O encontro foi aberto pelo padre Luigi Favero, diretor geral da Instituição, com um espaço para momentos de espiritualidade. Na oportunidade, ele apresentou e comentou uma passagem da Bíblia sobre o joio e o trigo, que representa simbolicamente a divisão entre o bem e o mal, lembrando que os educadores são também semeadores.
“Também nós, às vezes, queremos dividir tudo, separando os bons dos maus. Mas esta é uma divisão que não nos faz bem, pois é preciso ter paciência em tudo que praticamos, principalmente enquanto educadores”, disse. Ele prosseguiu dizendo que o trabalho de um professor “não é o de dividir, mas o de unir, e que cada um de nós deve ser o trigo, transmitir alegria, ser uma pessoa construtiva, pois ser bom nos faz bem e quando todos melhoram também o mundo melhora”.
Em seguida, foi exibida uma matéria veiculada pelo SBT Interior, em que o padre Luigi fala do encontro que teve com o Papa Francisco, e da missa que ele concelebrou com o Sumo Pontífice, no Vaticano. Relatou, também, os momentos em que esteve com o Santo Padre. “Ele é muito humilde e fez perguntas sobre a nossa Universidade e sobre os nossos alunos”, concluiu.
Na segunda parte do encontro, dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, ministrou uma palestra sobre o tema - a Fraternidade e a Juventude Universitária. “A Igreja Católica tem uma rica história de evangelização do jovem no Brasil, um processo do qual ela não se descuida”, destacou, citando como um dos exemplos as Pastorais da Juventude. Lembrou que em 2011 a CNBB criou uma comissão para a Juventude, da qual ele é o presidente, em função que ocupará até 2015. “Estamos no ano da juventude, com a realização da Jornada Mundial da Juventude e a Campanha da Fraternidade, com a preocupação de ajudar os jovens para que eles consolidem as bases da vida social e profissional”, citou.
Dom Eduardo comentou ainda que “nós, educadores, temos de dar respostas firmes, sinceras e diretas para os jovens, transmitindo a eles valores” e que é preciso conhecer e amar para evangelizar. “Não é possível ser educador sem exercer a convivência”, frisou. Ele enfatizou que “os jovens têm um desejo de uma melhora coletiva”, lembrando que as atuais manifestações espalhadas pelo país demonstraram isso. Falou, também, sobre a “pedagogia do pátio, algo que é sagrado para os salesianos. “Deus nos ensina muitas coisas no pátio”, diz, citando, ainda, que “ser educador é uma missão sagrada, a vontade de Deus colocada em nossas vidas” e que “a sala de aula deve ser como um pátio”.
Na segunda parte de sua exposição, dom Eduardo relatou suas impressões sobre a Jornada Mundial da Juventude, da qual ele participou no Rio de Janeiro. “A JMJ foi uma intuição profética do Papa João Paulo II”, comentou, falando ainda sobre o sucesso da peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora por várias regiões e cidades do Brasil. “Esta peregrinação representou uma segunda e talvez ainda maior Jornada Mundial da Juventude”, concluiu.
Na continuidade do encontro, a professora Rossana Abud Cabrera Rosa comentou a realização, em setembro próximo, da 2ª. Semana de Cultura e Cidadania. Encerrando o evento, o vice-diretor do UniSALESIANO, professor Dr. André Luís Ornellas, apresentou o calendário de atividades acadêmicas para o segundo semestre e prestou orientações pedagógicas e administrativas.
Missão Salesiana de Mato Grosso
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