“Soldados-mirins”: a chaga oculta que faz a Colômbia sofrer

Quarta, 13 Julho 2016 12:19 Escrito por  InfoANS
“Soldados-mirins”: a chaga oculta que faz a Colômbia sofrer InfoANS
"A Colômbia é o único país da América com presença de soldados-mirins”, escreveu ‘El Heraldo’. Em uma reportagem da Sputniknews diz-se de maneira taxativa: “Crianças-soldados: a chaga oculta da Colômbia”. Para os Salesianos, trata-se realmente de uma chaga, porque são os destinatários e a razão do seu trabalho pastoral. Os Salesianos da ‘Ciudad Don Bosco’ entregam suas vidas para salvá-las. “Ciudad Don Bosco foi criada há 50 anos em uma das zonas mais elevadas da cidade, no bairro Aures, com mais de meia dezena de projetos de proteção e prevenção para crianças e jovens em situação de risco”.

Alberto López, do Departamento de Comunicação da Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, foi a Medellín, Colômbia, para realizar um documentário sobre o trabalho dos Salesianos com as crianças que abandonaram os grupos armados e sabem o que querem fazer da própria vida e o que pensam do processo de paz.

 

De acordo com os “Princípios de Paris”, o soldado-mirim “é menor de 18 anos, vinculado a uma força armada ou a um grupo armado, incluindo meninos e meninas, utilizados como combatentes, cozinheiros, carregadores, espiões ou para fins sexuais”.

 

A viagem de “Misiones Salesianas” visa conhecer de perto essa “chaga aberta”, que faz a sociedade sofrer e chorar: “Aqui começam uns dias intensos para conhecer e transmitir testemunhos, situações; e o trabalho dos Salesianos em favor da paz na Colômbia, escreve Alberto López. Aqui começa uma viagem que nos surpreenderá.

 

“Quando vais a alguns lugares realmente carentes", continua López, "sem água potável, sem eletricidade, nada mais do que em algumas horas por dia, com menores que, por sorte, comem uma vez por dia..., e vês a alegria e o otimismo dos missionários: então tomas consciência do que é realmente importante e de quanto há por fazer; mas,  sobretudo, compreendes que não há mal no mundo que não possa ser curado pelo amor”.

 

Escrevendo sobre estes soldados-mirins, continua: “Contudo, o que se comprovou é que, apesar de tudo o que passaram, há neles um grande coração, cheio de sonhos infantis, de objetivos que estão ao alcance de suas mãos, ainda que muitos não o tenham percebido”.

 

Estas crianças são, realmente, o melhor termômetro do processo de paz vivido no país.

 

InfoANS

 

 

 

 

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Última modificação em Quarta, 13 Julho 2016 17:33

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Quarta, 13 Julho 2016 12:19 Escrito por  InfoANS
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"A Colômbia é o único país da América com presença de soldados-mirins”, escreveu ‘El Heraldo’. Em uma reportagem da Sputniknews diz-se de maneira taxativa: “Crianças-soldados: a chaga oculta da Colômbia”. Para os Salesianos, trata-se realmente de uma chaga, porque são os destinatários e a razão do seu trabalho pastoral. Os Salesianos da ‘Ciudad Don Bosco’ entregam suas vidas para salvá-las. “Ciudad Don Bosco foi criada há 50 anos em uma das zonas mais elevadas da cidade, no bairro Aures, com mais de meia dezena de projetos de proteção e prevenção para crianças e jovens em situação de risco”.

Alberto López, do Departamento de Comunicação da Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, foi a Medellín, Colômbia, para realizar um documentário sobre o trabalho dos Salesianos com as crianças que abandonaram os grupos armados e sabem o que querem fazer da própria vida e o que pensam do processo de paz.

 

De acordo com os “Princípios de Paris”, o soldado-mirim “é menor de 18 anos, vinculado a uma força armada ou a um grupo armado, incluindo meninos e meninas, utilizados como combatentes, cozinheiros, carregadores, espiões ou para fins sexuais”.

 

A viagem de “Misiones Salesianas” visa conhecer de perto essa “chaga aberta”, que faz a sociedade sofrer e chorar: “Aqui começam uns dias intensos para conhecer e transmitir testemunhos, situações; e o trabalho dos Salesianos em favor da paz na Colômbia, escreve Alberto López. Aqui começa uma viagem que nos surpreenderá.

 

“Quando vais a alguns lugares realmente carentes", continua López, "sem água potável, sem eletricidade, nada mais do que em algumas horas por dia, com menores que, por sorte, comem uma vez por dia..., e vês a alegria e o otimismo dos missionários: então tomas consciência do que é realmente importante e de quanto há por fazer; mas,  sobretudo, compreendes que não há mal no mundo que não possa ser curado pelo amor”.

 

Escrevendo sobre estes soldados-mirins, continua: “Contudo, o que se comprovou é que, apesar de tudo o que passaram, há neles um grande coração, cheio de sonhos infantis, de objetivos que estão ao alcance de suas mãos, ainda que muitos não o tenham percebido”.

 

Estas crianças são, realmente, o melhor termômetro do processo de paz vivido no país.

 

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