Francisco começou pelo Antigo Testamento, que prepara à revelação plena de Jesus. Ele explicou que, na Sagrada Escritura, o Senhor é apresentado como “Deus misericordioso”, nome através do qual revela a sua face e o seu coração.
Essa palavra – “O Senhor é misericordioso” evoca uma atitude de ternura, disse Francisco, como o comportamento de uma mãe com seus filhos. “A imagem que sugere é aquela de um Deus que se comove por nós como uma mãe quando toma o filho nos braços, querendo somente amar, proteger, ajudar, pronta a doar tudo, até a si mesma”.
Outra imagem que a Sagrada Escritura apresenta para Deus, explicou o Papa, é de piedade, ou seja, que tem compaixão e, na sua grandeza, se inclina aos frágeis e pobres, sempre pronto a acolher. Além disso, é lento na ira, ou seja, é paciente. E por fim, Deus se proclama grande no amor e na fidelidade, o que Francisco disse que é uma bela definição.
“Aqui está tudo. Porque Deus é grande e poderoso, mas esta grandeza e poder se desdobram em nos amar, nós assim tão pequenos, tão incapazes. A palavra ‘amor’ aqui utilizada indica o afeto, a graça, a bondade. Não é amor de telenovela…É amor que dá o primeiro passo, que não depende dos méritos humanos, mas de uma imensa gratuidade”.
O Santo Padre lembrou aos fiéis que Deus é fiel na sua misericórdia e uma presença sólida e estável, e essa é a certeza da fé. “Então, nesse Jubileu da Misericórdia, confiemo-nos totalmente a Ele e experimentemos a alegria de sermos amados por esse Deus misericordioso e piedoso, lento na ira e grande no amor e na fidelidade”.
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