Os Símbolos da JMJ tocaram profundamente muitos corações. Muitos jovens resgatam a alegria de ser cristãos católicos. Voltaram a se engajar em suas comunidades e se colocaram como discípulos e missionários de Jesus Cristo.
A Pastoral Juvenil no Brasil ganhou força porque à medida que os Símbolos peregrinavam, os responsáveis diocesanos pela juventude e lideranças juvenis se reuniam para preparar a sua acolhida. Jovens e adultos não mediram esforços para organizar uma das maiores festas já realizadas no mundo juvenil do país. Bendito seja Deus.
O Setor Diocesano de Juventude se organizava cada vez mais e as diversas expressões juvenis se reuniam em torno dos Símbolos para viver a unidade na diversidade.
Os milagres foram acontecendo. Quando os Símbolos chegaram às prisões, mesmo não cabendo na porta de entrada, os jovens prisioneiros os acolheram pelo telhado. O importante não era por onde os Símbolos iriam entrar: o mais importante era poder tocar e rezar diante da Cruz de Cristo que nos liberta. Os testemunhos e o desejo de muitos jovens presos eram de mudar de vida e sair da prisão. Bendito seja Deus.
Milagres também aconteceram quando a Cruz passou pelos leitos dos hospitais resgatando a cura de muitas pessoas. Foram tantas pessoas que, ao tocarem na Cruz, se refizeram na esperança de vencer as doenças e de reacender a chama que estava quase apagando, pois haviam pensado que Deus havia esquecido deles. Bendito seja Deus.
Milagres aconteceram nos centros de dependentes químicos, quando muitos jovens, ali diante da Cruz, faziam promessa ao Senhor da Vida para largar as drogas e nascerem novamente em uma vida nova. Bendito seja Deus.
Muitos milagres aconteceram quando, nas ruas das cidades e lugarejos, os Símbolos arrastavam multidões e todos queriam rezar diante da Cruz de Cristo. Cada uma daquelas pessoas fazia os seus pedidos e agradecimentos. Muitos jovens que se declaravam ateus não resistiram à luz da Cruz de Cristo e foram atraídos para Ele. Bendito seja Deus.
Foram tantas graças alcançadas que muitas dioceses do Brasil fizeram réplicas da Cruz que continuam peregrinando em milhares de comunidades, pois ao redor da Cruz a Fé não se apaga.
Dou esse testemunho pois com os meus olhos pude contemplar milhares de cenas em que os jovens abraçavam a Cruz como se tivessem abraçando o próprio Cristo. O meu coração saltava de alegria. Eram noites acordadas, como no Paraguai, onde, em 10 dias, percorremos inúmeras paróquias e dormíamos no carro que transportava a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora. Agradeço a Deus e à CNBB por terem me confiado essa grande missão e dado o presente de organizar essa peregrinação.
Nesta sexta feira dia 20 de maio, os Símbolos da JMJ chegam em Cracóvia, na Polônia, onde se realizará a próxima Jornada Mundial da Juventude. Muitos jovens irão viver os mesmos sentimentos que a juventude brasileira sentiu.
Quero convidar a todos para estarmos em sintonia com nossas orações com as juventude de Cracóvia e ao mesmo tempo, nesse ano da Misericórdia, pedir a Deus que continue nos dando um coração misericordioso.
Padre Antonio Ramos do Prado (P. Toninho), assessor Nacional da Comissão para a Juventude da CNBB