O primeiro Encontro da Igreja na Amazônia se realizou também em Manaus, de 2 a 6 de junho de 1952, e vários outros se sucederam, mas o evento de Santarém, no Oeste do Pará, em 1972, teve destaque na história dos Encontros da Igreja na Amazônia.
“Cristo aponta para a Amazônia” lembrava o Papa Paulo VI aos Bispos na ocasião. Paulo VI os animou citando Atos dos Apóstolos (18,9): “Não tenham medo, continuem a falar e não se calem, pois eu estou convosco”. Naquela ocasião, foi lançado o Documento de Santarém, considerado o mais importante documento da Amazônia. Intitulado “Linhas prioritárias da pastoral da Amazônia”, o texto conserva o que há de mais atualizado em relação aos documentos do Concílio Vaticano II e da II Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de Medellin. Definiram-se as ações internas de evangelização da Igreja na Amazônia, como formação pastoral para os leigos, comunidades cristãs de base, pastoral indígena e acompanhamento das questões sociais: conflitos de terra, construção de estradas, usinas e barragens, e outros.
Dom Erwin Krautler, bispo prelado do Xingu, no Pará, denuncia que grandes projetos pensados para a Amazônia e impostos ‘do alto’, ameaçam a sobrevivência cultural dos povos amazônidas. E acredita que nossa dívida com os povos indígenas e seus antepassados ainda está longe de ser quitada. Ouça a reportagem por meio do link http://www.crbnacional.org.br/site/index.php/noticias/destaque/814-1-encontro-amazonia-legal
Fonte: CRB Nacional