O rap reúne ritmo e poesia (rhythm and poetry) e chegou na vida de Antônio ainda na infância, quando seu pai ouvia artistas como Gabriel, o Pensador. “Cresci ouvindo rap com meu pai e meus irmãos. E mais tarde também com meus amigos. Fui me interessando, pesquisando o assunto e veio a vontade de compor. Até que em 2013 fiz a minha primeira música, gravei, divulguei nas redes sociais e não parei mais”, conta o rapper macaense, hoje com 17 anos.
A divulgação deu certo e resultou na criação do grupo Família Free Rap, do qual faz parte até hoje. Imerso no universo do rap em Macaé, Antônio diz que a cidade é um celeiro de bons artistas deste estilo. Além de estudar e estar sempre presente nesses locais de cultura rap, o jovem é beat maker e produtor. “Faço os instrumentais e deixo disponíveis para quem se interessar em criar letras para essas bases rítmicas (beats). Então faço a produção, gravo e edito o áudio para esses artistas. Quero a música também para o meu futuro. Pretendo fazer curso técnico de sonorização, engenharia de som, gravação, masterização, e continuar vendendo beats”, afirma.
A ideia de fazer um rap com o tema da Campanha da Fraternidade surgiu de um convite do professor Junior Guzzo, da equipe da Pastoral Escolar, que viu no aluno um potencial para envolver os jovens na questão proposta pela CF. “Quando recebi o convite, a letra nasceu logo. Para mim, está sendo muito bom usar minha arte em uma campanha que faz o bem, que tem uma importância social e uma grande dimensão, como a Campanha da Fraternidade”, diz o jovem.
Segundo Rastaman, esse olhar para o outro é a marca principal da escola salesiana. “O INSG Castelo não se prende apenas ao conteúdo das disciplinas, mas valoriza muito a parte humana. Aqui a gente estuda as disciplinas, mas também tem o lado humano. Não somos tratados como robôs. Esse é o diferencial”, conclui o aluno da Rede.
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