Na Libéria, os fiéis da Igreja têm cada vez mais consciência da própria dignidade de povo chamado a um sacerdócio santo, escolhido e destinado a oferecer o sacrifício espiritual agradável a Deus (cf. 1Pt 2,4ss); consciência de ser estirpe real que se reúne para crescer e pôr-se a serviço. Não por acaso, a Conferência Episcopal Liberiana dedicou sua Assembleia Plenária 2017 ao tema “O papel dos Leigos na Igreja e na Sociedade, à luz da ‘Christifideles Laici’ de João Paulo II”.
A dedicação desse templo é um exemplo disso: a precedente construção se havia completado em 1997 e tinha sido dedicada pelo precedente Arcebispo de Monróvia, Dom Michael K. Francis. Entretanto, já em 2003, ele começou a pensar em dispor de um espaço bem mais amplo para os fiéis. Foi com a nomeação do P. Raphael Ariboman, jovem salesiano ordenado sacerdote em 2013, que foi possível realizar a proposta. Todos debitam à sua capacidade de motivar, à sua determinação e dedicação o haver-se completado o projeto com sucesso em menos de ano e meio. A mais se fizeram os escritórios de atendimento paroquial e a Capela para a Adoração, espaços esses que faltavam.
A Comunidades Paroquial nasceu como pequeno grupo de oração, em 1991, logo depois que fora entregue aos Salesianos um pequeno terreno, no bairro de New Matadi Sinkor, em Monróvia, figurando inicialmente como Centro Pastoral, da Paróquia São José. O título “Santos Inocentes” foi proposto para recordar as tantas crianças que são mortas ou suportaram as consequências da Guerra Civil, na Libéria.
Graças à animação dos Salesianos que ali vieram servindo, o Centro Pastoral tornou-se oficialmente Paróquia, em 2000. Entre os grandes sucessos da Paróquia está certamente também a fundação, em 2003, de uma Escola (elementar, média e colegial) intitulada a Maria Auxiliadora.