Urna de Dom Bosco em Urgnano: o milagre de Catarina Lanfranchi Pilenga

Segunda, 10 Fevereiro 2014 15:33 Escrito por  InfoANS
Urna de Dom Bosco em Urgnano: o milagre de Catarina Lanfranchi Pilenga InfoANS
A urna de Dom Bosco chegou na sexta-feira, 7 de fevereiro, a Urgnano, nos arredores de Bérgamo, cidade no norte da Itália. O pequeno povoado não é só mais uma etapa no itinerário mundial da peregrinação da relíquia de Dom Bosco. Em Urgnano também viveu Catarina Lanfranchi Pilenga, mulher que sofria de um grave tipo de artrite, e que, invocada a intercessão de Dom Bosco, curou-se miraculosamente, abrindo caminho à canonização do Santo dos Jovens.

Assim de fato está escrita na Carta Decretal de Sua Santidade Pio XI "Geminata Laetitia", que proclama Santo o padre João Bosco, de 1° de abril de 1934, Páscoa de Ressurreição e Dia da Canonização de Dom Bosco:

Catarina Lanfranchi, mulher de Alexandre Pilenga, sofria de diátese artrítica. A artrite atingira especialmente os joelhos e os pés com lesões orgânicas e, ainda mais, de forma gravíssima relativamente a função das pernas, ainda que sem perigo para a sua vida. Tinham-se mostrado vãos todos os cuidados, iniciados desde 1903. Por duas vezes fora em peregrinação a Lourdes. Assim, não tendo alcançado a cura pela intercessão da Virgem Maria nem sequer na segunda peregrinação, feita nos inícios de maio de 1931, antes de retornar de Lourdes assim rezou a Nossa Senhora: “Desde que aqui em Lourdes não recebi a cura, concedei-me pelo menos, pela devoção que nutro pelo beato João Bosco, que ele ma possa obter em Turim”.

Voltando da França, encontrando-se ela nas mesmas condições de saúde, foi no dia 6 de maio à Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim. Com a ajuda da irmã e do condutor, desce da caleche e entra no templo, e põe-se a rezar perante a urna com o corpo do beato João (Bosco). Pouco depois, por mais de 20 minutos permanece de joelhos. Levanta-se e vai ao altar de Nossa Senhora e, novamente, se ajoelha. Então, voltando a si, dá-se conta de que está curada: desde aquele momento e sem qualquer ajuda, anda livremente, por entre o estupor dos presentes que a conheciam impedida de caminhar: sobe e desce do carro sem qualquer dificuldade. A cura perdurou como o atestaram três peritos. Depois os médicos ‘ad hoc’, as testemunhas e os peritos indicados pela Secretaria da Sagrada Congregação dos Ritos, unânimes comprovaram o milagre.

Há alguns dias o jornal “L’Eco di Bergamo” entrevistou Ítalo Pilenga, um dos netos da mulher miraculada, que assim comentou: “Embora por ocasião dos fatos eu não fosse ainda nascido, lembro-me muito bem de minha avó Catarina, cuja história marcou o percurso da nossa família. Basta dizer que quase todos depois fomos estudar com os salesianos: eu, por exemplo, com eles frequentei a escola média. Era de fato a nossa, uma grande e patriarcal família, com no centro a vó Catarina e o vô Alexandre”.

 

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Última modificação em Segunda, 10 Fevereiro 2014 23:01

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Segunda, 10 Fevereiro 2014 15:33 Escrito por  InfoANS
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A urna de Dom Bosco chegou na sexta-feira, 7 de fevereiro, a Urgnano, nos arredores de Bérgamo, cidade no norte da Itália. O pequeno povoado não é só mais uma etapa no itinerário mundial da peregrinação da relíquia de Dom Bosco. Em Urgnano também viveu Catarina Lanfranchi Pilenga, mulher que sofria de um grave tipo de artrite, e que, invocada a intercessão de Dom Bosco, curou-se miraculosamente, abrindo caminho à canonização do Santo dos Jovens.

Assim de fato está escrita na Carta Decretal de Sua Santidade Pio XI "Geminata Laetitia", que proclama Santo o padre João Bosco, de 1° de abril de 1934, Páscoa de Ressurreição e Dia da Canonização de Dom Bosco:

Catarina Lanfranchi, mulher de Alexandre Pilenga, sofria de diátese artrítica. A artrite atingira especialmente os joelhos e os pés com lesões orgânicas e, ainda mais, de forma gravíssima relativamente a função das pernas, ainda que sem perigo para a sua vida. Tinham-se mostrado vãos todos os cuidados, iniciados desde 1903. Por duas vezes fora em peregrinação a Lourdes. Assim, não tendo alcançado a cura pela intercessão da Virgem Maria nem sequer na segunda peregrinação, feita nos inícios de maio de 1931, antes de retornar de Lourdes assim rezou a Nossa Senhora: “Desde que aqui em Lourdes não recebi a cura, concedei-me pelo menos, pela devoção que nutro pelo beato João Bosco, que ele ma possa obter em Turim”.

Voltando da França, encontrando-se ela nas mesmas condições de saúde, foi no dia 6 de maio à Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim. Com a ajuda da irmã e do condutor, desce da caleche e entra no templo, e põe-se a rezar perante a urna com o corpo do beato João (Bosco). Pouco depois, por mais de 20 minutos permanece de joelhos. Levanta-se e vai ao altar de Nossa Senhora e, novamente, se ajoelha. Então, voltando a si, dá-se conta de que está curada: desde aquele momento e sem qualquer ajuda, anda livremente, por entre o estupor dos presentes que a conheciam impedida de caminhar: sobe e desce do carro sem qualquer dificuldade. A cura perdurou como o atestaram três peritos. Depois os médicos ‘ad hoc’, as testemunhas e os peritos indicados pela Secretaria da Sagrada Congregação dos Ritos, unânimes comprovaram o milagre.

Há alguns dias o jornal “L’Eco di Bergamo” entrevistou Ítalo Pilenga, um dos netos da mulher miraculada, que assim comentou: “Embora por ocasião dos fatos eu não fosse ainda nascido, lembro-me muito bem de minha avó Catarina, cuja história marcou o percurso da nossa família. Basta dizer que quase todos depois fomos estudar com os salesianos: eu, por exemplo, com eles frequentei a escola média. Era de fato a nossa, uma grande e patriarcal família, com no centro a vó Catarina e o vô Alexandre”.

 

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