O documento “A identidade da escola católica para uma cultura do diálogo” traz diretrizes mais detalhadas e atualizadas sobre o valor da identidade católica das instituições escolares na Igreja.
Segundo a introdução do documento, esta é uma temática que tem sido levantada com frequência. Foi abordada, por exemplo, no Congresso Mundial “Educar hoje e amanhã: uma paixão que se renova”, realizado em 2015 em Castel Gandolfo. Também tem sido motivo de preocupação nas últimas plenárias da congregação. O organismo vaticano também tem recebido casos de conflitos e recursos causados pelas diversas interpretações do conceito tradicional de identidade católica das instituições escolares.
Diante dos desafios, essa nova instrução vem fornecer critérios apropriados à realidade atual, em continuidade com critérios anteriores que continuam válidos. “Além disso, como afirmou o Papa Francisco, ‘não podemos ter uma cultura do diálogo se não tivermos identidade’”, ressalta o texto.
Contribuição ao campo educativo
A proposta da congregação é que esta instrução seja um contributo a todos os que trabalham no campo educativo-escolar. São critérios gerais, a serem atualizados nos diversos contextos das Igrejas locais, segundo o princípio de subsidiariedade e de caminho sinodal, de acordo com as diversas competências institucionais.
O documento é dividido em três capítulos. O primeiro aborda a presença da Igreja no mundo escolar no contexto geral de sua missão evangelizadora. O segundo traz os diversos sujeitos que trabalham no mundo escolar. A parte final se dedica a alguns pontos críticos que podem surgir ao integrar todos os diversos aspectos da educação escolar na vida concreta da Igreja.
A Congregação destaca que o documento não é um tratado geral nem completo, mas uma ferramenta para ajudar a esclarecer alguns aspectos atuais. Mais ainda: busca prevenir conflitos e divisões no setor da educação.
