Josè Vandor, nascido na Hungria de família de camponeses, entrou para o noviciado salesiano em 2 de agosto de 1927. Em 1932 foi à Itália para os estudos teológicos. Mudou o próprio sobrenome, passando de ‘Wech’ para ‘Vandor’, que significa ‘peregrino’. Em 1936, foi ordenado sacerdote e partiu como missionário para as Grandes Antilhas, no Caribe.
Por causa do repentino fechamento das obras que dirigia, serviu a Congregação em diferentes localidades, transcorrendo por fim os últimos 25 anos em Santa Clara (1954-1979). Em 1958, durante a batalha de Santa Clara, extremo apêndice militar da revolução cubana (terminada em 1° de janeiro de 1959 com a vitória castrista), arriscou a própria vida oferecendo-se como mediador para concordar a trégua. Graças a ele, inúmeras vidas foram salvas.
Sofreu por diversas doenças (tuberculose pulmonar, hepatite, artrose...), mas sem se lamentar. Morreu em 8 de outubro de 1979.
As multíplas iniciativas pastorais e educativas fazem dele um modelo de sacerdote para um tempo que a Igreja define como ‘de nova evangelização’. Os fiéis apreciavam nele o pároco zeloso, o confessor mais que procurado. Era o doente que – esquecido se si – visitava os demais doentes.
Sua vida salesiana, transcorrida em condições difíceis, agravadas a partir dos anos 60, por uma crescente oposição à Igreja cubana, continua sinal para a população de Cuba, onde a fama de santidade persiste e é viva, especialmente na diocese de Santa Clara.
Fonte: Info ANS