Nos desígnios de Deus, Jesus Cristo, para expressar sua radicalidade humana, assumiu a condição de filho de Maria.
O mistério do Natal recorda anualmente essa escolha de Deus: entrou no seio da humanidade pelas vias do amor de sua Mãe.
Neste ano em que celebramos o nascimento de nosso Fundador e Pai, seria impossível falar dele sem a natural ligação com o amor materno.
A experiência materna de Mamãe Margarida ofereceu a Dom Bosco todos os ingredientes afetivos integradores de sua exuberante personalidade.
Foi muito natural, também, para Dom Bosco sentir a importância de Maria, mãe e mestra em sua vida e em sua missão. O refrão “foi Ela quem tudo fez” expressa a naturalidade dessa presença maternal.
A escolha de Maria Auxiliadora como padroeira de sua Família indica os elementos básicos de sua espiritualidade: Ela é rainha, mãe e mestra. Como rainha sabe que tem o poder – o amor. Como mãe oferece o colo e como mestra ensina a caminhar.
Nessa sociedade moderna, tão carente de referências sólidas e afetivas, Maria Auxiliadora continua sendo indispensável. Maria Auxiliadora continuará inspirando, instruindo e acolhendo as inúmeras gerações de filhos e filhas que participam da missão salesiana.