Criado em 2010, o Prêmio Humanitário Lucienne Deschamps visa evidenciar organizações sem fins lucrativos e pessoas que se dedicam a melhorar a situação do povo haitiano. As FMA foram representadas por duas religiosas do conselho inspetorial, enquanto os Salesianos, pelo padre Sylvain Ducange, superior da Visitadoria, e Bv. padre Filipe Rinaldi.
Em seu discurso, o padre Ducange agradeceu à Fundação pela avaliação feita acerca do trabalho que os Salesianos e as FMA realizam no Haiti. Sublinhou que o prêmio foi atribuído em um momento significativo, concomitantemente com o 200° aniversário do nascimento de Dom Bosco. “Nesta noite", disse "não só os Salesianos do Haiti, mas toda a Congregação Salesiana está em festa, porque o prêmio se estende a todos os Salesianos do mundo. Este prêmio homenageia de maneira especial os pioneiros e as pioneiras da obra salesiana, no Haiti. Agradeço em nome de toda a Congregação à Fundação Lucienne Deschamps que desejou dar visibilidade ao trabalho que realizam os Salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora, no Haiti. Muito obrigado!”.
Salesianos no Haiti
Os Salesianos chegaram ao Haiti no dia 28 de maio de 1936. O padre Pierre Gimbert, ex-inspetor da Inspetoria da França-Lião, foi o primeiro diretor da obra salesiana no Haiti.
A história dos Salesianos no Haiti está presente no terceiro volume das “Memórias Biográficas”, onde se fala do profundo relacionamento de amizade entre Dom Bosco e o Ven. Nicolò Olivieri, sacerdote entregue ao resgate dos escravos do Norte da África. O padre Giovanni Battista Lemoyne, SDB, colhe no texto a ocasião para dizer quanto Dom Bosco queria que também seus Filhos Espirituais se dedicassem à salvação dos negros, especificando que no Brasil já o faziam. E o padre Lemoyne acrescenta depois que Dom Bosco dissera uma vez que nem o Haiti nem a Libéria ficariam esquecidos.
Hoje, a quase 80 anos da chegada à Nação, já são 76 salesianos, presentes em cinco inspetorias do Haiti.