Papa com o mundo da Educação e da Vida Consagrada

Quinta, 09 Julho 2015 13:19 Escrito por  InfoANS
Nos dias 7 e 8 de julho, durante a sua visita ao Equador, o Papa Francisco manteve dois encontros: um com o mundo da cultura e da educação e outro com os religiosos do país. No primeiro sublinhou que “educar é dar amor, dar vida”; no segundo pediu a todos tornar visível a gratuidade de Deus: “Refazei todos os dias esse caminho de retorno à gratuidade com que Deus vos escolheu”.

No primeiro dos dois encontros, dom Alfredo Espinoza Mateus, SDB, bispo de Loja e presidente da Comissão Episcopal para a Educação e a Cultura, deu as boas-vindas ao Papa em nome de todos os sacerdotes e leigos que fazem parte do setor educativo no país. E afirmou: “Como Igreja não podemos deixar de educar e evangelizar: um nosso empenho para construir um país melhor”.

 

O Papa em seu discurso sublinhou que “Jesus não buscava ‘desdoutorar’; ao contrário, quer chegar ao coração do homem, a fim de que dê fruto... A parábola do semeador nos fala de cultivar, de custodiar…  Hoje este convite se impõe a nós com força. Não como uma simples recomendação mas como uma exigência que advém do mal que fazemos e provocamos à Terra, por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela semeou. Crescemos pensando que éramos donos, dominadores”.

 

No dia seguinte, com os religiosos, o Papa enfatizou dizendo que toda a vida de religiosos, religiosas, diáconos, formandos e bispos  deve votar-se à gratuidade: “Fomos objeto da gratuidade de Deus; se esquecermos isso, lentamente nos sentiremos ‘importantes’. E aí também lentamente nos afastaremos da gratuidade de Deus”.

 

O Papa Francisco pediu também que cuidassem da própria saúde, especialmente de ficar alertas para não cair em alguma doença perigosa: ‘o alzheimer espiritual’: “Não percais a memória, sobretudo a lembrança de onde fostes tirados”. A tal fim recordou um dos seus conselhos: “Não vos esqueçais da Fé que tinha a vossa Vovó, a vossa Mãe!”.

 

Em seguida reprisou os dois princípios a serem seguidos cotidianamente: renovar a gratidão por ter sido escolhidos “não perder a memória: evitar sentir-se importante”.

 

Saudando os religiosos, o Santo Padre pediu que rezassem por ele, porque também ele corre perigo de cair no ‘alzheimer espiritual’.

 

InfoANS

 

 

 

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Última modificação em Quinta, 27 Junho 2024 19:04

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Quinta, 09 Julho 2015 13:19 Escrito por  InfoANS
Nos dias 7 e 8 de julho, durante a sua visita ao Equador, o Papa Francisco manteve dois encontros: um com o mundo da cultura e da educação e outro com os religiosos do país. No primeiro sublinhou que “educar é dar amor, dar vida”; no segundo pediu a todos tornar visível a gratuidade de Deus: “Refazei todos os dias esse caminho de retorno à gratuidade com que Deus vos escolheu”.

No primeiro dos dois encontros, dom Alfredo Espinoza Mateus, SDB, bispo de Loja e presidente da Comissão Episcopal para a Educação e a Cultura, deu as boas-vindas ao Papa em nome de todos os sacerdotes e leigos que fazem parte do setor educativo no país. E afirmou: “Como Igreja não podemos deixar de educar e evangelizar: um nosso empenho para construir um país melhor”.

 

O Papa em seu discurso sublinhou que “Jesus não buscava ‘desdoutorar’; ao contrário, quer chegar ao coração do homem, a fim de que dê fruto... A parábola do semeador nos fala de cultivar, de custodiar…  Hoje este convite se impõe a nós com força. Não como uma simples recomendação mas como uma exigência que advém do mal que fazemos e provocamos à Terra, por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela semeou. Crescemos pensando que éramos donos, dominadores”.

 

No dia seguinte, com os religiosos, o Papa enfatizou dizendo que toda a vida de religiosos, religiosas, diáconos, formandos e bispos  deve votar-se à gratuidade: “Fomos objeto da gratuidade de Deus; se esquecermos isso, lentamente nos sentiremos ‘importantes’. E aí também lentamente nos afastaremos da gratuidade de Deus”.

 

O Papa Francisco pediu também que cuidassem da própria saúde, especialmente de ficar alertas para não cair em alguma doença perigosa: ‘o alzheimer espiritual’: “Não percais a memória, sobretudo a lembrança de onde fostes tirados”. A tal fim recordou um dos seus conselhos: “Não vos esqueçais da Fé que tinha a vossa Vovó, a vossa Mãe!”.

 

Em seguida reprisou os dois princípios a serem seguidos cotidianamente: renovar a gratidão por ter sido escolhidos “não perder a memória: evitar sentir-se importante”.

 

Saudando os religiosos, o Santo Padre pediu que rezassem por ele, porque também ele corre perigo de cair no ‘alzheimer espiritual’.

 

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