O Santo Rito, presidido pelo padre Sylvain Ducange, inspetor do Haiti, reuniu Salesianos de Dom Bosco e Filhas de Maria Auxiliadora da área metropolitana, junto com os pós-noviços, aspirantes, pré-noviços, dirigentes e professores das OPEB, além de alunos e diversos dependentes da enorme Obra ENAM.
Padre Jean Sylvain Jeannot, vigário inspetorial, fez a homilia, depois de simbolicamente espargir as pétalas de uma flor onde estão sepultados os restos mortais dos alunos das OPEB: “Como esta flor se desfolhou para honrar os nossos queridos mortos, assim Deus se fez pobre para nos enriquecer". disse o salesiano. "Se o Haiti, depois de seis anos, ainda sofre as consequências do terremoto, não significa que Deus nos tenha abandonado. Deus é Misericórdia. Foi Ele quem nos permitiu estar aqui hoje. E é Ele que nos ensina a melhor oração por todas as pessoas desaparecidas no trágico 12 de janeiro, especialmente pelos nossos caros. Nada, ninguém nos pode separar do Seu amor por nós”.
A celebração evocou a memória de numerosas lembranças: junto com a multidão dos alunos mortos sob a escola, foram também recordados o salesiano irmão, Hubert Sanon, e três salesianos em formação, mortos na ocasião.
Depois da Santa Missa, os Salesianos se dirigiram à Universidade Quisqueya, onde estão sepultados os jovens Salesianos. Ali, no interior de uma sala construída em memória dos alunos mortos na tragédia de 12 de janeiro, recitou-se o ofício de Laudes: a oração foi oferecida para todos os alunos universitários mortos no local, especialmente pelos estudantes salesianos: Wilfrid Atismé, Valsaint Vilbrun, Pierre Richard René.
Toda a manhã se envolveu e transcorreu em clima de recolhimento e reflexão profunda sobre a fragilidade da vida humana sobre a face da terra...