Às 6h da manhã, no Largo da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, local onde está sepultado o Padre Cícero Romão Batista, em Juazeiro do Norte, CE, os fiéis e devotos reuniram-se para fazer memória aos 88 anos do falecimento do Patriarca do Nordeste, celebrado neste dia 20 de julho.
A santa missa foi presidida pelo bispo da Diocese de Crato, dom Magnus Henrique Lopes, que em sua homilia destacou o exemplo do Padre Cícero Romão Batista para os padres, religiosos e leigos, que buscam semear a palavra de Deus nos corações. “Vocês vieram e vem sempre aqui celebrar, para recordar os ensinamentos e a palavra de Deus, que o Padre Cícero pregou”, destacou dom Magnus.
Concelebrada pelos demais padres da Diocese de Crato e Dioceses Romeiras, a missa contou também com a presença do padre Cícero José da Silva, pároco e reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, que destacou sobre a conclusão desta romaria. “Mesmo ainda enfrentando as consequências, as sequelas desta pandemia, nós estamos acolhendo romeiros, que vieram à Juazeiro estes dias agradecer a Deus e, ao mesmo tempo, depositar suas esperanças neste recomeço pós pandemia”, afirmou o sacerdote.
O padre Inácio Vieira Júnior, inspetor salesiano do Nordeste, também esteve presente na missa em sufrágio da alma do “Padrinho” e frisou a importância da presença salesiana nesta romaria. “É uma presença que expressa toda a gratidão. Estamos em Juazeiro graças ao pensamento, ao coração educativo do Padre Cícero, que contou conosco desde o início desta missão em Juazeiro”, assinalou o inspetor salesiano.
Após dois anos sendo realizada de forma virtual, devido às restrições por causa do coronavírus, a romaria pela passagem do conselheiro do sertão, teve a presença dos fiéis no largo e interior da Capela do Socorro, participando ativamente da celebração eucarística.
Juraci Coelho, romeiro do Piauí, veio de bicicleta, em grupo com 18 pessoas. “Me sinto maravilhosamente bem, feliz, graças a Deus. Rezei pela vida de cada um, pela saúde, pela paz, pelo mundo”, informou o romeiro.
Fonte: Thaís Cândido