Em diálogo com o primeiro Salesiano liberiano

Terça, 17 Janeiro 2017 13:47 Escrito por  Info ANS
O padre Blamoh Harris, primeiro Salesiano da Libéria, visitou no início de janeiro a Comunidade salesiana de Thornleigh, na Inglaterra. Isso propiciou um comovente encontro com alguns missionários salesianos que serviram na Libéria, além de uma entrevista, aos cuidados da Secretaria de Comunicação da Inspetoria da Grã-Bretanha (‘Salesian Link’).

Fale-nos sobre  Ashaiman, Gana, onde serviu por 11 anos.

A área é rica de desafios e as pessoas vivem em grave estado de pobreza. Em linha com o carisma salesiano, a Escola Profissional Dom Bosco oferece educação e formação profissional aos jovens de ambos os sexos, preparando-os para o trabalho em empresas locais. A oferta formativa compreende mecânica automobilística, contabilidade, habilidades com informática para trabalhos de secretaria e cálculo, inclusive possibilitando aos alunos ingressar na universidade. Os salesianos atuam também com o programa “Don Bosco Reach Out”, que apoia os ex-alunos diplomados da Escola a criarem suas microempresas. Nestes anos a escola passou de 350 para 720 alunos.

 

Sua nova missão será conduzir uma Paróquia com cerca de 800 famílias em Ondo (Nigéria)?

A Paróquia tem um grande centro juvenil e muitas atividades para jovens. Há um grupo de catequistas e diversos grupos de liturgia que montam o tema para todo o ano, nos âmbitos da Liturgia e da Espiritualidade.

 

Quais são os desafios para a Inspetoria África Ocidental Anglófona (AFW)?

Na Libéria, como em Serra Leoa, o povo tinha apenas começado a reconstruir sua própria vida depois da guerra, quando chegou o ebola. É difícil responder às pessoas que viram suas famílias destruídas, e tentar explicar tudo isso em relação a um Deus amável. Mas creio que o fato de terem visto a presença da Igreja entre eles, tanto no sofrimento quanto na dor, seja o elemento mais importante.

Além disso, durante a guerra, muitas crianças foram obrigadas ou induzidas a pegar em armas. Agora que estão crescendo, como salesianos nós as acompanhamos para que superem esse aspecto do seu passado. O projeto “Reconciliação por meio do Esporte” mostrou-se uma abordagem válida nesse sentido.

Agora, depois da crise do ebola, as coisas estão começando a melhorar; mas a pobreza permanece. E para o povo, às vezes, ao enfrentar as exigências básicas da vida, é difícil encontrar um equilíbrio espiritual.

 

Fonte: Info ANS

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Última modificação em Quarta, 18 Janeiro 2017 09:02

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Em diálogo com o primeiro Salesiano liberiano

Terça, 17 Janeiro 2017 13:47 Escrito por  Info ANS
O padre Blamoh Harris, primeiro Salesiano da Libéria, visitou no início de janeiro a Comunidade salesiana de Thornleigh, na Inglaterra. Isso propiciou um comovente encontro com alguns missionários salesianos que serviram na Libéria, além de uma entrevista, aos cuidados da Secretaria de Comunicação da Inspetoria da Grã-Bretanha (‘Salesian Link’).

Fale-nos sobre  Ashaiman, Gana, onde serviu por 11 anos.

A área é rica de desafios e as pessoas vivem em grave estado de pobreza. Em linha com o carisma salesiano, a Escola Profissional Dom Bosco oferece educação e formação profissional aos jovens de ambos os sexos, preparando-os para o trabalho em empresas locais. A oferta formativa compreende mecânica automobilística, contabilidade, habilidades com informática para trabalhos de secretaria e cálculo, inclusive possibilitando aos alunos ingressar na universidade. Os salesianos atuam também com o programa “Don Bosco Reach Out”, que apoia os ex-alunos diplomados da Escola a criarem suas microempresas. Nestes anos a escola passou de 350 para 720 alunos.

 

Sua nova missão será conduzir uma Paróquia com cerca de 800 famílias em Ondo (Nigéria)?

A Paróquia tem um grande centro juvenil e muitas atividades para jovens. Há um grupo de catequistas e diversos grupos de liturgia que montam o tema para todo o ano, nos âmbitos da Liturgia e da Espiritualidade.

 

Quais são os desafios para a Inspetoria África Ocidental Anglófona (AFW)?

Na Libéria, como em Serra Leoa, o povo tinha apenas começado a reconstruir sua própria vida depois da guerra, quando chegou o ebola. É difícil responder às pessoas que viram suas famílias destruídas, e tentar explicar tudo isso em relação a um Deus amável. Mas creio que o fato de terem visto a presença da Igreja entre eles, tanto no sofrimento quanto na dor, seja o elemento mais importante.

Além disso, durante a guerra, muitas crianças foram obrigadas ou induzidas a pegar em armas. Agora que estão crescendo, como salesianos nós as acompanhamos para que superem esse aspecto do seu passado. O projeto “Reconciliação por meio do Esporte” mostrou-se uma abordagem válida nesse sentido.

Agora, depois da crise do ebola, as coisas estão começando a melhorar; mas a pobreza permanece. E para o povo, às vezes, ao enfrentar as exigências básicas da vida, é difícil encontrar um equilíbrio espiritual.

 

Fonte: Info ANS

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