No primeiro dos dois encontros, dom Alfredo Espinoza Mateus, SDB, bispo de Loja e presidente da Comissão Episcopal para a Educação e a Cultura, deu as boas-vindas ao Papa em nome de todos os sacerdotes e leigos que fazem parte do setor educativo no país. E afirmou: “Como Igreja não podemos deixar de educar e evangelizar: um nosso empenho para construir um país melhor”.
O Papa em seu discurso sublinhou que “Jesus não buscava ‘desdoutorar’; ao contrário, quer chegar ao coração do homem, a fim de que dê fruto... A parábola do semeador nos fala de cultivar, de custodiar… Hoje este convite se impõe a nós com força. Não como uma simples recomendação mas como uma exigência que advém do mal que fazemos e provocamos à Terra, por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela semeou. Crescemos pensando que éramos donos, dominadores”.
No dia seguinte, com os religiosos, o Papa enfatizou dizendo que toda a vida de religiosos, religiosas, diáconos, formandos e bispos deve votar-se à gratuidade: “Fomos objeto da gratuidade de Deus; se esquecermos isso, lentamente nos sentiremos ‘importantes’. E aí também lentamente nos afastaremos da gratuidade de Deus”.
O Papa Francisco pediu também que cuidassem da própria saúde, especialmente de ficar alertas para não cair em alguma doença perigosa: ‘o alzheimer espiritual’: “Não percais a memória, sobretudo a lembrança de onde fostes tirados”. A tal fim recordou um dos seus conselhos: “Não vos esqueçais da Fé que tinha a vossa Vovó, a vossa Mãe!”.
Em seguida reprisou os dois princípios a serem seguidos cotidianamente: renovar a gratidão por ter sido escolhidos “não perder a memória: evitar sentir-se importante”.
Saudando os religiosos, o Santo Padre pediu que rezassem por ele, porque também ele corre perigo de cair no ‘alzheimer espiritual’.