“Conseguimos tornar a temida matemática algo divertido. Foi por isso que conquistamos esse prêmio”, comemorou a educadora. Segundo ela, o estande dos alunos Joana e Felipe era um dos mais visitados na categoria séries iniciais, por causa da desenvoltura dos pequenos em explicar como a matemática está presente no cotidiano.
O trabalho
A proposta do trabalho “Sem os números ficamos no escuro” foi mostrar a quem está tendo seus primeiros contatos com o sistema de numeração as diferentes funções que os números assumem, como “quantificar”, “ordenar” e “decodificar”.
“Para as crianças, inicialmente, o que mais faz sentido na numeração são os aspectos relacionados à sua vida cotidiana, o que justificou o objetivo da pesquisa sobre diferentes lugares em que os números se encontram, como são organizados e para que servem”, explica Albertina.
O trabalho mapeou então os diferentes locais e objetos do cotidiano em que os números aparecem, como telefones, placas de carro, camisetas, endereços das casas, entre outros, com a proposta de familiarizar as crianças com o uso dos algarismos.
A feira de matemática
A II Feira Nacional de Matemática foi organizada pela Universidade de Blumenau (FURB) para alunos e professores da educação básica à superior, envolvendo instituições das redes públicas e privadas de todo o Brasil. O evento faz parte da Rede de Feiras de Matemática, um programa de extensão universitária do Laboratório de Matemática da FURB. O objetivo é transformar a Matemática em ciência construída pelo aluno e mediada pelo professor, despertando para a necessidade da integração vertical e horizontal do ensino da Matemática. Participaram estudantes e professores de 29 cidades brasileiras e sete estados do Brasil.
Leia também: Alunos do CEMAC se destacam em torneio de xadrez