O primeiro dia da assembleia foi dedicado à reflexão acerca do recente ‘Sínodo dos Bispos sobre o Papel da Família’. Depois da saudação inicial do presidente, padre Adolfo Nicolás SJ, falaram quatro delegados que participaram do Sínodo. O padre Baawobr, dos Missionários da África, disse ter ficado impressionado pelas numerosas sensibilidades e pelos tantos problemas levantados; e acrescentou que a convergência final sobre um documento de síntese “é um sinal que o Espírito de Jesus atuou e acompanhou a Assembleia”.
Para o padre Schroeder, dos Beneditinos de Santa Otília, o verdadeiro ponto nodal do Sínodo foi o desafio da globalização. “Como pode a Igreja conservar a sua unidade, como Igreja universal, perante a enorme diversidade cultural?”, perguntou-se, concluindo que “devemos encarnar os valores da nossa fé com mais profundidade nas nossas respectivas culturas”.
Segundo o Frei Cadorè, Dominicano, a “questão nodal” do Sínodo foi, para ele, a “eclesialidade”. E por meio de uma teologia da comunhão, segundo sustentou, da vida dos crentes, deveria transparecer a “boa notícia” do mistério pascal, valorizando as famílias como lugares de mediação até transformá-las nas primeiras “evangelizadoras”.
Frei Hervé, dos Pequenos Irmãos de Jesus, enfim, evocou alguns “pontos fortes” do Sínodo, indicados pelo Papa: repartir de Nazaré, assumir um olhar de misericórdia sobre cada uma das pessoas, mirar a uma Igreja plenamente sinodal, à importância do acompanhamento e de um olhar cada vez mais misericordioso.
Os trabalhos continuaram ao longo do dia 25 com a apresentação da relação do secretário geral, padre David Glanday, sobre o triênio 2012-2015.
Na manhã desta quinta-feira, 26, as atividades se abriram com um diálogo aberto ainda sobre os trabalhos do Sínodo, que desta vez envolveu o professor Manuel Arroba Condé, Claretiano, reitor do ‘Pontificium Institutum Utriusque Iuris’, da Pontifícia Universidade Lateranense; o padre Saulo Scarabattoli, pároco em Perúgia e capelão do Cárcere; e a professora Giuseppina de Simone, docente na Faculdade Teológica de Nápoles.
Pelo fim da manhã realizou-se a eleição do novo presidente. Os Superiores Gerais reunidos elegeram Frei Mauro Johri, ministro geral dos Frades Menores Capuchinhos. Posteriormente também será eleito o vice-presidente da USG.