“Segundo a programação, na segunda-feira, 11 de julho, deveríamos estar começando a última semana da ‘Colônia de férias'. Mas a situação não permite. Por isso, hoje decidimos fechar o oratório, para não pôr em risco a segurança dos jovens", comentam os religiosos. "A situação está se degenerando... Estamos nas mãos do Senhor e sob a piedade dos que decidem. Passará esta dificuldade? Como? Quando? Não sabemos. Sabemos apenas que temos um cálice amargo para beber... Muito amargo!”
O contexto é de desolação e desalento. Os Salesianos, entretanto, continuam ativos e decididos a fazer o possível pelos seus rapazes: “Apesar da guerra, estamos organizando, em Aleppo, com as igrejas locais, o ‘Dia da Juventude’, que se realizará em 29 e 30 de julho, simultaneamente à JMJ 2016 Cracóvia. É uma mensagem forte de esperança para todo o mundo. Um grito que sobe de todos os jovens da cidade: ‘Nós somos gente de paz! Queremos a paz!”.
“Paradoxo misterioso e maravilhoso” de que falou recentemente também dom Antoine Audo, SJ, à guia da Diocese Caldeia, de Aleppo: “Por um lado, nos sentimos como que desfeitos por tudo que vem acontecendo. Por outro, há tantos que nesta mesma situação se encontram para celebrar os Sacramentos, para rezar, para partilhar com todos um espírito de esperança e de misericórdia”.
“Rezem por nós!, concluem os Salesianos. É que dias muito duros são esperados ”.