O evento teve como objetivo celebrar e fazer memória do Documento de Santarém o qual, há 50 anos, em 1972, traçou linhas pastorais importantes para a missão da Igreja na Amazônia: a encarnação na realidade e a evangelização libertadora e ajudou a assumir os novos caminhos nascidos no Concílio Vaticano II e latino-americanizados em Medellín em 1968.
De acordo com dom Mário Antônio da Silva, 2º vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, arcebispo de Cuiabá e membro da Diretoria da REPAM-Brasil, “com esta celebração a Igreja Católica pretende assumir o compromisso de caminhar juntos, de ser Igreja sinodal, e responder aos desafios de hoje como pastores próximos do rebanho e interpelados pelas periferias existenciais e geográficas”.
O Encontro reuniu cerca de 100 pessoas como cardeais, bispos, presbíteros, religiosos, religiosas, leigos e leigas que atuam no bioma amazônico, entre eles, o arcebispo de Manaus e presidente da Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CNBB) e recentemente nomeado cardeal pelo Papa Francisco, dom Leonardo Ulrich Steiner, o arcebispo de Huancayo, Peru, presidente da Conferência Eclesial da Amazônia e da Rede Eclesial Pan-Amazônica, cardeal Pedro Barreto, a presidente da Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil, irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, mad, e a liderança indígena, Alessandra Munduruku, entre outros.