“Este foi um processo que contribui muito com a construção do Estado que a nação brasileira espera. Nós entendemos a necessidade da existência do Estado, mas criticamos o que está aí. E entendemos que a participação popular é fundamental para a construção desse Estado do Bem Viver”, explica dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB.
A Reforma Política foi vista pelos participantes da SSB como fundamental para reforçar a democracia direta, participativa e representativa. A carta compromisso, entretanto, não é dirigida aos agentes do Estado, como explica o padre Nelito Dornelas, coordenador da Semana Social. “Nós não estamos nos dirigindo ao governo por meio dessa carta, mas a nós mesmos. São os movimentos sociais, as comunidades de base, tomando consciência de seu papel na construção de um novo Estado”.
Carta compromisso
O texto foi construído com as colaborações das oficinas realizadas durante a Assembleia, que partiu do resultado dos debates realizados nos seminários regionais. O consenso foi que o protagonismo dos movimentos sociais é fundamental no processo de Reforma Política. Os participantes também assumiram o apoio à Campanha de defesa dos Territórios Pesqueiros. Para ler a íntegra da carta, clique aqui.