“O principal desafio é conciliar o direito ao desenvolvimento com a tutela dos povos e territórios indígenas”, sugeriu o Pontífice, falando ao grupo. “E isto fica ainda mais evidente quanto atividades econômicas interferem com as culturas indígenas e sua relação ancestral com a terra”.
Segundo Francisco, para garantir uma colaboração pacífica e sem conflitos entre governos e povos indígenas, deve prevalecer ‘o direito ao consenso prévio e informado’, assegurado na Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas.
Outro aspecto relevante para o Pontífice é o reconhecimento das comunidades autóctones como componente da população que deve ser ‘incluída’ e não apenas ‘considerada’. “Os indígenas devem ser valorizados e consultados; ter plena participação, local e nacionalmente”.
Neste sentido, o Papa afirmou que o IFAD pode contribuir com financiamentos e competência, pois “um desenvolvimento tecnológico e econômico que não deixa um mundo melhor e uma qualidade de vida integralmente superior não se pode considerar progresso”. (Enc. Laudato si, 194).
Enfim, o Pontífice deu a sua benção aos integrantes do grupo, estendendo-a às suas comunidades.
Fonte: Rádio Vaticana