Em telegrama, o Papa Francisco se disse entristecido pela catástrofe natural e assegurou a sua "comunhão orante" e "profunda solidariedade" por "aqueles que a tragédia atingiu no corpo e na alma".
O Pontífice reza pelos mortos, pela cura dos feridos e pela consolação de quantos "choram a perda de entes queridos e de suas casas e moradias". Neste domingo, 10 de setembro, depois da oração do Ângelus, o Papa fez votos para que “o concreto auxílio de todos possa amparar a população neste trágico momento. Estamos perto do povo de Marrocos”.
Segundo o ’Osservatore Romano, o cardeal Cristóbal López, SDB, arcebispo de Rabat, Marrocos, refere que esta é uma hora de compaixão e de solidariedade para com todas aquelas famílias que perderam seus entes ou que viram destruídas as próprias moradias.
O arcebispo salesiano lança um apelo a todos os cristãos e a todas as pessoas de boa vontade a fim de que ajudem da maneira mais oportuna. O religioso conta que as Cáritas paroquiais em Marrocos já se reuniram; e que, durante os trabalhos, após uma síntese da situação, decidiu-se por “um empenho importante, ainda que simbólico, porque somos uma Igreja pequena”.
No dia 9 de setembro, o cardeal Cristóbal López, esteve em Marrakesh onde presidiu a santa eucaristia, celebrada em sufrágio de todas as vítimas.
A Igreja Católica em Marrocos manifestou num comunicado toda a sua “compaixão pelas vítimas, em particular pelas famílias em luto ou com membros feridos. O nosso pensamento se dirige também para aqueles que perderam suas casas e/ou bens”.
No mesmo comunicado, também informam que as comunidades cristãs não tiveram perdas pessoais: somente leves danos materiais nos edifícios eclesiásticos de Marrakesh e Ouarzazate.
“Deus nos ajude a tirar consequências positivas deste doloroso evento, transformando o nosso coração em coração de misericórdia, solidariedade e ternura, para com os nossos irmãos e irmãs em dificuldade”, conclui o comunicado.