Olá, eu sou Victor Arruda. Sou filho de pai Recife e de mãe Olinda. Nasci e me criei por estas terras sempre quentes no clima e no carinho do povo. Sou servidor público, amante de frevo, padre de casamento matuto, Papai Noel de fim de ano. Na folia, sou palhaço, alemão, duende, gari, passista colorido. Amo Carnaval, São João, cultura popular, história, casario colonial e igrejas barrocas. Amo viajar. Amo fazer amigos por onde passo. Amo a vida, esse milagre de Deus.
A maior parte da minha vida comunitária foi na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Várzea, onde trabalhei na catequese, no acolitado, na equipe de leitores, no grupo de ministros extraordinários da Sagrada Comunhão e também com as Exéquias. Hoje, morando em outro bairro, participo das capelas próximas a minha casa, auxiliando na equipe de leitores da Capela de Nossa Senhora dos Aflitos.
Contudo, é da Várzea que carrego as melhores lembranças e experiências de vida cristã. Foi lá, por exemplo, que conheci e estreitei laços com as irmãs Filhas de Maria Auxiliadora, que foram e são muito importantes na minha caminhada de vida! Sou filho de fevereiro com muito orgulho. Faço aniversário no dia 24 desse mês maravilhoso. Este ano, resolvi inovar na comemoração. Botar o bloco na rua e chamar o povo para festejarmos e celebrarmos juntos a vida. Assim, fundei em 19 de fevereiro a Troça Carnavalesca Mista Esqueci seu Presente! Ela foi inspirada naquela paródia dos parabéns que sempre cantávamos na “tiração” de onda desde a infância:
Parabéns pra você
Eu só vim pra comer
Esqueci seu presente
Nunca mais vou trazer
Mas eu queria mais dessa “Troça”. Fiz questão de que o evento também fosse solidário. No convite enviado a todos os amigos, familiares e conhecidos, pedi duas coisas: a presença e a solidariedade de todos. Para tanto, pedi que financeiramente colaborassem com a Obra de Defesa da Infância Pobre (ODIP), obra social das FMA existente em Gravatá e que só conheci graças a minha amiga-irmã Leonora, que neste ano, passou a fazer parte desta comunidade. O valor arrecadado será repassado para a direção da obra.
Conheci assim o importantíssimo trabalho da ODIP com mais de 300 crianças e jovens, um trabalho bonito e extenso com oficinas de panificação, costura, artes, dança, esportes e formação humana e religiosa. Um trabalho desses merecia, claro, todo apoio possível. Ainda tive a alegria da presença, no desfile, de irmã Leonora e irmã Vera, representando a Obra.
E assim a TCM Esqueci seu Presente desfilou pela primeira vez pelas ruas do Recife Antigo: ao som de muito frevo da Orquestra Henrique Dias, com muitos passistas que compareceram e com a alegria de todos que vieram se juntar para cantar e dançar o dom vida que vem de Deus! O primeiro de muitos desfiles que virão!