Milhares de pessoas buscaram, apavoradas, abrigo na Missão Salesiana de Gumbo, a oito quilômetros do centro de Juba, Sudão do Sul, entre domingo e segunda-feira, 10 e 11 de julho, devido à retomada dos confrontos armados. Atualmente a missão acolhe um número enorme de pessoas: entre 5000 a 8.000 por dia, sendo que à noite  uma grande parte volta só para dormir. E precisam de tudo: comida, água, gêneros de primeira necessidade.

A solidariedade “não é um sentimento de vaga compaixão (.…), é a firme e perseverante determinação de empenhar-se pelo bem comum, ou seja, pelo de todos e de cada um, porque todos somos realmente responsáveis por todos”, escreveu São João Paulo II, na Encíclica ‘Sollicitudo Rei Socialis’. Hoje, a solidariedade tem nomes. Em Santo Domingo, República Dominicana, será construída a “Árvore da Esperança”: é uma iniciativa baseada na solidariedade que tem por finalidade ajudar diferentes ONGs que trabalham pelo bem de pessoas necessitadas. O objetivo da ONG salesiana, beneficiaria da iniciativa, é sustentar o “verão educativo” para 2.000 meninos/adolescentes, da rede “Muchachos y Muchachas con Dom Bosco”.

As explosões de violência iniciadas em 7 de julho, na Capital do Sudão do Sul, Juba, terminaram (ou, quem sabe, foram apenas suspensas no dia 11 de julho, com o cessar fogo. A partir de 12 de julho, muitos cidadãos estrangeiros, graças à assistência diplomática dos seus respectivos países, começaram a deixar o país. As estradas estão aparentemente abertas e os veículos começam a se mover novamente pela cidade, que porém, está deserta, com hospitais, escolas, fábricas, negócios… fechados.

Quase 100.000) crianças educadas para os seus direitos, por meio de 907 clubes e cursos nas escolas; 13.900 menores beneficiados com educação complementar; 1571 reintroduzidos nos ciclos escolares após o abandono; 1.144 tirados do trabalho; e 1473 meninos de rua acompanhados na reinserção social; 172 casamentos precoces impedidos: são apenas alguns dos números da primeira fase (2012-2016) do projeto CREAM (‘Child Rights Education and Action Movement’ – Movimento de Ação e Educação aos Direitos das Crianças/Adolescentes), promovido pelo Departamento para o Desenvolvimento da Inspetoria de Bangalore (BREADS – Bangalore Rural Education And Development Society).