O ideal missionário salesiano: juntos na missão permanente

Sexta, 13 Outubro 2017 12:49 Escrito por 
Outubro é o Mês das Missões, um período para intensificar as iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias. Nós, filhos e filhas de Dom Bosco, também haurimos dele esta vocação missionária, que tem suas raízes na sua educação cristã. Por isso neste mês rezamos para que os Centros de Formação Profissional continuem a ser escolas de desenvolvimento e humanismo cristão no mundo do trabalho.  

Um dia o Mestre disse aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Os seguidores de Jesus sempre levaram muito a sério essa ordem e, ao longo dos tempos, procuraram levar o Evangelho a todo mundo. No tempo do renascimento, com os “grandes descobrimentos”, sentiu-se novamente reacender no coração dos cristãos o desejo missionário de levar a Boa Nova aos povos “descobertos”. Nesta época destacaram-se grandes missionários. Cito apenas alguns: Francisco Xavier, Mateo Ricci, Roberto Nobili, Bartolomeu de las Casas e José de Anchieta. Não entro aqui no mérito se algumas atitudes desses missionários e dos “conquistadores” foram ou não evangélicas! Foi um trabalho feito com muito amor a Cristo, à sua Igreja e com um zelo ardente por parte de muitos deles.

Na Europa, foi crescendo o conhecimento dessa evangelização a ponto do próprio Papa tomar este trabalho para si. Assim, em 1622 nascia a Congregação de Propaganda Fide, um órgão oficial para a propagação da fé, que tinha como objetivo conhecer e discutir o conjunto dos problemas relativos à propagação da fé em todo o mundo, prestando contas e ao mesmo tempo exercendo vigilância sobre as missões destinadas a pregar o Evangelho e a doutrina católica.

Francisco de Sales estava por dentro de tudo o que acontecia no mundo da sua época. Lia as crônicas e “façanhas” dos grandes missionários de então. Sabia do trabalho evangelizador feito pelos jesuítas no Brasil. Existem vários textos dele que falam disso. Por isso, ele mesmo sempre sentiu um grande desejo de ser missionário, quer no Oriente, quer na América, quer em outros países europeus. Quando jovem padre, foi um grande missionário, convertendo milhares de calvinistas na região do Chablais, próximo a Genebra, na outra margem do lago Leman. Foi um trabalho muito duro, a resistência era muito grande. Mas ele empregou um método que o ajudou muito na realização da sua missão: o “método salesiano”. Apostolado de contato, inspirando-se em Jesus, fazendo-se amar, amando.

Dom Bosco, séculos depois deles, sentiu também arder no seu coração esse ideal missionário. E por isso foi estudando e pesquisando o globo terrestre, para depois enviar seus filhos e filhas como missionários e missionárias, chegando incialmente à América, como sabemos e como está descrito nas páginas deste Boletim. Fazendo isso naquela época, ele dava seu apoio incondicional a todas as iniciativas missionárias que a Igreja vinha realizando. Para ele uma congregação religiosa deveria se envolver no apostolado das missões estrangeiras.

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus”, disse o Papa Francisco. É por isso que o verdadeiro cristão sente sempre o desejo de ser não somente discípulo, mas missionário também, pois estamos todos juntos em missão permanente. 

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O ideal missionário salesiano: juntos na missão permanente

Sexta, 13 Outubro 2017 12:49 Escrito por 
Outubro é o Mês das Missões, um período para intensificar as iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias. Nós, filhos e filhas de Dom Bosco, também haurimos dele esta vocação missionária, que tem suas raízes na sua educação cristã. Por isso neste mês rezamos para que os Centros de Formação Profissional continuem a ser escolas de desenvolvimento e humanismo cristão no mundo do trabalho.  

Um dia o Mestre disse aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Os seguidores de Jesus sempre levaram muito a sério essa ordem e, ao longo dos tempos, procuraram levar o Evangelho a todo mundo. No tempo do renascimento, com os “grandes descobrimentos”, sentiu-se novamente reacender no coração dos cristãos o desejo missionário de levar a Boa Nova aos povos “descobertos”. Nesta época destacaram-se grandes missionários. Cito apenas alguns: Francisco Xavier, Mateo Ricci, Roberto Nobili, Bartolomeu de las Casas e José de Anchieta. Não entro aqui no mérito se algumas atitudes desses missionários e dos “conquistadores” foram ou não evangélicas! Foi um trabalho feito com muito amor a Cristo, à sua Igreja e com um zelo ardente por parte de muitos deles.

Na Europa, foi crescendo o conhecimento dessa evangelização a ponto do próprio Papa tomar este trabalho para si. Assim, em 1622 nascia a Congregação de Propaganda Fide, um órgão oficial para a propagação da fé, que tinha como objetivo conhecer e discutir o conjunto dos problemas relativos à propagação da fé em todo o mundo, prestando contas e ao mesmo tempo exercendo vigilância sobre as missões destinadas a pregar o Evangelho e a doutrina católica.

Francisco de Sales estava por dentro de tudo o que acontecia no mundo da sua época. Lia as crônicas e “façanhas” dos grandes missionários de então. Sabia do trabalho evangelizador feito pelos jesuítas no Brasil. Existem vários textos dele que falam disso. Por isso, ele mesmo sempre sentiu um grande desejo de ser missionário, quer no Oriente, quer na América, quer em outros países europeus. Quando jovem padre, foi um grande missionário, convertendo milhares de calvinistas na região do Chablais, próximo a Genebra, na outra margem do lago Leman. Foi um trabalho muito duro, a resistência era muito grande. Mas ele empregou um método que o ajudou muito na realização da sua missão: o “método salesiano”. Apostolado de contato, inspirando-se em Jesus, fazendo-se amar, amando.

Dom Bosco, séculos depois deles, sentiu também arder no seu coração esse ideal missionário. E por isso foi estudando e pesquisando o globo terrestre, para depois enviar seus filhos e filhas como missionários e missionárias, chegando incialmente à América, como sabemos e como está descrito nas páginas deste Boletim. Fazendo isso naquela época, ele dava seu apoio incondicional a todas as iniciativas missionárias que a Igreja vinha realizando. Para ele uma congregação religiosa deveria se envolver no apostolado das missões estrangeiras.

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus”, disse o Papa Francisco. É por isso que o verdadeiro cristão sente sempre o desejo de ser não somente discípulo, mas missionário também, pois estamos todos juntos em missão permanente. 

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