Educar é preciso

Quinta, 14 Novembro 2013 11:45 Escrito por 
Navegando pelas propostas  dos partidos políticos e  das organizações sociais e religiosas, encontramos uma unanimidade: educação é prioridade! Contudo, constatamos  que a escolha dessa prioridade, em muitos países, não gerou mudanças significativas para a vida das pessoas. A disponibilização dos assim chamados “bens de consumo” cresce cada vez mais e sempre acompanhada de inteligente e sedutora publicidade. O consumo e sua indústria publicitária oferecem tudo para que a pessoa possa saciar sua sede de felicidade. Entre tantas explicações, encontramos neste binômio “educação-consumismo” uma janela para enxergar/entender a contradição social em que vivemos. A prioridade educacional que não consegue ser traduzida em oferta concreta de sentido de vida acaba sendo apenas um produto a mais na diversificada e criativa prateleira dos “bens de consumo”. Muitas vezes, desejamos também identificar educação de qualidade com educação cara, reforçando, mais uma vez, que consumir esta educação gera status social. Os grandes educadores da história, entre os quais incluímos Dom Bosco com muita propriedade , apostaram na educação como uma importante estratégia de promoção, de evolução, de libertação e de felicidade. Neste sentido, podemos perceber que faltam em tantas comunidades educativas o prazer e a alegria de estudar. Estudar torna-se uma “tarefa” árdua, penosa e chata. Por outro lado, o horário de recreio e o horário de término das aulas são amplamente festejados e curtidos. Ciente dessa situação, a proposta salesiana de educação sempre valorizou o pátio e todas as demais atividades em que a aprendizagem seja algo prazeroso: o teatro, a banda, a fanfarra, a dança, a música, a poesia, o esporte! E mais: o protagonismo da educação fica por conta da comunidade, lugar onde todas as relações de desenvolvimento acontecem de modo natural e recíproco. Se na sala de aula privilegia-se a razão, nos demais ambientes podem ser valorizados a convivência, a solidariedade, a alegria e o entusiasmo de viver! Sem essa complementaridade entre razão, carinho, fé e fraternidade, nenhuma proposta educativa, por mais priorizada que seja, pode alcançar a mente e o coração humano. A felicidade continua morando ao lado! A vida, sendo um presente de Deus, pode se transformada por esta proposta educativa, como diria Dom Bosco, em um belo presente que cada educando pode oferecer ao Pai Criador!  
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Última modificação em Quinta, 14 Novembro 2013 11:48

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Navegando pelas propostas  dos partidos políticos e  das organizações sociais e religiosas, encontramos uma unanimidade: educação é prioridade! Contudo, constatamos  que a escolha dessa prioridade, em muitos países, não gerou mudanças significativas para a vida das pessoas. A disponibilização dos assim chamados “bens de consumo” cresce cada vez mais e sempre acompanhada de inteligente e sedutora publicidade. O consumo e sua indústria publicitária oferecem tudo para que a pessoa possa saciar sua sede de felicidade. Entre tantas explicações, encontramos neste binômio “educação-consumismo” uma janela para enxergar/entender a contradição social em que vivemos. A prioridade educacional que não consegue ser traduzida em oferta concreta de sentido de vida acaba sendo apenas um produto a mais na diversificada e criativa prateleira dos “bens de consumo”. Muitas vezes, desejamos também identificar educação de qualidade com educação cara, reforçando, mais uma vez, que consumir esta educação gera status social. Os grandes educadores da história, entre os quais incluímos Dom Bosco com muita propriedade , apostaram na educação como uma importante estratégia de promoção, de evolução, de libertação e de felicidade. Neste sentido, podemos perceber que faltam em tantas comunidades educativas o prazer e a alegria de estudar. Estudar torna-se uma “tarefa” árdua, penosa e chata. Por outro lado, o horário de recreio e o horário de término das aulas são amplamente festejados e curtidos. Ciente dessa situação, a proposta salesiana de educação sempre valorizou o pátio e todas as demais atividades em que a aprendizagem seja algo prazeroso: o teatro, a banda, a fanfarra, a dança, a música, a poesia, o esporte! E mais: o protagonismo da educação fica por conta da comunidade, lugar onde todas as relações de desenvolvimento acontecem de modo natural e recíproco. Se na sala de aula privilegia-se a razão, nos demais ambientes podem ser valorizados a convivência, a solidariedade, a alegria e o entusiasmo de viver! Sem essa complementaridade entre razão, carinho, fé e fraternidade, nenhuma proposta educativa, por mais priorizada que seja, pode alcançar a mente e o coração humano. A felicidade continua morando ao lado! A vida, sendo um presente de Deus, pode se transformada por esta proposta educativa, como diria Dom Bosco, em um belo presente que cada educando pode oferecer ao Pai Criador!  
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