Salesianos celebram os 30 anos de presença da Igreja na Mongólia

Segunda, 18 Julho 2022 15:46 Escrito por  Agência Info Salesiana
Os Salesianos que se encontram na Mongólia celebraram, junto com a pequena realidade eclesial do país, o 30º aniversário da presença da Igreja católica na nação.

 

Em um país de missão como a Mongólia - onde há cerca de 1300 católicos entre uma população de mais de 3 milhões de pessoas - lembrar as próprias raízes e unir forças com todos os atores da evangelização são duas ações fundamentais para poder continuar a semear a mensagem do Evangelho.

 

Foi em julho de 1992, após a queda do regime comunista, que a Igreja pôde voltar ao país: os primeiros missionários enviados, os padres Wenceslao Padilla, Gilbert Sales e Robert Goessens, pertenciam à Congregação do Imaculado Coração de Maria.

 

No dia 9 de julho, dom Alfred Xuereb, núncio apostólico na Coreia do Sul e na Mongólia, seu secretário, o prefeito apostólico de Ulan Bator e cardeal eleito Giorgio Marengo, todos os missionários da Mongólia – inclusive os salesianos - e o padre Gilbert Sales, que foi especialmente das Filipinas para o evento, além de alguns amigos mongóis, reuniram-se em volta do túmulo de dom Wenceslao Padilla: foi ele o responsável pela Missão "Sui Iuris", desde 1992, antes de se tornar o 1º prefeito apostólico de Ulan Bator até sua morte em 2018.

 

O núncio apostólico abençoou o novo altar ao lado do túmulo de dom Padilla e celebrou a santa missa, mas foi dom Marengo que partilhou algumas informações sobre a missão da Igreja no país e o que a mesma está realizando, dizendo que todos juntos constroem o sonho do falecido dom Padilla, "que hoje ficará feliz, do céu, ao ver-nos reunidos em seu redor, amando humildemente e servindo a nossa querida Mongólia".

 

A celebração principal ocorreu no domingo, 10 de julho. Logo cedo, muitos paroquianos chegaram à catedral, vindos de muitos lugares (alguns de mais de 400 km de distância), levando comida e bebida para a festa. Ao chegar, alguns começaram a cozinhar ao redor da área.

 

Às 10h, diversos sacerdotes foram convidados a ouvir confissões dos diversos participantes, enquanto a catedral se enchia de pessoas: convidados, visitantes, muitos líderes de diferentes religiões.

 

Durante a solene eucaristia, o núncio expressou uma mensagem de gratidão a Deus e aos pioneiros e missionários que ainda vivem e trabalham para a missão da Igreja na Mongolia. Suas palavras de gratidão também foram estendidas ao governo local, ao povo, aos fiéis e a todos os amigos de dentro e fora do país que acompanham esta missão de várias maneiras, factualmente ou com orações.

 

"A missão começou há 30 anos: foi há muito tempo, mas para Deus é como se fosse ontem... A missão segue, embora com muitos desafios e mudanças, sempre com esperança, fé, sacrifício e testemunho", comentou o padre Andrew Tin Nguyen, um Salesiano de Dom Bosco originário do Vietnã e ativo em Dar Khan.

 

A presença salesiana na Mongólia foi confiada aos cuidados da Inspetoria Vietnamita São João Bosco (VIE), e foi iniciada em 2001, com uma escola técnica e um oratório, abertos na capital, Ulan Bator.

 

Em 2004, foi iniciada uma paróquia com oratório em Dar Khan, na região centro-norte do país. Por fim, desde 2016, eles também assumiram o cuidado pastoral da missão em Shuwuu, não muito longe da capital.

 

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Quarta, 26 Junho 2024 17:52

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Salesianos celebram os 30 anos de presença da Igreja na Mongólia

Segunda, 18 Julho 2022 15:46 Escrito por  Agência Info Salesiana
Os Salesianos que se encontram na Mongólia celebraram, junto com a pequena realidade eclesial do país, o 30º aniversário da presença da Igreja católica na nação.

 

Em um país de missão como a Mongólia - onde há cerca de 1300 católicos entre uma população de mais de 3 milhões de pessoas - lembrar as próprias raízes e unir forças com todos os atores da evangelização são duas ações fundamentais para poder continuar a semear a mensagem do Evangelho.

 

Foi em julho de 1992, após a queda do regime comunista, que a Igreja pôde voltar ao país: os primeiros missionários enviados, os padres Wenceslao Padilla, Gilbert Sales e Robert Goessens, pertenciam à Congregação do Imaculado Coração de Maria.

 

No dia 9 de julho, dom Alfred Xuereb, núncio apostólico na Coreia do Sul e na Mongólia, seu secretário, o prefeito apostólico de Ulan Bator e cardeal eleito Giorgio Marengo, todos os missionários da Mongólia – inclusive os salesianos - e o padre Gilbert Sales, que foi especialmente das Filipinas para o evento, além de alguns amigos mongóis, reuniram-se em volta do túmulo de dom Wenceslao Padilla: foi ele o responsável pela Missão "Sui Iuris", desde 1992, antes de se tornar o 1º prefeito apostólico de Ulan Bator até sua morte em 2018.

 

O núncio apostólico abençoou o novo altar ao lado do túmulo de dom Padilla e celebrou a santa missa, mas foi dom Marengo que partilhou algumas informações sobre a missão da Igreja no país e o que a mesma está realizando, dizendo que todos juntos constroem o sonho do falecido dom Padilla, "que hoje ficará feliz, do céu, ao ver-nos reunidos em seu redor, amando humildemente e servindo a nossa querida Mongólia".

 

A celebração principal ocorreu no domingo, 10 de julho. Logo cedo, muitos paroquianos chegaram à catedral, vindos de muitos lugares (alguns de mais de 400 km de distância), levando comida e bebida para a festa. Ao chegar, alguns começaram a cozinhar ao redor da área.

 

Às 10h, diversos sacerdotes foram convidados a ouvir confissões dos diversos participantes, enquanto a catedral se enchia de pessoas: convidados, visitantes, muitos líderes de diferentes religiões.

 

Durante a solene eucaristia, o núncio expressou uma mensagem de gratidão a Deus e aos pioneiros e missionários que ainda vivem e trabalham para a missão da Igreja na Mongolia. Suas palavras de gratidão também foram estendidas ao governo local, ao povo, aos fiéis e a todos os amigos de dentro e fora do país que acompanham esta missão de várias maneiras, factualmente ou com orações.

 

"A missão começou há 30 anos: foi há muito tempo, mas para Deus é como se fosse ontem... A missão segue, embora com muitos desafios e mudanças, sempre com esperança, fé, sacrifício e testemunho", comentou o padre Andrew Tin Nguyen, um Salesiano de Dom Bosco originário do Vietnã e ativo em Dar Khan.

 

A presença salesiana na Mongólia foi confiada aos cuidados da Inspetoria Vietnamita São João Bosco (VIE), e foi iniciada em 2001, com uma escola técnica e um oratório, abertos na capital, Ulan Bator.

 

Em 2004, foi iniciada uma paróquia com oratório em Dar Khan, na região centro-norte do país. Por fim, desde 2016, eles também assumiram o cuidado pastoral da missão em Shuwuu, não muito longe da capital.

 

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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