

Portal das FMA

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Última modificação em Quarta, 03 Julho 2024 19:13

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Segunda, 20 Abril 2015 18:57 Escrito por  Portal das FMA
  No dia 2 de abril, a Suprema Corte de Israel emitiu o Decreto de revogação dos trabalhos sobre o muro de separação no histórico Vale de Cremisã, sede de dois institutos salesianos, e onde cerca de 400 crianças cristãs e muçulmanas frequentam a escola materna e elementar das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). As FMA de Cremisã escreveram um comunicado sobre a situação. Leia abaixo:


“Não foi agradável ler alguns comentários nos jornais onde, após o suspirado decreto, escreveram: “As irmãs salesianas de Cremisã derrotam um exército”, e sem violência!  Não se trata de haver derrotado, acreditamos que seja a graça recebida por intercessão do Santo Papa João Paulo II, e com toda certeza da querida irmã Adriana Grasso, FMA, que subiu para o Pai há dois anos e a quem confiamos o problema da Obra de Cremisã, inclusive o muro.
 

Nestes nove anos não faltaram os contatos com os militares, que mesmo querendo o muro, nunca usaram de violência para conosco, e muitas vezes se perguntavam por que os trabalhos foram interrompidos. A certeza de que o muro não seria construído, a constante oração e testemunho de fé, também por meio do mosaico escrito na parede na entrada da escola e dentro da escola, favoreceram o caminho para a fraternidade e a paz, a justiça e a verdade.
 

Muitas foram também as ajudas recebidas, antes de tudo dos advogados de St. Yves e os de Beitjala, depois outros que se dedicaram a estudar e procurar caminhos alternativos, a Igreja e a diplomacia, com frequentes encontros para criar mentalidade e influenciar o governo de Israel: com os bispos de várias partes do mundo, embaixadores e cônsules dos diversos países europeus e americanos, representantes da Comunidade Europeia.
 

O Decreto, publicado no dia 2 de abril diz: “A Corte Suprema Israelita, depois de ter considerado os vários percursos do muro de proteção na zona de Cremisã, declara que “não há outra opção senão a de mudar o percurso do muro, que deixe as irmãs salesianas e os padres salesianos unidos entre eles e seus respectivos terrenos.  A Corte Suprema pede ao Exército e ao Ministério da Defesa israelita que considere outras alternativas menos prejudiciais para a população local e para os institutos que se encontram no vale”.

Uma vitória de todos. Ninguém perdeu! “Recebi a notícia com grande alegria",  disse a irmã Ibtissam Kassis, FMA, "mas especialmente com muita admiração pela Corte Suprema. Quando no tribunal de Tel Aviv a causa tinha sido perdida, recorremos à Corte Suprema em Jerusalém, tínhamos muito medo de não conseguir, e dizer que hoje venceu a Corte Suprema, é verdade, porque olhou com olhos humanos um problema humano bastante grave, sobretudo, para a obra educativa por nós realizada, que goza muito de seu apreço, mas também pelas muitas famílias que frequentam nossa escola e sofriam com esta causa absurda.
 

O maior fruto desta graça será para os nossos alunos, que todos os dias ouvem falar de paz e de amor por todas as pessoas e ficam perplexos diante de tudo o que são obrigados a viver cada dia: lutas e injustiças.  Este será um sinal de que a Paz é possível porque há tanta gente que deseja a paz e defende os interesses e o bem dos outros. A Justiça existe e triunfa!”.
 

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