Papa chega à Bolívia e defende uma “cultura da memória”

Quinta, 09 Julho 2015 12:34 Escrito por  Rádio Vaticana/Vaticano News
O Papa pronunciou seu primeiro discurso em terras bolivianas no aeroporto de El Alto, no final da tarde desta quarta-feira, 8 de julho, na Capital da Bolívia. Após ser recebido pelo presidente Evo Moráles, ao se dirigir às milhares de pessoas presentes no aeroporto, Francisco voltou a falar sobre a cultura do descarte e da exclusão social: dois temas muito recorrentes nesta viagem à América do Sul. E acrescentou uma nova expressão: a “cultura da memória”.

 

Inclusão

 

A Bolívia tem dado passos importantes na inclusão de amplos setores na vida econômica, social e política do país, afirmou o Pontífice ao recordar que a Constituição reconhece os direitos dos indivíduos, das minorias, do meio ambiente, e instituições sensíveis a tais realidades.

“Tudo isto requer um espírito de cooperação dos cidadãos, de diálogo e participação dos indivíduos e dos atores sociais nas questões de interesse comum. O progresso integral dum povo inclui o crescimento em valores das pessoas e a convergência em ideais comuns que consigam unir vontades, sem excluir nem rejeitar ninguém”.

 

Vazio

 

O Papa advertiu para os perigos de crescimento que não leva em consideração o ser humano na sua condição integral. “Se o crescimento for apenas material, corre-se sempre o risco de voltar a criar novas diferenças, de a abundância de uns ser construída sobre a escassez de outros. Por isso, além da transparência institucional, a coesão social requer um esforço na educação dos cidadãos”.

Ao reiterar a opção preferencial e evangélica da Igreja pelos últimos, Francisco cunhou a expressão “cultura da memória”.

 

Cultura da Memória

 

“Custodiar aos que hoje são descartados por tantos interesses que colocam ao centro da vida econômica o deus dinheiro. E são descartadas as crianças e os jovens que são o futuro do país, e os idosos que são a memória. Por isso, temos que cuidar e protegê-los, porque são nosso futuro”.

 

E finalizou:

 

“A Igreja opta por gerar com este cuidado uma “cultura da memória” que garanta aos idosos não só a qualidade de vida nos seus últimos anos, assim como o calor e o carinho, como bem expressa a Constituição da Bolívia”. Clique aqui para ler a íntegra do discurso

 

Vaticano News/Rádio Vaticana

 

 

 

 

 

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Última modificação em Quinta, 09 Julho 2015 17:52

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Papa chega à Bolívia e defende uma “cultura da memória”

Quinta, 09 Julho 2015 12:34 Escrito por  Rádio Vaticana/Vaticano News
O Papa pronunciou seu primeiro discurso em terras bolivianas no aeroporto de El Alto, no final da tarde desta quarta-feira, 8 de julho, na Capital da Bolívia. Após ser recebido pelo presidente Evo Moráles, ao se dirigir às milhares de pessoas presentes no aeroporto, Francisco voltou a falar sobre a cultura do descarte e da exclusão social: dois temas muito recorrentes nesta viagem à América do Sul. E acrescentou uma nova expressão: a “cultura da memória”.

 

Inclusão

 

A Bolívia tem dado passos importantes na inclusão de amplos setores na vida econômica, social e política do país, afirmou o Pontífice ao recordar que a Constituição reconhece os direitos dos indivíduos, das minorias, do meio ambiente, e instituições sensíveis a tais realidades.

“Tudo isto requer um espírito de cooperação dos cidadãos, de diálogo e participação dos indivíduos e dos atores sociais nas questões de interesse comum. O progresso integral dum povo inclui o crescimento em valores das pessoas e a convergência em ideais comuns que consigam unir vontades, sem excluir nem rejeitar ninguém”.

 

Vazio

 

O Papa advertiu para os perigos de crescimento que não leva em consideração o ser humano na sua condição integral. “Se o crescimento for apenas material, corre-se sempre o risco de voltar a criar novas diferenças, de a abundância de uns ser construída sobre a escassez de outros. Por isso, além da transparência institucional, a coesão social requer um esforço na educação dos cidadãos”.

Ao reiterar a opção preferencial e evangélica da Igreja pelos últimos, Francisco cunhou a expressão “cultura da memória”.

 

Cultura da Memória

 

“Custodiar aos que hoje são descartados por tantos interesses que colocam ao centro da vida econômica o deus dinheiro. E são descartadas as crianças e os jovens que são o futuro do país, e os idosos que são a memória. Por isso, temos que cuidar e protegê-los, porque são nosso futuro”.

 

E finalizou:

 

“A Igreja opta por gerar com este cuidado uma “cultura da memória” que garanta aos idosos não só a qualidade de vida nos seus últimos anos, assim como o calor e o carinho, como bem expressa a Constituição da Bolívia”. Clique aqui para ler a íntegra do discurso

 

Vaticano News/Rádio Vaticana

 

 

 

 

 

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